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Avaliação de métodos de extração de proteínas para obtenção de concentrado protéico de folhas de mandioca

A folha de mandioca, resíduo gerado na colheita das raízes, caracteriza-se pelo alto teor de proteínas, vitaminas e minerais, no entanto sua utilização é reduzida devido ao alto teor de fibras e substâncias antinutricionais que podem ser removidas durante obtenção de concentrados proteicos. Neste contexto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar processos de extração de proteínas, visando ao aproveitamento das folhas de mandioca (Manihot esculenta Crantz) como alternativa proteica. Quatro métodos foram testados: 1) Coagulação de Proteínas por Abaixamento da Temperatura; 2) Extração por Precipitação Isoelétrica; 3) Solubilização das Proteínas; 4) Fermentação do Suco de Folhas Filtrado. Para a obtenção dos concentrados, avaliaram-se também a utilização de folhas frescas ou secas e a extração em uma ou duas etapas. A solubilização das proteínas (método 3) apresentou maior rendimento de extração, no entanto com concentrado de baixa qualidade. A fermentação do suco (método 4) produziu concentrados com mais qualidade e menores custos, e a precipitação isoelétrica (método 2) promoveu a obtenção de concentrados em menor tempo, sendo ambos com boas perspectivas de utilização. A utilização de duas etapas de extração não foi vantajosa ao processo e não houve diferença entre a utilização de folha seca ou fresca, sendo que a utilização de folhas frescas se apresenta como boa opção pela simplicidade do método.

aproveitamento; resíduo agrícola; extração de proteínas


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