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Influência da distância, geometria e número de estações de controle na qualidade de redes geodésicas locais para fins de georreferenciamento de imóveis rurais

A implantação de redes geodésicas locais para fins de georreferenciamento de imóveis rurais tornou-se uma obrigatoriedade após a publicação da Norma Técnica de Georreferenciamento pelo INCRA. Conforme essa norma, a distância máxima de linhas-base para receptores GNSSL1 é de 20 km. Além do comprimento da linha-base, a geometria e o número de estações geodésicas de controle são outros fatores a serem considerados na implantação de redes geodésicas. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi verificar a influência de comprimentos de linhas-base superiores ao limite normatizado de 20 km, da geometria e do número de estações de controle, na qualidade de redes geodésicas locais para fins de georreferenciamento e, também, demonstrar a importância da utilização de testes específicos na avaliação da solução das ambiguidades e na qualidade do ajustamento. Os resultados indicaram que o aumento do número de estações de controle melhorou a qualidade da rede, que a geometria não influenciou na qualidade e que o comprimento de linha-base sim; mas comprimentos superiores a 20 km não inviabilizaram a implantação, com receptor GPS L1, de rede geodésica local para fins de georreferenciamento. Também, que a utilização de diferentes testes estatísticos, tanto para a avaliação da solução das ambiguidades como para o ajustamento, permitiu maior clareza na análise dos resultados, possibilitando, inclusive, que observações não adequadas possam ser eliminadas.

GNSS; linha-base; Lei 10.267/2001


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