ean
Escola Anna Nery
Esc. Anna. Nery
1414-8145
2177-9465
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Resumen
Objetivo
analizar la ocurrencia de los diferentes tipos de violencia en el trabajo de enfermería en la Estrategia Salud de la Familia y las implicaciones de los aspectos laborales y trabajador.
Método
estudio explicativo secuencial mixto con 169 trabajadores de enfermería de la Estrategia Salud de la Familia. Como instrumentos de recolección de datos se utilizó Cuestionario de Encuesta de Violencia Laboral en el Sector Salud e la entrevista semiestructurada.
Resultados
se encontraron episodios de agresión verbal con mejores promedios en la evaluación del reconocimiento y las relaciones en el trabajo y mayor uso de medicamentos. El acoso moral se asoció con el color de piel blanco de los participantes, como enfermeras, presentaron valoraciones más negativas sobre el reconocimiento laboral y las relaciones interpersonales y mayor preocupación por la violencia. El acoso sexual, por su parte, se relacionó con el puesto de técnico / auxiliar de enfermería y la falta de estímulo para denuncias de violencia. La discriminación racial se asoció con el color de piel marrón / negro y una menor satisfacción laboral.
Conclusión e implicaciones para la práctica
el análisis de los factores que se asocian a tipos específicos de violencia permite determinar mejor las medidas y políticas institucionales que minimicen actos violentos contra trabajadores de enfermería.
INTRODUÇÃO
A violência no trabalho é considerada um fenômeno crescente, muitas vezes, naturalizado no cotidiano dos serviços brasileiros, raramente mensurado, tipificado ou compreendido, considerado um risco inevitável para alguns trabalhadores, porém, pouco combatido, tratado ou prevenido. No entanto, é passível de prevenção e constitui importante causa de lesão física e, principalmente, de adoecimento mental.1
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a violência como o “uso intencional ou ameaça de uso da força física contra outra pessoa ou si próprio que resulta, ou tem a probabilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico.”2:5
O setor de saúde posiciona-se entre aqueles que denotam alto potencial para a ocorrência de agressões aos trabalhadores. Os profissionais da saúde estão expostos a diversos riscos, em grande parte, associados ao contato constante com o público. No que se refere à violência, 69% dos casos constituem-se em episódios envolvendo pacientes.3
Alguns estudos4,5 destacaram que a violência nos serviços de saúde atinge, principalmente, os trabalhadores que ficam responsáveis pela primeira comunicação direta com pacientes e seus familiares, ou seja, os profissionais de Enfermagem, os tornando mais vulneráveis. As pesquisas em outros países sinalizaram que, dentre os profissionais de saúde, a maior prevalência de episódios de violência envolve enfermeiros.4,6,7 A experiência frequente da exposição contribui para a gravidade da problemática, uma vez que os trabalhadores são vítimas frequentes desse fenômeno, potencialmente na Estratégia Saúde da Família (ESF).8,9
Dentre os cenários de saúde no Brasil, destaca-se a ESF, principal modelo assistencial da Atenção Primária à Saúde (APS) no país e importante serviço no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). A APS, orientada pela Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), também reconhecida como Atenção Básica em Saúde (ABS), no país, tem aportando-se na ESF e foi planejada para atender às necessidades de saúde dos indivíduos em sua singularidade e complexidade, visando à assistência integral,10 bem como as coletividades.
Neste contexto, os profissionais de Enfermagem têm sido considerados como grupo vulnerável à violência no trabalho.5 Na ESF, identifica-se a elevada ocorrência de insultos (44,9%), ameaças (24,8%) e agressão física (2,3%), especialmente contra médicos e enfermeiros, estando estes profissionais mais propensos a manifestar sintomas depressivos e a depressão.11
Na busca por produções científicas, foram encontrados escassos estudos nacionais12,13 e internacionais7,8 sobre a temática violência no trabalho da Enfermagem na ESF. Pressupõe-se, com isso, que exista uma lacuna a ser pesquisada, reafirmando a relevância de investigações na temática. Assim, este estudo justifica-se pela necessidade de se conhecer a ocorrência de violência no trabalho da Enfermagem na ESF a fim de oferecer uma contextualização sobre o campo de atuação da profissão e promover um maior debate e a sensibilização nos cenários investigados acerca da violência no trabalho.
