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A lírica do pelourinho 1 1 O artigo presente é a versão integral (com poucas modificações) de texto publicado na revista Piauí, n.62, novembro de 2011, "Francisco Alvim e a lírica do pelourinho".

Este artigo procura analisar a mudança operada no último livro de Francisco Alvim, O metro nenhum, em relação às obras anteriores, sobretudo Elefante, nos quais os poemas líricos não tratam diretamente do "sistema de nossos constrangimentos sociais" (Roberto Schwarz), de que se ocupam em geral os poemas mais crítico-realistas do autor. A análise se concentra sobretudo numa composição como "A mão que escreve", em que ambas as tendências estão perfeitamente fundidas. O que favorece essa fusão é também a autoanálise do intelectual ante a pesada herança moral e social legada pela escravidão.

Lírica; Realismo; Intelectual; Herança escravista


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