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Restrição de políticas públicas de saúde: um desafio dos transexuais na atenção básica

Carerestricción de las políticas de salud pública: um desafio para los transexuales em la atención primaria

Resumo

Objetivo

identificar e discutir os motivos que dificultam ou restringem a acessibilidade dos transexuais aos serviços básicos de saúde.

Método

pesquisa original com abordagem qualitativa. Realizadas doze entrevistas semiestruturadas com transexuais entre dezembro de 2018 e março de 2019. Utilizou-se a análise de conteúdo do tipo temática de Bardin.

Resultados

emergiram, da análise dos dados, as seguintes categorias temáticas: Baixa resolutividade e múltiplos entraves do acesso do transexual ao atendimento básico de saúde; Não inclusão e autoexclusão: o explícito não pertencimento ao Sistema Único de Saúde.

Conclusão e implicação para a prática

o não reconhecimento do transexual como cidadão de direitos ao acesso à saúde, a abjeção pelo corpo transexual, o preconceito e a menos valia se apresentam como fatores restritivos dessa população ao sistema de saúde. Essa dificuldade reverbera em um importante desafio a ser suplantado pelo transexual na busca por uma assistência qualificada. Para a prática, entende-se a importância de se trazer para o centro das discussões, em todas as esferas de atendimento à saúde, questões acerca de valores, princípios e da moral social que se encontram entremeadas na conduta e atuação do profissional de saúde.

Palavras-chave:
Atenção Primária à Saúde; Enfermagem; Ética; Política Pública; Transexualidade

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