Diante do exposto, definiram-se as seguintes questões norteadoras: “quais tipos de violência na ESF estão expostos os trabalhadores da equipe de Enfermagem e quais as influências dos aspectos laborais e do trabalhador?” O estudo objetivou analisar a ocorrência dos diferentes tipos de violência no trabalho da Enfermagem na ESF e as implicações dos aspectos laborais e do trabalhador.
MÉTODO
Estudo de métodos mistos, do tipo explanatório sequencial, em que foi conduzida uma etapa quantitativa (QUAN) seguida pela etapa qualitativa (QUAL),14 realizado com a ESF de um município localizado no Sul do Brasil. Na APS desse município, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) são denominadas de Centros de Saúde da Família (CSF), formada por 26 CSF onde estão estruturadas 53 ESF, as quais compuseram o cenário de pesquisa.
Para a definição dos participantes, foram utilizados como critérios de inclusão: possuir formação na área da Enfermagem (enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem) e estar atuando como profissional da ESF há, no mínimo, 12 meses, conforme requer o protocolo de pesquisa para o Survey. Foram excluídos os trabalhadores afastados por qualquer motivo no período da coleta de dados. Para a definição dos participantes da primeira etapa do estudo, foi realizado o cálculo amostral por categoria populacional elegível, considerando 95% de confiança e erro de 5% da amostra. No período da coleta de dados, a população de trabalhadores constituía-se por 53 enfermeiros e 159 auxiliares/técnicos de Enfermagem. Assim, a amostra foi composta por 169 profissionais de Enfermagem, sendo 47 enfermeiros e 122 auxiliares/técnicos de Enfermagem. O estudo considerou auxiliares e técnicos de Enfermagem na mesma categoria por atuarem sem distinção de tarefas no cenário pesquisado. Dentre os trabalhadores que não fizeram parte da amostra, apenas uma auxiliar de Enfermagem recusou-se a participar da pesquisa e os demais não se enquadravam nos critérios de seleção estabelecidos. O período de coleta de dados ocorreu entre setembro de 2018 e março de 2019.
Na etapa QUAN da investigação, foram mensuradas as características demográficas e laborais dos trabalhadores e, para o levantamento da violência ocorrida nos últimos 12 meses, foi utilizado o Survey Questionnaire Workplace Violence in the Health Sector, proposto pela OMS, pela Organização Internacional do Trabalho e de Serviços Públicos e pelo Conselho Internacional de Enfermagem,15 traduzido e adaptado para a língua portuguesa.16 O questionário mensura a ocorrência dos tipos de violência física e psicológica, sendo a violência psicológica composta pela agressão verbal, pelo assédio moral, assédio sexual e pela discriminação racial.
Na etapa QUAL do estudo, foram convidados os profissionais que participaram da etapa anterior, sendo selecionados por sorteio, considerando a disponibilidade em participar de uma entrevista semiestruturada, incluindo dez trabalhadores que responderam ter sofrido diferentes tipos de violência no trabalho e oito trabalhadores que indicaram, em suas respostas, não ter sido expostos ao fenômeno, mas que sinalizaram ter observado violência contra os colegas no trabalho, totalizando 18 participantes. O quantitativo de participantes nessa etapa foi definido pela saturação de dados,17 sendo que as entrevistas foram gravadas e seguiram um roteiro semiestruturado. Ainda, essa etapa incluiu a observação não participante, as quais foram realizadas em 14 CSF, totalizando 56 horas de observação mediante um roteiro.
