RESUMO
Organizações internacionais estimam que um novo diagnóstico de demência seja feito a cada três segundos.
Objetivos:
Explorar o conhecimento e as crenças da população adulta cubana com relação aos fatores de risco de demência e determinar as variáveis demográficas a eles relacionados mediante um estudo de seção transversal. Um levantamento transversal foi realizado com 1.004 cubanos.
Métodos:
A pesquisa mediu a importância atribuída à demência, o conhecimento sobre redução de risco e as ações para preveni-la. Regressão logística foi realizada para identificar variáveis associadas ao conhecimento.
Resultados:
Muitos entrevistados (47,5%) acreditam que a redução do risco de demência deve começar antes dos 40 anos. A estimulação cognitiva e as atividades físicas foram selecionadas com maior frequência. Ter mais de 48 anos, contato prévio com demência e formação universitária aumentaram a probabilidade de ter estilos de vida saudáveis.
Conclusões:
A exploração de variáveis demográficas permite predizer a probabilidade de conhecer ou ter crenças positivas em relação à demência. Variáveis demográficas devem ser contempladas nas estratégias de prevenção de demência na população cubana.
Palavras-chave:
demência; prevenção de doenças; conhecimento; comportamentos relacionados com a saúde; saúde pública; população cubana