INTRODUÇÃO: atualmente no diagnóstico ortodôntico, além da análise cefalométrica lateral - que avalia os sentidos anteroposterior e vertical -, deve-se acrescentar a análise no sentido frontal, a qual propicia outra dimensão importante no espaço, a transversal. OBJETIVO: poucas são as amostras longitudinais publicadas utilizando telerradiografias frontais; portanto, o presente estudo cefalométrico teve o intuito de correlacionar as medidas transversais e verticais por meio da análise frontal de Ricketts-Faltin, em dois tempos radiográficos. MÉTODOS: a amostra constou de 45 crianças brasileiras, sendo 25 meninas e 20 meninos, todos apresentando dentição mista, com perfil harmonioso e sem nunca terem sido tratadas ortodonticamente e/ou ortopedicamente. A idade média inicial (T1) foi de 7,7 anos e a final (T2) de 13,3 anos. As medidas avaliadas foram: DTF, DTMx, DTN, DTII e DTMd (transversais); DVO e DVT (verticais). RESULTADOS: todas as medidas transversais estavam correlacionadas positivamente, em grau médio ou forte, entre si e com as medidas verticais; somente DTII estava correlacionada em grau fraco com essas medidas. CONCLUSÃO: concluiu-se que a face possui regiões interdependentes, e assim mantém-se mesmo com o crescimento.
Telerradiografia frontal; Estudo longitudinal; Correlação