RESUMO.
As doenças neurodegenerativas representam desafio significativo por seu impacto na estrutura cerebral, função e cognição. À medida que a expectativa de vida aumenta, a prevalência dessas doenças cresce rapidamente, resultando em substanciais encargos pessoais, familiares e sociais. Esforços têm sido feitos para otimizar os processos diagnósticos e terapêuticos, com foco principal na caracterização clínica, cognitiva e de imagem. No entanto, o surgimento de técnicas de estimulação cerebral não invasivas, especificamente a estimulação magnética transcraniana (EMT), oferece compreensão funcional e potencial diagnóstico únicos. A TMS permite a avaliação direta da função cerebral, fornecendo informações valiosas inacessíveis por outros métodos. Esta revisão teve como objetivo resumir a utilidade diagnóstica atual e potencial da EMT na investigação de doenças neurodegenerativas, destacando sua relevância para o campo da neurociência cognitiva. As conclusões aqui apresentadas contribuem para o crescente corpo de investigação centrado na melhoria da nossa compreensão e gestão dessas condições debilitantes, particularmente em regiões com recursos limitados e necessidade premente de abordagens inovadoras.
Palavras-chave:
Estimulação Magnética Transcraniana; Neurofisiologia; Biomarcadores; Doenças Neurodegenerativas; Esclerose Amiotrófica Lateral