RESUMO
A demência é uma doença crônica e neurodegenerativa, e a doença de Alzheimer (DA) é a mais prevalente.
Objetivo:
Descrever o monitoramento da farmacoterapia de pacientes inseridos no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Doença de Alzheimer (PCDTDA), Brasil.
Métodos:
Estudo descritivo, conduzido por meio de entrevistas em 2017. Foram incluídos pacientes com diagnóstico da doença de Alzheimer (DA) inseridos no PCDTDA. As variáveis foram idade; sexo; tempo de diagnóstico e farmacoterapia da DA; os parâmetros clínicos Mini-exame do estado mental (MEEM) e Clinical Dementia Rating (CDR); e farmacoterapia em uso.
Resultados:
O monitoramento de 143 pacientes foi avaliado. Considerando a exigência dos testes de rastreio para a inserção do paciente no PCDTDA, observou-se que todos os pacientes tinham pelo menos um escore no MEEM e no CDR na admissão no protocolo. Nenhum paciente foi submetido à primeira reavaliação da efetividade da farmacoterapia da DA e nem à reavaliação semestral.
Conclusão:
Apesar do PCDTDA ser a maior evidência do tratamento da DA, dados evidenciam falhas no monitoramento da efetividade da farmacoterapia da DA na dispensação.
Palavras-chave:
demência; monitoramento de medicamentos; protocolos clínicos; segurança do medicamento; segurança do paciente