Para os registros de observações durante as coletas de dados, foi utilizado um Diário de Campo, identificado pelas iniciais (DC), o qual agregou informações para a completude das entrevistas, sendo registrados fatos, sentimentos, depoimentos e observações dos trabalhadores após cada etapa de coleta de dados. Os dados QUAN foram codificados, tabulados e analisados por meio do software Statistical Package for the Social Sciences, versão 21.0. As variáveis de natureza quantitativa foram descritas por meio de medidas de tendência central e dispersão: média; desvio-padrão; mediana; valores mínimo e máximo observados; amplitude interquartílica e a estimativa por intervalo de confiança para a média populacional com base no número de respostas válidas e nível de confiança de 95%. O critério para a entrada da variável no modelo multivariado foi o valor p<0,10. As variáveis categóricas foram descritas por meio de frequências relativas e absolutas e as variáveis contínuas foram descritas com medidas de tendência central e dispersão. Após o teste de normalidade de Shapiro-Wilk, utilizou-se o teste qui-quadrado para a associação e Mann-Whitney para analisar as diferenças entre as medianas nos grupos.
Os dados provenientes das transcrições das entrevistas e trechos de observação foram submetidos à técnica de Análise Temática.18 A pré-análise dos achados foi configurada com base na leitura flutuante do material, identificação de categorias, subcategorias e unidades temáticas. Os QUAN e QUAL foram confrontados, buscando relações, convergências e divergências entre os resultados, o que permitiu o aprofundamento da análise de ocorrência da violência.
O estudo foi aprovado por um Comitê de Ética em Pesquisa, via Plataforma Brasil, sendo a aprovação sob o Parecer nº 2.835.706/2018. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Para preservar o anonimato dos participantes no uso dos fragmentos das falas, estes foram codificados como: Enfermeiro (E) ou Técnico de Enfermagem/Auxiliar de Enfermagem (TAE), seguido do número de ordem dos instrumentos.
RESULTADOS
Constituíram a amostra QUAN 169 trabalhadores que compõem as equipes de Enfermagem que atuam na ESF, sendo a maioria composta por mulheres (93,5%), com idade média de 41,1 anos (±8,8), brancas (n=154/91,1%), com companheiro (n=119/70,4%) e que possuem, em média, um filho. As profissionais tinham, em média, 14 anos de experiência na área da saúde (mínimo de oito anos e máximo de 20 anos), com carga horária semanal de 40 horas, sendo que apenas 7,7% possuíam outro vínculo e 13% ocupavam o cargo de gerentes do serviço, sendo que, majoritariamente, estabeleciam contato físico com o usuário (94,1%).
No estudo, 141 trabalhadores revelaram ter sofrido, nos últimos 12 meses, 221 episódios de violência. Dentre eles, 76 (45,0%) sofreram um tipo e 50 (29,6%), dois tipos. A violência mais referida foi a psicológica, destacando-se a agressão verbal (n=128/75,7%), o assédio moral (n=66/39,1%), o assédio sexual (n=15/8,9%) e a discriminação racial (n=7/4,1%). Ainda, parte da amostra (n=5/3,0%) referiu ter sofrido violência física. No contexto, os usuários foram os principais perpetradores, exceto para o assédio moral.
