Unveiling MRI-based structural phenotypes in temporomandibular joint osteoarthritis: implications for clinical practice and research

RESUMO

Introdução:

A osteoartrite (OA) é uma doença degenerativa progressiva caracterizada pela degradação gradual da cartilagem, remodelação do osso subcondral, sinovite e dor crônica. Essa condição afeta várias articulações grandes e pequenas, incluindo a articulação temporomandibular (ATM). No entanto, abordar a OA, particularmente na prevenção ou redução da progressão da doença, é um desafio devido à sua heterogeneidade de sua apresentação clínica e em exames de imagem. A literatura sugere cada vez mais que essa heterogeneidade envolve diferentes fenótipos ou subpopulações, discerníveis por variações na fisiopatologia e nas manifestações estruturais da doença. Mesmo dentro da ATM, esses fenótipos podem apresentar características clínicas, parâmetros laboratoriais, marcadores bioquímicos e critérios de imagem distintos. Pesquisas recentes propuseram a ressonância magnética como padrão de referência para OA da ATM, destacando sua concordância substancial com alterações histopatológicas. Os fenótipos baseados em ressonância magnética oferecem um caminho promissor para a compreensão da progressão da doença e da resposta ao tratamento, fornecendo potencialmente informações valiosas para o prognóstico e o planejamento do tratamento.

Objetivo:

Este artigo apresenta o ROAMES-TMJ (Rapid OsteoArthritis MRI Eligibility Score for TMJ) para avaliar a elegibilidade estrutural de indivíduos para inclusão em ensaios clínicos de OA de ATM.

Palavras-chave:
Ressonância magnética; Osteoartrite; Articulação temporomandibular; Disfunções temporomandibulares