RESUMO
Os conceitos atuais à respeito da degeneração lobar frontotemporal (DLFT) evoluíram rapidamente nos últimos anos. Coortes de pacientes com DLFT geneticamente determinada ampliaram nossos conhecimentos a cerca dos aspectos clínicos, de neuroimagem e demográficos relacionados a esta doença. Aqui nós reportamos o caso de uma paciente que recebeu o diagnóstico de demência frontotemporal em sua variante comportamental aos noventa anos de idade, por ocasião de uma internação hospitalar devido à queda da própria altura. Este caso reforça a ubiquidade desta entidade clínica, e pode contribuir para a conscientização quanto a esta possibilidade diagnóstica em demências de início tardio.
Palavras-chave:
demência frontotemporal; início muito tardio; demência; diagnóstico