A Tabela 1 apresenta as associações identificadas como significativas entre os diferentes tipos de violência contra os trabalhadores de Enfermagem da ESF e as variáveis de caracterização da amostra.
Tabela 1
Associações significativas entre os tipos de violência e os aspectos sociodemográficos e laborais dos profissionais de Enfermagem da ESF, Santa Catarina, 2020. (n=169)
AGRESSÃO FÍSICA
Variáveis
Sofreu Violência
Não Sofreu Violência
p-valor
*
Cor da pele
n(%)
n(%)
0,625
Negra/Parda
0 (0,0%)
15 (100,0%)
Branca
5 (3,2%)
149 (96,8%)
Uso de medicamentos
n (%)
n (%)
0,157
Sim
4 (4,7%)
81 (95,3%)
Não
1 (1,2%)
83 (98,8%)
Função
0,057
Enfermeiro
2 (4,3%)
45 (95,7%)
Técnico/Auxiliar de Enfermagem
3 (2,4%)
119 (97,5%)
Estímulo para o relato de violência
0,143
Sim
2 (7,7%)
24 (92,3%)
Não
3 (2,1%)
140 (97,9%)
AGRESSÃO VERBAL
Variáveis
Sofreu Violência
Não Sofreu Violência
p-valor*
Cor da pele
n(%)
n(%)
0,202
Negra/Parda
13 (86,6%)
2 (13,3%)
Branca
115 (74,7%)
39 (25,3%)
Uso de medicamentos
0,037
Sim
69 (81,2%)
16 (18,8%)
Não
59 (70,2%)
25 (29,8%)
Função
0,075
Enfermeiro
36 (76,6%)
11 (23,4%)
Técnico/Auxiliar de Enfermagem
92 (75,4%)
30 (24,5%)
Estímulo para o relato de violência
0,110
Sim
22 (84,6%)
4 (15,4%)
Não
106 (74,1%)
37 (25,9%)
ASSÉDIO MORAL/INTIMIDAÇÃO
Variáveis
Sofreu Violência
Não Sofreu Violência
p-valor*
Cor da pele
0,047
Negra/Parda
3 (20,0%)
12 (80,0%)
Branca
63 (40,9%)
91 (59,1%)
Uso de medicamentos
0,117
Sim
32 (37,6%)
53 (62,4%)
Não
34 (40,5%)
50 (59,5%)
Função
0,010
Enfermeiro
26 (55,3%)
21 (44,7%)
Técnico/Auxiliar de Enfermagem
40 (32,7%)
82 (67,2%)
Estímulo para o relato de violência
0,080
Sim
13 (50,0%)
13 (50,0%)
Não
53 (37,1%)
90 (62,9%)
ASSÉDIO SEXUAL
Variáveis
Sofreu Violência
Não Sofreu Violência
p-valor*
Cor da pele
n(%)
n(%)
0,129
Negra/Parda
3 (20,0%)
12 (80,0%)
Branca
12 (7,8%)
142 (92,2%)
Uso de medicamentos
0,206
Sim
8 (9,4%)
77 (90,6%)
Não
7 (8,3%)
77 (91,7%)
Função
0,047
Enfermeiro
2 (4,3%)
45 (95,7%)
Técnico/Auxiliar de Enfermagem
13 (10,6%)
109 (89,3%)
Estímulo para o relato de violência
0,044
Sim
5 (19,2%)
21 (80,8%)
Não
10 (7,0%)
133 (93,0%)
DISCRIMINAÇÃO RACIAL
Variáveis
Sofreu Violência
Não Sofreu Violência
p-valor*
Cor da pele
n(%)
n(%)
0,001
Negra/Parda
4 (26,5%)
11 (73,3%)
Branca
3 (1,9%)
151 (98,1%)
Uso de medicamentos
0,166
Sim
5 (5,9%)
80 (94,1%)
Não
2 (2,4%)
82 (97,6%)
Função
0,180
Enfermeiro
1 (2,1%)
46 (97,9%)
Técnico/Auxiliar de Enfermagem
6 (4,9%)
116 (95,0%)
Estímulo para o relato de violência
0,303
Sim
0 (0,0%)
26 (100,0%)
Não
7 (4,9%)
136 (95,1%)
*
p-valor obtido por meio do teste qui-quadrado de Pearson. Fonte: elaboração própria.
A Tabela 2 apresenta as associações da violência laboral com as características sociolaborais dos trabalhadores de Enfermagem.
