RESUMO
Objetivo:
analisar o uso de pulseiras de identificação em recém-nascidos internados em uma maternidade pública com relação à segurança do paciente.
Método:
estudo descritivo, do tipo survey, realizado em uma maternidade pública de referência, por meio de observações e entrevistas. Incluíram-se 260 recém-nascidos.
Resultados:
evidenciou-se que 15,4% dos recém-nascidos estavam sem pulseiras de identificação e 18% das pulseiras tinham dados que não conferiam com os do prontuário. Verificou-se que 90,9% das pulseiras estavam de fácil acesso para checagem, porém, em 80,9% dos casos, a pulseira não foi checada antes dos procedimentos de enfermagem, e a mãe ou o responsável não foi orientado sobre uso da pulseira em 76,8% dos entrevistados.
Conclusão e implicações para a prática:
a equipe de enfermagem e os demais profissionais de saúde devem ser capacitados institucionalmente quanto à colocação e checagem diária das pulseiras, levando em consideração os protocolos e as recomendações internacionais a respeito da segurança do paciente.
Palavras-chave:
Sistemas de Identificação de Pacientes; Qualidade da Assistência à Saúde; Segurança do Paciente; Cuidados de Enfermagem; Neonatologia