RESUMO
Objetivo:
Avaliar a carga que os mini-implantes exercem em osso artificial, ao expandir o MARPE EX com três diferentes configurações de braços extensores.
Métodos:
Um dispositivo que simula o palato humano foi confeccionado e acoplado a uma máquina universal de ensaios, para a realização dos testes com os diferentes expansores MARPE (n=5): não ajustável/controle (expansor MARPE SL, Peclab) ou com braços extensores baixos, intermediários e altos (expansor MARPE EX, Peclab). Os expansores foram ativados manualmente até o momento que ocorreu a falha do dispositivo, registrando-se os valores máximos de carga. Também foram calculadas médias de carga para cada cinco ativações, até a vigésima ativação.
Resultados:
O modelo linear generalizado misto para medidas repetidas no tempo mostrou que houve aumento significativo da carga com ativações, para todos os expansores (p=0,0004). Até a vigésima ativação, o expansor com braços extensores baixos apresentou carga maior que os demais, enquanto o expansor com braços extensores altos apresentou carga menor que os demais (p<0,05). Não houve diferença significativa entre os expansores quanto ao número de ativações (p=0,0586), embora tenha havido uma tendência de menor número de ativações até a fratura para o expansor controle. Observou-se que, quanto mais alta a configuração, menor a força entregue pelos mini-implantes ao osso. O expansor controle forneceu magnitude de força semelhante ao expansor ajustável, quando posicionado na altura intermediária.
Conclusões:
A carga de ativação dos expansores MARPE é influenciada pelo tipo de design dos braços extensores, com configurações mais altas resultando em menor força aplicada pelos mini-implantes ao osso.
Palavras-chave:
Técnica MARPE; Expansão rápida da maxila em adultos; Tensões; Mini-implantes
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