Tabela 2
Associações entre a ocorrência dos diferentes tipos de violência e as características sociolaborais, Santa Catarina, 2020. (n=169)
VIOLÊNCIA FISICA
Média
Desvio-Padrão
p-valor
*
Escolaridade
Sofreu violência
15,5
3,122
0,780
Não sofreu
15,3
2,836
Anos de experiência profissional
Sofreu violência
9,1
5,103
0,076
Não sofreu
15,3
8,630
Tempo de serviço
Sofreu violência
5,4
3,460
0,495
Não sofreu
8,1
6,823
Quantos profissionais atuam juntos
Sofreu violência
10,0
11,597
0,230
Não sofreu
6,1
9,241
Satisfação local de trabalho
Sofreu violência
4,8
0,447
0,151
Não sofreu
4,3
0,699
Reconhecimento no trabalho
Sofreu violência
4,4
0,547
0,177
Não sofreu
3,8
0,939
Relacionamentos no trabalho
Sofreu violência
4,2
0,447
0,357
Não sofreu
4,3
0,632
Preocupação com a violência
Sofreu violência
4,2
0,836
0,765
Não sofreu
3,9
1,120
AGRESSÃO VERBAL
Média
Desvio-Padrão
p-valor*
Escolaridade
Sofreu violência
15,4
2,695
0,376
Não sofreu
14,9
3,237
Anos de experiência profissional
Sofreu violência
14,4
7,789
0,234
Não sofreu
17,3
10,567
Tempo de serviço
Sofreu violência
7,8
6,802
0,502
Não sofreu
8,6
6,668
Quantos profissionais atuam juntos
Sofreu violência
5,8
8,777
0,056
Não sofreu
7,4
10,807
Satisfação local de trabalho
Sofreu violência
4,3
0,698
0,058
Não sofreu
4,3
0,674
Reconhecimento no trabalho
Sofreu violência
3,7
0,955
0,010
Não sofreu
4,1
0,781
Relacionamentos no trabalho
Sofreu violência
4,3
0,641
0,022
Não sofreu
4,5
0,540
Preocupação com a violência
Sofreu violência
4,0
1,005
0,098
Não sofreu
3,6
1,355
ASSÉDIO MORAL/INTIMIDAÇÃO
Média
Desvio-Padrão
p-valor*
Escolaridade
Sofreu violência
15,6
3,073
0,151
Não sofreu
15,1
2,666
Anos experiência profissional
Sofreu violência
14,1
8,589
0,151
Não sofreu
15,8
8,594
Tempo de serviço
Sofreu violência
7,1
5,605
0,393
Não sofreu
8,6
7,368
Quantidade de profissionais com quem atua
Sofreu violência
6,7
9,648
0,776
Não sofreu
5,9
9,104
Satisfação local de trabalho
Sofreu violência
4,2
0,729
0,088
Não sofreu
4,4
0,667
Reconhecimento no trabalho
Sofreu violência
3,6
1,021
0,013
Não sofreu
4,0
0,839
Relacionamento no trabalho
Sofreu violência
4,2
0,651
0,007
Não sofreu
4,4
0,592
Preocupação com a violência
Sofreu violência
4,2
1,023
0,004
Não sofreu
3,7
1,134
ASSÉDIO SEXUAL
Média
Desvio-Padrão
p-valor*
Escolaridade
Sofreu violência
14,6
2,065
0,183
Não sofreu
15,4
2,894
Anos experiência profissional
Sofreu violência
13,2
7,816
0,325
Não sofreu
15,3
8,676
Tempo de serviço
Sofreu violência
6,9
5,463
0,619
Não sofreu
8,1
6,876
Quantidade de profissionais com quem atua
Sofreu violência
3,4
3,720
0,243
Não sofreu
6,5
9,638
Satisfação local de trabalho
Sofreu violência
4,2
0,703
0,482
Não sofreu
4,3
0,697
Reconhecimento no trabalho
Sofreu violência
3,8
1,014
0,852
Não sofreu
3,8
0,929
Relações de trabalho
Sofreu violência
4,3
0,617
0,649
Não sofreu
4,3
0,630
Preocupação com a violência
Sofreu violência
4,4
0,828
0,113
Não sofreu
3,9
1,129
DISCRIMINAÇÃO RACIAL
Média
Desvio-Padrão
p-valor*
Escolaridade
Sofreu violência
14,5
1,766
0,312
Não sofreu
15,4
2,871
Anos experiência profissional
Sofreu violência
14,2
9,282
0,797
Não sofreu
15,2
8,601
Tempo de serviço
Sofreu violência
4,9
4,686
0,264
Não sofreu
8,2
6,812
Quantidade de profissionais com quem atua
Sofreu violência
3,5
2,878
0,812
Não sofreu
6,3
9,467
Satisfação local de trabalho
Sofreu violência
4,8
0,378
0,049
Não sofreu
4,3
0,700
Reconhecimento no trabalho
Sofreu violência
3,0
1,397
0,369
Não sofreu
3,8
0,910
Relações de trabalho
Sofreu violência
4,5
0,534
0,471
Não sofreu
4,3
1,127
Preocupação com a violência
Sofreu violência
14,5
0,534
0,345
Não sofreu
15,4
1,127
*
p-valor obtidos por meio do teste Mann-Whitney, teste que compara a diferença de medianas devido à assimetria das variáveis. No entanto, para facilitar a interpretação dos achados, optou-se por apresentar as médias e o desvio-padrão. Fonte: elaboração própria.
