Resumo
Objetivo:
Comparar a avaliação efetuada pelas equipes de enfermagem de unidades pediátricas e materno-infantis com as de unidades de pacientes adultos acerca da inclusão das famílias nas políticas e práticas institucionais.
Método:
Estudo transversal e descritivo, realizado em um hospital universitário com 148 profissionais da equipe de enfermagem das unidades pediátricas e materno-infantis e 43 das unidades de adulto. Os dados foram analisados pelo programa SPSS 22, sendo utilizado o teste Qui-quadrado e teste Exato de Fisher.
Resultados:
Os grupos apresentaram percepções discordantes acerca da inclusão das famílias nas políticas e práticas institucionais, sobretudo, acerca da diferenciação entre famílias e visitantes nas políticas e práticas; percepções semelhantes relacionaram-se às políticas e práticas não serem favoráveis à presença de irmãos e crianças, e à não inclusão das famílias em aspectos relacionados ao cotidiano assistencial.
Conclusão e implicações para a prática:
A percepção das equipes de enfermagem indica que as famílias não estão incluídas nas políticas e práticas institucionais. Os resultados de uma autoavaliação organizacional acerca da inclusão das famílias subsidiam a construção de um caminho para melhoria das políticas e práticas organizacionais, possibilitando traçar um plano de ação para implementar o Cuidado Centrado no Paciente e na Família em âmbito institucional.
Palavras-chave:
Enfermagem familiar; Cultura Organizacional; Relações profissional-família; Equipe de Enfermagem