O texto, referenciando-se na Região Metropolitana de São Paulo, coloca um foco na questão ambiental urbana, onde o ambiente não consiste apenas em dinâmicas e processos naturais, mas inclui as relações entre estes e as dinâmicas e os processos sociais. Duas situações extremas expressam a questão: os assentamentos precários nas franjas periféricas junto aos mananciais e em áreas ambientalmente sensíveis e áreas centrais, consolidadas, que perdem população, mas têm potencial de adensamento. A partir desse ponto, são discutidos os projetos urbanos formulados para a área central do município de São Paulo, núcleo da Região Metropolitana. Evidencia-se, então, que a inserção da dimensão ambiental na questão urbana, de modo que não seja apenas retórica, traz à luz as próprias limitações das políticas urbanas.
Meio ambiente urbano; Desenho urbano; Conflitos socioambientais; Política urbana