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Efeitos da contrapressão sobre a relação vazão-pressão de tubogotejadores

RESUMO

Para o projeto e o manejo da irrigação por gotejamento, é necessário o conhecimento da relação entre vazão e pressão atuante sobre os emissores. Porém, o fenômeno da contrapressão, no caso do gotejamento subsuperficial, pode alterar as características hidráulicas dos emissores. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar a relação entre a vazão e a pressão de diferentes tubogotejadores em condições superficiais e subsuperficiais, e as possíveis diferenças no comportamento hidráulico dos emissores nessas duas condições. Foram utilizados nos ensaios quatro emissores: dois autocompensantes (D5000 e Hydro PCND) e dois não autocompensantes (TalDrip e Jardiline). A vazão destes foi obtida em condição atmosférica e submersa em água, em que os níveis de submersão representaram a contrapressão. Os ensaios foram realizados utilizando as pressões de entrada de 80; 100; 120 e 150 kPa para o tubo gotejador Hydro PCND e 25; 50; 100 e 150 kPa, para os demais, e contrapressões de 0,49; 1,47; 2,45; 4,41 e 6,37 kPa, com quatro repetições. Os emissores tiveram suas constantes de proporcionalidade e expoentes de descarga alterados em aplicação submersa. Emissores não autocompensantes tiveram seu expoente de descarga diminuído, enquanto nos autocompensantes, este aumentou. A vazão de emissores foi reduzida pelo efeito da contrapressão, em todas as pressões avaliadas.

expoente de descarga; constante de proporcionalidade; irrigação localizada

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