RESUMO
Objetivo:
O objetivo do presente estudo foi avaliar a espessura da cortical óssea zigomático-maxilar por meio de tomografia computadorizada em diferentes padrões esqueléticos.
Métodos:
Um total de 54 pacientes de ambos os sexos, divididos em três grupos, de acordo com o padrão esquelético vertical, foi avaliado quanto à espessura da cortical óssea na vertente anterior do processo zigomático da maxila, por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico. As medidas foram feitas a 2mm, 4mm, 6mm, 8mm e 10mm acima do ápice da raiz mesial do primeiro molar. O padrão esquelético vertical foi determinado pelo Ângulo do Plano Mandibular (FMA).
Resultados:
O padrão hiperdivergente apresentou o menor valor de espessura de cortical. No entanto, nenhum paciente do grupo hiperdivergente apresentou espessura cortical superior a 2mm e nenhum paciente do grupo hipodivergente apresentou espessura cortical inferior a 1mm. No entanto, a correlação entre a espessura da cortical e o ângulo do plano mandibular foi fraca e não significativa.
Conclusão:
Embora tenha havido uma maior prevalência de cortical espessa no grupo hipodivergente e cortical fina no grupo hiperdivergente, o padrão esquelético vertical não pode ser utilizado como determinante da espessura cortical zigomático-maxilar.
Palavras-chave:
Ortodontia; Procedimentos de ancoragem ortodôntica; Tomografia computadorizada de feixe cônico