RESUMO.
As quedas nas instituições de longa permanência para idosos apresentam uma elevada prevalência, contribuindo para a deterioração física e mental dos idosos institucionalizados.
Objetivo: Determinar a prevalência de quedas nos idosos institucionalizados com e sem declínio cognitivo; caracterizar as práticas e comportamentos dos idosos com e sem declínio cognitivo na gestão do risco de queda e relacionar com alguns fatores.
Métodos: Este estudo correlacional foi realizado numa amostra de 204 idosos institucionalizados (50% com declínio cognitivo).
Resultados: Os idosos com declínio (40,2%) caíram menos que os que não tem declínio (42,2%) cognitivo (p>0,05). As práticas e comportamentos de segurança são melhores nos idosos com declínio (p<0,05). O maior percentual de idosos com declínio que caem consomem benzodiazepinas (65,9%), o mesmo não se verificando com os idosos sem declínio (32,2%). Verificamos que 81,4% dos idosos sem declínio e 43,9% dos idosos com declínio que caem apresentam perfomance no Timed Up and Go Test superior a 12 segundos tendo as diferenças significado estatístico em ambos os grupos de idosos.
Conclusão: Os dados contribuem para um melhor conhecimento dos fatores de risco na génese da queda e das práticas e comportamentos dos idosos com e sem declínio para manterem a sua segurança no autocuidado e a acessibilidade.
Palavras-chave: enfermagem; acidentes por quedas; idosos; instituição de longa permanência para idosos; disfunção cognitiva