A etapa QUAL do estudo contou com a participação de 18 trabalhadores, a qual permitiu melhor compreender o fenômeno da violência com os trabalhadores da ESF. Nessa etapa, respeitando o sequenciamento do estudo misto explanatório, foi possível identificar aspectos emergentes da ocorrência da violência no trabalho da Enfermagem na ESF, o que permite aprofundar alguns aspectos relacionados a alguns dados dos trabalhadores.
As entrevistas e observações registradas no DC possibilitaram expressar como a violência ocorre com os trabalhadores da ESF. Os resultados quantitativos mostram os enfermeiros mais expostos ao assédio moral e os técnicos/auxiliares de Enfermagem mais expostos ao assédio sexual e as entrevistas abaixo revelam as expressões dos trabalhadores vítimas.
Ele [colega médico] implicava com todas as minhas condutas no trabalho, chegava a instigar os pacientes a pensar que eu não sabia realizar consultas de Enfermagem adequadamente, que minhas orientações não serviam; isso se repetiu por mais de dez vezes no último ano. Um certo dia, me falou que iria me dar aulas para eu aprender a trabalhar… (E06)
No momento de observação, profissional enfermeiro se aproxima da pesquisadora e comenta que, durante o período eleitoral, o gestor instigou e pressionou os enfermeiros coordenadores a fazer campanha política e estar presente nos eventos políticos do município, destacou que sentia muito constrangimento porque a insistência persistia todas as semanas que antecederam as eleições. O fato mais constrangedor e humilhante ocorreu quando o gestor proferiu que entre um bom e competente enfermeiro e um bom enfermeiro político, sua preferência em manter no cargo de coordenação era pelo bom enfermeiro político…(DC)
Hoje de manhã, levei uma cantada de um paciente do sexo masculino… ele faz isso várias e várias e várias vezes e eu sempre tentando desconversar, mas parece que fico refém daquela situação, me sinto constrangido e coagido... Porque o que eu vou dizer, como que eu vou xingar ele, por exemplo, se eu arrumar uma inimizade, ele pode querer me agredir quando eu sair ali fora. (TAE105)
[…] cada vez que ele [paciente idoso] vem pra unidade, fica se esfregando na gente, sempre dá um jeito de passar a mão, já levei tapinha na bunda, se aproxima para falar no ouvido, eu fico muito constrangida, não quero mais atender ele; além de abusado, não tem respeito com os profissionais. (TAE142)
Sobre os achados referentes à cor da pele e/ou etnia como aspecto associado à ocorrência de discriminação racial, apresentam-se registros da etapa QUAL.
A pesquisadora, ao realizar momento de observação em uma UBS, observa paciente do sexo masculino, idoso, proferir discriminação racial contra auxiliar de Enfermagem de etnia indígena. Se aproximou da recepção para solicitar atendimento e referiu não querer ser atendido pelo profissional, denominando-o por “bugre”. (DC)
O paciente chegou na unidade e, quando me viu, pediu para não ser atendido pelo “bugre”. (TAE87)
Durante a manhã de observações, enfermeira se aproxima da pesquisadora e relata que auxiliar de Enfermagem negra sofreu discriminação racial de paciente por estar com o calçado sujo de lama em um dia que choveu muito. Ela se sentiu muito humilhada e atribuiu isso à sua cor de pele… a partir deste dia, ela troca o calçado ao entrar na UBS. (DC)
Na etapa QUAL, alguns profissionais também revelaram que têm mais satisfação em atuar nesse local de trabalho, tendo em vista que se sentem menos expostos à violência, o que proporciona a sensação de segurança.
