RESUMO
Introdução:
a Classe III esquelética é considerada uma das más oclusões mais difíceis de se tratar. Em cerca de 40% dos pacientes afligidos por ela, a principal causa do problema é o retrognatismo maxilar e, na maioria desses pacientes, o tratamento ortopédico/cirúrgico inclui algum tipo de protração da maxila.
Objetivo:
o objetivo do presente relato de caso é descrever o método de tratamento de um paciente Classe III com discrepância esquelética e retrognatismo maxilar, usando elásticos intermaxilares e ancoragem esquelética superior e inferior.
Relato de caso:
paciente de 13 anos de idade, com retrognatismo maxilar e prognatismo mandibular, tratado com miniplacas inseridas bilateralmente. Duas miniplacas foram instaladas na região dos caninos inferiores, e outras duas miniplacas foram inseridas na região da crista infrazigomática maxilar. Elásticos intermaxilares de Classe III foram conectados às miniplacas.
Resultados:
após 8 meses de tratamento ortopédico, o ângulo ANB aumentou 4,1o e obteve-se sobressaliência e sobremordida ideais. O ângulo do plano mandibular aumentou 2,1o e o plano palatal girou 4,8o no sentido anti-horário.
Conclusão:
esse caso clínico demonstrou que o método de tratamento com ancoragem esquelética pode ser uma opção válida para pacientes com má oclusão de Classe III esquelética.
Palavras-chave:
Hipoplasia maxilar; Retrognatismo; Maxila retrognata; Aparelho ortodôntico funcional; Miniplacas ósseas.