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Influências de duas concentrações de CO2 e da disponibilidade hídrica na cultura do feijão

Neste trabalho, analisaram-se respostas fisiológicas e fenológicas do feijoeiro cultivado sob alta [CO2] e estresse hídrico. O experimento foi realizado em Viçosa-MG, entre abril e julho de 2009, utilizando-se de câmaras de topo aberto equipadas com sistema de injeção de CO2. O estresse hídrico foi aplicado durante o período da floração à maturação. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, tendo nas parcelas plantas cultivadas em [CO2] a 700 ppm (F1) e [CO2] ambiente (F2), e nas subparcelas plantas sem (S1) e com estresse hídrico (S2). Os resultados foram submetidos à Anova e ao teste de Tukey (P < 0,05). Nas interações F1S1 e F1S2, a taxa fotossintética aumentou 59%, e a transpiração reduziu 12%. A massa de grãos, a temperatura foliar e a condutância estomática não diferiram significativamente a [CO2]. Por outro lado, a matéria seca apresentou incremento de 20% para (F1S1), e o uso eficiente da água aumentou em 90% para alta [CO2]. O potencial osmótico apresentou valores menores nas plantas sob estresse hídrico (F2S2 e F1S2) e naquelas sob CO2 no ar a 700 ppm (F1S1). Apesar do incremento na fotossíntese sob alta [CO2], a produtividade não aumentou.

fotossíntese; Phaseolus vulgaris L.; mudanças climáticas


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