Após o término de um atendimento, em que se observa a cordialidade e respeito entre a profissional de Enfermagem e o usuário em atendimento, a profissional, ao finalizar, verbaliza sobre a atuação de oito anos na unidade, menciona que gosta do que faz e sobre a satisfação que o atendimento do usuário lhe proporciona e sobre sentir-se segura naquele local de atuação. (DC)
DISCUSSÃO
O estudo evidenciou a elevada incidência (83,4%) de violência perpetrada contra os trabalhadores de Enfermagem na ESF e este achado reforça o encontrado em outros estudos com trabalhadores da APS,11,19 com resultados consonantes20 e dissonantes21 de outras pesquisas que utilizaram o mesmo inquérito para a investigação. Já em outra investigação, realizada na região Sul do Brasil,9 a prevalência da violência foi de 69,8% de trabalhadores e, em Minas Gerais, 76,8% dos trabalhadores relataram ter sofrido vários episódios de agressões no trabalho.22
A violência psicológica foi a mais prevalente evidenciada neste estudo, destacando-se, dentre os seus subtipos, a agressão verbal praticada contra os profissionais de saúde, confirmando os achados de outras pesquisas.1,12,19,23 Este dado possibilita dizer que a prevalência da agressão verbal pode indicar falhas na comunicação entre os usuários e os profissionais da área da saúde.12
No que concerne à identificação do principal agressor em atos contra os trabalhadores de Enfermagem da ESF, revelaram-se achados semelhantes aos de outras pesquisas,1,10,12 que evidenciaram os usuários dos serviços como os principais perpetradores. O comportamento desses, ao desrespeitarem os trabalhadores, gera insatisfação profissional, fato que pode ser atrelado, algumas vezes, ao não entendimento dos usuários quanto aos preceitos estabelecidos no modelo de atenção da APS24 e por sentirem que não receberam um tratamento adequado.12 Frequentemente, a falta de resolutividade desse nível assistencial também pode representar um fator contribuinte para desencadear agressões e ameaças no ambiente laboral pelos usuários.12
A violência física revelou uma associação estatística com a satisfação pelo local de trabalho, comprovando que os trabalhadores mais satisfeitos sofreram menos violência física. Não sofrer o fenômeno tem impacto positivo na satisfação laboral, no sentimento de reconhecimento e nos relacionamentos interpessoais. Os profissionais que atuam no modelo ESF relatam que os motivos que geram satisfação no local de trabalho estão relacionados ao comprometimento da equipe, salário favorável, prática de acolhimento, vínculo com usuários, autonomia para a realização do trabalho, resolubilidade da assistência, afinidade com a profissão e gosto pelo que fazem.24
Identificou-se que os trabalhadores que sofreram agressão verbal apresentaram menores médias na avaliação sobre o reconhecimento e os relacionamentos no trabalho. Outra investigação verificou que ter o relacionamento interpessoal desfavorável foi um fator significativo para o desfecho da violência entre os trabalhadores e a maioria das vítimas de agressões revelou-se preocupada com o fenômeno no local de trabalho.25 Também, a falta de reconhecimento no trabalho, externada por falta de respeito e abuso verbal, provoca adoecimento, sofrimento e processos de despersonalização dos trabalhadores.26 Além da influência no desempenho do trabalhador, as consequências da violência no trabalho perpassam a instituição de saúde, com repercussões importantes nas dimensões familiar e social dos profissionais de Enfermagem.27
Ainda se constatou que a distribuição de trabalhadores que usam medicamentos é maior entre os expostos à agressão verbal. Outro dado encontrado foi que 50,3% dos trabalhadores utilizam medicamentos para o alívio da depressão, da ansiedade, do aumento dos níveis de hipertensão arterial, entre outras patologias. Um estudo com trabalhadores da APS mencionou que esses enfrentam dores e queixas físicas relacionadas ao estresse do ambiente laboral, caracterizado por conflitos, falta de reconhecimento profissional, sobrecarga de trabalho e falta de recursos.28
