RESUMO
Objetivo:
Avaliar a altura, a espessura e a densidade cortical do osso palatino em adultos com diferentes padrões faciais verticais, utilizando a tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC).
Métodos:
O presente estudo analisou 75 TCFCs de pacientes com idades entre 18 e 35 anos (45 homens e 30 mulheres). As TCFCs foram classificadas em três grupos, de acordo com seus padrões faciais: normodivergentes, hipodivergentes e hiperdivergentes, conforme determinado na radiografia cefalométrica lateral reconstruída das TCFCs. Altura, espessura e densidade cortical do osso palatino foram aferidas a 4, 8, 12, 16 e 20 mm para posterior do forame incisivo e a 3, 6 e 9 mm lateralmente à sutura transpalatina. Os testes ANOVA e post-hoc de Tukey foram utilizados para análise dos dados, com nível de significância de p< 0,05.
Resultados:
O padrão hipodivergente apresentou uma diferença significativa e a maior altura e espessura cortical do osso palatino, seguido pelos padrões hiperdivergente e normodivergente. Nenhuma diferença estatisticamente significativa foi encontrada nos valores mínimos e máximos da densidade cortical.
Conclusão:
O osso palatino é uma área anatomicamente favorável para instalar diferentes dispositivos de ancoragem temporária. Indivíduos com padrão facial vertical hipodivergente apresentam maior altura e espessura cortical do osso palatino, seguido do padrão hiperdivergente e finalmente do padrão normodivergente. Não foi encontrada qualquer diferença significativa na densidade cortical do osso palatino entre os três padrões faciais.
Palavras-chave:
Tomografia computadorizada feixe cônico; Procedimento de ancoragem ortodôntica; Palato