RESUMO
Objetivo:
Refletir sobre a integralidade e atenção obstétrica no Sistema Único de Saúde à luz da teoria da complexidade de Edgar Morin.
Métodos:
Para a construção deste texto tomaram-se algumas ideias do filósofo francês Edgar Morin, Teoria da Complexidade e alguns referenciais do ministério da saúde.
Resultados:
A institucionalização e a hegemonia do modelo cartesiano levaram a segmentação do ser humano e a fragmentação do cuidado e interferiram no alcance da integralidade da atenção obstétrica no sistema único de saúde.
Conclusão:
A assistência ao parto e nascimento precisa considerar o sujeito complexo para conseguir superar o paradigma cartesiano, fragmentado e intervencionista e alcançar a integralidade da atenção obstétrica do sistema único de saúde.
Implicações para a prática:
A busca por um paradigma na atenção à saúde obstétrica centrado na autonomia do usuário, atenção articulada e humanizada favorece a construção de práticas que garantam a integralidade na assistência à mulher.
Palavras-chave:
Integralidade em Saúde; Obstetrícia; Sistema Único de Saúde; Enfermagem