RESUMO
Objetivo
identificar fatores que potencializam ou interferem no planejamento familiar em região de fronteira.
Método
pesquisa descritiva, de coorte, transversal e quantitativa, realizada com 280 puérperas, Paraná, Brasil. Para a coleta de dados, aplicou-se um instrumento estruturado com variáveis socioeconômicas, antecedentes obstétricos e planejamento familiar. Para análise, utilizou-se o teste de associação Qui-Quadrado ou o teste G complementado pela análise de resíduos ajustados, com nível de significância de 5% (p<0,05).
Resultados
idade inferior a 19 anos (66%), baixa renda (65,3%), escolaridade (62,6%), ausência de companheiro (95,6%) e multiparidade (74,4%) foram as características que interferiram no planejamento familiar. Maior escolaridade e acesso a métodos contraceptivos apresentaram-se favoráveis ao planejamento familiar. Mulheres que não planejaram a gravidez aderiram mais aos métodos contraceptivos após seis meses do nascimento do filho.
Conclusão e implicações para a prática
as baixas condições sociodemográficas interferem na adesão ao planejamento familiar em região de fronteira, o que remete para ajustes no serviço de atenção primária.
Palavras-chave:
Planejamento Familiar; Atenção Primária à Saúde; Áreas de Fronteira