Acessibilidade / Reportar erro

O tempo no meio da noite:1 uma análise do tempo de Benjy e de Quentin em O som e a fúria de William Faulkner

A impressão de que o tempo flui no meio da noite é constante ao lermos O som e a fúria de William Faulkner, principalmente nos dois primeiros capítulos. O primeiro apresenta o ponto de vista de um deficiente mental, Benjy Compson, o qual não tem noção de tempo e narra passado e presente simultaneamente, o que leva o leitor a se sentir no escuro. O segundo apresenta a narrativa do ponto de vista de Quentin Compson, personagem que vive na escuridão do passado em um pessimismo que beira o niilismo. Com base nos conceitos de simultaneidade do filósofo Henri Bergson e de niilismo de Friedrich Nietzsche, discutiremos a questão do tempo para Faulkner.

O som e a fúria; Tempo; Narrativa; Simultaneidade; Niilismo


Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo Rua da Reitoria,109 - Cidade Universitária, 05508-900 São Paulo SP - Brasil, Tel: (55 11) 3091-1675/3091-1676, Fax: (55 11) 3091-4306 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: estudosavancados@usp.br