Resumo
Objetivo:
o objetivo desse estudo foi comparar as alterações cefalométricas em pacientes com má oclusão de Classe II, divisão 1, tratados com o aparelho Jones Jig ou com extrações dos primeiros pré-molares superiores.
Métodos:
a amostra consistiu de 88 telerradiografias laterais de 44 pacientes, que foram divididos em dois grupos. O Grupo 1 consistiu de 21 pacientes tratados com o aparelho Jones Jig, com idade inicial média de 12,88 ± 1,23 anos e idade final média de 17,18 ± 1,37 anos, com tempo médio de tratamento de 4,29 anos. O Grupo 2 compreendeu 23 pacientes tratados com extrações dos primeiros pré-molares superiores, com idade inicial média de 13,59 ± 1,91 anos, idade final média de 16,39 ± 1,97 anos, e tempo médio de tratamento de 2,8 anos. A comparação intergrupos das alterações dos tratamentos foi realizada pelos testes t e de Mann-Whitney.
Resultados:
a correção da Classe II no G2 (extrações dos primeiros pré-molares superiores) apresentou uma retrusão maxilar significativamente maior, redução da discrepância anteroposterior das bases apicais, menor aumento da altura facial anteroinferior e uma redução significativamente maior do trespasse horizontal do que no G1 (aparelho Jones Jig).
Conclusões:
o tratamento com extrações dos primeiros pré-molares superiores promoveu maior redução do trespasse horizontal, mas os dois protocolos de tratamento produziram alterações semelhantes no perfil tegumentar.
Palavras-chave:
Má oclusão Classe II de Angle; Aparelhos ortodônticos; Extração dentária