RESUMO
Introdução:
o diagnóstico do padrão craniofacial é fundamental em Ortodontia, visto que influencia tanto a decisão terapêutica quanto seu prognóstico. Capelozza Filho propôs um método subjetivo de classificação facial em cinco padrões: Padrão I, Padrão II, Padrão III, Face Longa e Face Curta.
Objetivo:
investigar o desempenho do método subjetivo de classificação do padrão facial, quando aplicado em adultos.
Métodos:
a amostra foi composta por 52 adultos de ambos os sexos. Fotografias frontal e lateral em repouso, frontal em sorriso e telerradiografia em norma lateral foram montadas em apresentação do PowerPoint® e levadas pessoalmente aos vinte examinadores. Para se avaliar o desempenho do método, foi analisada a reprodutibilidade por meio do teste Kappa e calculados os valores de acurácia, sensibilidade e valor preditivo positivo, para os quais adotou-se 70% como valor crítico. O padrão-ouro foi constituído pela classificação realizada pelo autor do método.
Resultados:
a reprodutibilidade foi considerada regular (Kappa 0,501) enquanto a acurácia, sensibilidade e valor preditivo positivo obtiveram resultados próximos; porém, abaixo de 70%.
Conclusão:
o método subjetivo de classificação facial precisa de aprimoramentos nos critérios morfológicos utilizados para discriminar os cinco padrões faciais.
Palavras-chave:
Ortodontia; Padrão facial; Diagnóstico Subjetivo