Objetivo:
o objetivo do presente estudo foi avaliar o grau de percepção, de leigos, dentistas e ortodontistas, quanto à influência das inclinações do plano oclusal e dos desvios mandibulares na estética facial.
Métodos:
uma mulher com 5,88o de desvio do plano oclusal e 5,54mm de desvio mandibular foi selecionada. A partir de sua fotografia original, quatro novas imagens foram criadas, corrigindo os desvios e criando rostos e sorrisos mais simétricos. Os examinadores avaliaram as imagens por meio de um questionário, sendo realizadas análises qualitativas e quantitativas.
Resultados:
45 leigos, 27 dentistas e 31 ortodontistas preencheram os questionários. Todos os grupos foram capazes de perceber a assimetria, no entanto, os ortodontistas foram mais sensíveis, sendo capazes de perceber a assimetria de 4,32o de inclinação do plano oclusal e 4,155mm de desvio mandibular (p > 0,05). Os demais avaliadores perceberam a assimetria apenas a partir de 5,88o de desvio do plano oclusal e 5,54mm de desvio mandibular (p > 0,05).
Conclusão:
inclinações do plano oclusal e desvios mandibulares foram percebidos por todos os grupos, mas os ortodontistas apresentaram maior sensibilidade aos desvios.
Sorriso; Face; Estética; Assimetria facial; Fotografia