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Influência da estação do ano e da diluição no desenvolvimento da cocompostagem de dejetos de suínos e maravalha

O presente trabalho buscou estudar a influência de fatores relacionados ao manejo adequado dos dejetos de suínos (redução da diluição) e à sazonalidade, no desempenho da co-compostagem de dejetos de suínos com maravalha e na qualidade final dos compostos resultantes dos tratamentos. No primeiro estudo, foram utilizados dois tipos de dejetos de suínos: um diluído (2% Matéria Seca - MS), típico do manejo usualmente empregado no Brasil, e outro concentrado (6% MS). Os dejetos foram sendo incorporados à maravalha (6 L: 1 kg) no decorrer de 4 semanas. O desenvolvimento da compostagem foi acompanhado através dos monitoramentos das temperaturas no interior das pilhas e da emissão dos gases CO2 e CH4, durante 65 dias, incluindo o período da incorporação. Os resultados demonstraram que o dejeto diluído não fornece as condições mínimas para o desencadeamento do processo, não tendo sido observados o aquecimento da biomassa nem a respiração aeróbia ou anaeróbia dos microrganismos após o período de impregnação, resultando em um composto de baixa qualidade. No segundo estudo, no qual se avaliou a compostagem no inverno e no verão, durante 85 dias, constatou-se que a troca de calor com o ambiente tem influência na temperatura desenvolvida no interior das pilhas. As baixas temperaturas reduzem significativamente a atividade metanogênica na biomassa.

suinocultura; manejo de dejetos; composto; emissão de gases


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