O texto divide-se em duas partes. A primeira apresenta dados sobre o período escravocrata no Rio Grande do Sul, a estruturação das religiões afro-brasileiras (Batuque, Umbanda e Linha Cruzada) neste estado e o histórico e controvertido papel desempenhado no Rio Grande do Sul por um príncipe africano que aqui viveu do final do século XIX até 1935. A segunda parte analisa três aspectos particularmente importantes na atualidade dessas religiões neste estado: a presença de não-negros nas mesmas, a sua expansão transnacional para a Argentina e o Uruguai, e o estreitamento de relações com o poder político local..
Batuque; negro; relações raciais; Rio Grande do Sul; Brasil; religiões afro-brasileiras