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Roteiros de sexualidade construídos por enfermeiros e a interface com a atenção em infecções sexualmente transmissíveis/HIV

Resumo

Objetivo:

Compreender os roteiros de sexualidade construídos por enfermeiros e a interface com a atenção em IST/HIV na atenção primária à saúde.

Método:

Estudo qualitativo, ancorado na teoria dos roteiros sexuais. Foram realizadas 35 entrevistas em profundidade com enfermeiros da Estratégia Saúde da Família, entre maio e a agosto de 2017. O material foi organizado com auxílio do software MAXQDA Standard 12® e foi submetido à Análise Estrutural de Narração.

Resultados:

A análise das trajetórias dos participantes permitiu a construção de três categorias: roteiros de sexualidade na infância e na adolescência; roteiros de sexualidade na formação; roteiros de sexualidade e o cuidado em IST/HIV.

Conclusão e implicações para prática:

Os roteiros de sexualidade são marcados por estereótipos e resultam em obstáculos às práticas de prevenção das IST/HIV. Apontou-se a necessidade de investimentos nos processos de formação profissional que focalizem a mudança de paradigma na saúde e considerem as construções culturais que dificultam a inserção da sexualidade nas práticas de cuidado, com destaque para as ações preventivas em IST/HIV.

Palavras-chave:
Sexualidade; Infecções Sexualmente Transmissíveis; Vírus da Imunodeficiência Humana; Enfermeiras e Enfermeiros; Atenção Primária à Saúde

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