Uma demanda funcional sobre o osso promove alterações na forma espacial da rede de osteócitos e seus prolongamentos, distribuídos uniformemente na estrutura mineralizada. A partir da deformação espacial captada, os osteócitos comandam a necessidade de adaptações estruturais, formando osso em novas áreas e reabsorvendo em outras, para que sejam atendidas as demandas funcionais. O endósteo e o periósteo são os verdadeiros efetores desses estímulos osteocíticos adaptativos, nas superfícies internas e externas. As alterações de forma, volume e posição dos ossos maxilares, nas correções esqueléticas da maxila e mandíbula, requerem uma ancoragem para que a remodelação óssea redefina a morfologia, a estética e as funções, a partir de deformações espaciais dirigidas por aparelhos. Verificar o grau de alterações na forma, volume e relações estruturais das áreas onde se fixaram os mini-implantes e as miniplacas poderá levar à classificação dos mini-implantes como dispositivos de ancoragem subabsoluta e as miniplacas, como de ancoragem absoluta.
Miniplacas; Mini-implantes; Osteócitos; Mecanotransdução; Periósteo; Ortopedia