Resumo
No segundo semestre de 2008, 37 idosos participaram de treino cognitivo de cinco sessões baseado na criação de imagens mentais e na alteração da auto-eficácia para tarefas de memória.
Objetivo:
Realizar a avaliação de seguimento, após 18 meses, com o intuito de detectar possível manutenção dos ganhos documentados no primeiro pós teste, a saber, em medidas de auto-eficácia e memória episódica; e avaliar o impacto de reforço de treino cognitivo, isto é, avaliar se ocorrem ganhos adicionais quando o treino é oferecido pela segunda vez aos mesmos participantes.
Métodos:
16 adultos mais velhos ou idosos aceitaram participar de cinco sessões de treino pela segunda vez. Os participantes foram avaliados com o Mini Exame do Estado Mental - MEEM, a Escala de Depressão Geriátrica - EDG, a Bateria Breve de Rastreio Cognitivo - BBRC (nomeação e memorização de 10 figuras, fluência verbal animais, Teste do Desenho do Relógio), o subteste História do Teste Comportamental de Memória de Rivermead - RBMT, o Questionário de Queixas de Memória - MAC-Q, os domínios Figura e História do Questionário de Auto-Eficácia para Memória - MSEQ, que foram utilizados na avaliação da eficácia da primeira intervenção.
Resultados:
O presente estudo documentou a manutenção dos efeitos gerados pelo treino original realizado em 2008, e possíveis ganhos adicionais em alguns aspectos da memória após a segunda intervenção.
Conclusões:
O reforço de treino cognitivo pode ajudar a manter a estabilidade do desempenho cognitivo na vida adulta e velhice.
Palavras-chave:
treino cognitivo; imagens mentais; metamemória; idosos