RESUMO
Objetivo:
O objetivo do presente estudo foi comparar a duração e os pré-requisitos de equipe de três métodos de orientação ao paciente, e seus efeitos sobre os índices de placa e de sangramento gengival.
Métodos:
Esse foi um estudo controlado aleatório cego em candidatos (n=90) a tratamento ortodôntico fixo, que foram divididos em um grupo controle (n=30) e dois grupos de estudo (n= 30 cada). O grupo controle recebeu material educacional impresso e foi orientado com informações verbais. Os grupos de estudo receberam treinamento em formato de vídeo ou treinamento hands-on sobre o tratamento com Ortodontia fixa e higiene bucal. O tempo necessário para cada um dos três tipos de treinamento foi registrado durante a visita inicial. A qualidade da higiene bucal foi avaliada por meio dos índices de placa e de sangramento gengival durante a visita inicial e na oitava semana de tratamento. As variáveis contínuas foram analisadas utilizando-se one-way ANOVA. Os testes HSD de Tukey e t de Student foram utilizados para comparações post-hoc (α?#8197;= 0,05), e o teste qui-quadrado foi utilizado para análise das variáveis categóricas.
Resultados:
O método de ensino convencional fracassou em manter os índices de placa e de sangramento gengival até a oitava semana de tratamento. Apesar de tanto o método de treinamento com vídeos e de treinamento hands-on demandarem um tempo considerável, eles conseguiram manter ambos os índices até a oitava semana. Quanto mais longa a orientação realizada, melhor foi a manutenção dos índices de placa e de sangramento gengival.
Conclusão:
Tanto o método de treinamento com vídeo quanto no formato hands-on obtiveram melhores resultados de higiene bucal, mas dependem do tempo e das limitações de equipe de cada ortodontista.
Palavras-chave:
Aparelho ortodôntico; Higiene bucal; Treinamento em saúde bucal