RESUMO
Objetivo:
O objetivo do presente estudo foi testar a hipótese nula de que não existe diferença na abertura da sutura palatina mediana após a expansão rápida da maxila (ERM) usando os expansores Diferencial, tipo Hyrax e tipo Haas.
Métodos:
Radiografias oclusais de 52 pacientes (19 do sexo masculino e 33 do sexo feminino; idade média: 9,46 ? 1,20 anos) tratados com ERM foram divididas em três grupos, de acordo com o tipo de expansor usado: Diferencial (n = 17), tipo Hyrax (n = 21) e tipo Haas (n = 14). As variáveis avaliadas foram: A) distância entre os incisivos centrais superiores na borda incisal; B) distância entre os rebordos alveolares na sutura palatina mediana; C) abertura da sutura a 10 mm de distância da crista para posterior, na sutura palatina mediana; D) abertura da sutura a 20 mm da crista para posterior, na sutura palatina mediana; e E) abertura da sutura a 30 mm da crista para posterior, na sutura palatina mediana. Para verificar a normalidade das variáveis, utilizou-se o teste de Shapiro-Wilk. Para comparação intergrupos, usou-se a ANOVA com nível de significância de 5%.
Resultados:
Na região A, os grupos tipo Hyrax (4,66 mm) e Diferencial (4,87 mm) apresentaram uma abertura maior do que o grupo tipo Haas (3,43 mm). Nas regiões B e C, o Diferencial mostrou abertura significativamente maior do que o grupo tipo Haas. Na região D, uma abertura menor da sutura palatina mediana foi observada no grupo tipo Haas, comparado aos grupos tipo Hyrax e Diferencial.
Conclusões:
Os expansores Diferencial e tipo Hyrax produziram maiores efeitos esqueléticos imediatos, comparados ao tipo Haas, mas essas diferenças foram de aproximadamente 1 mm e podem não ser clinicamente significativas.
Palavras-chave:
Técnica de expansão palatina; Ortodontia interceptora; Má oclusão; Suturas