OBJETIVO:
a presente pesquisa teve como objetivo comparar o padrão cefalométrico de crianças com e sem obstrução adenoidiana.
MÉTODOS:
a amostra consistiu de 100 crianças, com idades entre 4 e 14 anos, de ambos os sexos, submetidas a exames cefalométricos para a avaliação de variáveis cefalométricas horizontais e verticais. A amostra também foi submetida à nasofibroendoscopia, por meio da qual o grau de obstrução adenoidiana foi objetivamente aferido.
RESULTADOS:
os pacientes avaliados demonstraram tendência ao crescimento vertical acentuado, ao perfil convexo e à retrusão mandibular. No entanto, não houve diferenças entre pacientes portadores e não portadores de obstrução, em relação a todas as variáveis cefalométricas. As correlações estabelecidas entre os parâmetros esqueléticos e os percentuais de hipertrofia foram baixas ou não significativas.
CONCLUSÕES:
os resultados sugerem que padrões faciais específicos, tais como Classe II e hiperdivergência, parecem não estar associados à hipertrofia adenoideana.
Respiração bucal; Diagnóstico; Má oclusão de Angle Classe II