No que diz respeito ao assédio moral, os resultados indicaram que os participantes de raça branca e os enfermeiros têm maior propensão de sofrer assédio moral. Este fator pode estar relacionado aos trabalhadores dessa categoria estarem acostumados com a intimidação nos serviços, contudo, essa repercute em avaliações mais negativas acerca do reconhecimento e dos relacionamentos no trabalho, bem como uma maior preocupação com a violência nesse contexto. A intimidação, ao trabalhador, tem causado adoecimento, com repercussão negativa nas suas funções laborais, sendo que essa tem sido considerada aceita e reproduzida diante da cultura organizacional das instituições de saúde.29 No cenário internacional,30 identificou-se que os profissionais de Enfermagem mais expostos a essa violência também manifestaram sentimento de pouco reconhecimento e confiança no trabalho que realizam. O assédio moral repercute na saúde do trabalhador, desestabiliza o equilíbrio físico e emocional, deixando marcas permanentes na vida pessoal e laboral das vítimas.31 Estudos comprovaram que, independentemente das características dos enfermeiros, bem como da frequência com que ocorre, o assédio moral tem impacto negativo na saúde mental e no bem-estar dos enfermeiros.32
Evidenciou-se que o assédio sexual foi mais comum e mais repetido entre os técnicos/auxiliares de Enfermagem. Sobre esse tipo de violência, também se identificou a dificuldade de os trabalhadores relatarem os episódios por sentirem medo e vergonha.33
Constatou-se que perceber que não existe estímulo para o relato da violência foi associado ao assédio sexual e que, de maneira geral, os profissionais não identificam esse recurso no contexto do serviço. O estímulo ao relato dessas situações pode ser conduzido por meio da comunicação eficaz e deve primar pela escuta como estratégia de gerenciamento da violência.24 Nesse sentido, propõem-se formas de contenção a todos os tipos de violências contra os profissionais de Enfermagem, assim como a elaboração de medidas para a proteção das vítimas, considerando-se os aspectos que se associam a cada tipo.
A análise da discriminação racial revelou que ser negro e pardo tem maior propensão a sofrer discriminação racial e os trechos de falas e observações robustecem esses achados, apesar do número reduzido desses na amostra pesquisada, o que pode sinalizar para a magnitude desse problema. O Conselho Regional de Enfermagem, em um estudo sobre o perfil da Enfermagem no Brasil, apresentou uma realidade traçada por marcas históricas, caracterizada por desigualdades raciais e sociais, em que as pessoas negras foram excluídas da profissionalização na categoria e as que atuam sofrem episódios de preconceito. O racismo mostrou-se velado e naturalizado, evidenciado nas recusas dos pacientes de atendimento por profissionais negros e no sentimento de falta de reconhecimento profissional.34
Dos resultados do estudo, emerge a necessidade de se repensarem as estratégias de intervenção com vistas a prevenir e/ou mitigar a ocorrência de violência no trabalho. Alguns modelos preconizam a existência de estratégias que incluam a abordagem em diversos níveis: individual, relacional e organizacional. As estratégias em nível individual estão relacionadas com as crenças, as atitudes e os comportamentos de cada pessoa; as estratégias relacionais têm enfoque na forma como as pessoas se relacionam e comunicam com os outros e, por fim, as estratégias organizacionais são centradas no clima e na estrutura organizacional, bem como nas políticas e nos procedimentos.35 Os autores confirmam que as estratégias com maior potencial de eficácia são as organizacionais, essencialmente centradas em ambientes de trabalho saudáveis, que impeçam a existência de qualquer um dos tipos de violência.35
Os resultados QUAN e QUAL mostram-se complementares, fortalecendo a análise dos dados e favorecendo a compreensão desse fenômeno complexo que ocorre no cenário da ESF envolvendo a Enfermagem.
CONCLUSÃO E IMPLICAÇÕES PARA A PRÁTICA
O estudo revelou que os trabalhadores de Enfermagem da ESF estão expostos à violência em seu ambiente. Comprovou-se que a agressão verbal, marcadamente ilustrada nas falas e observações, tem implicações entre os profissionais em menores médias na avaliação sobre o reconhecimento e os relacionamentos no trabalho, bem como o uso de medicamentos é mais prevalente entre os expostos a esse tipo de agressão.
O assédio moral foi influenciado pela cor da pele branca, entre enfermeiros, e repercute em médias mais baixas na avaliação do reconhecimento e relacionamentos no trabalho e maior preocupação com a violência no trabalho com maior dificuldade de relatos sobre o fenômeno. Já o assédio sexual foi significativo entre os técnicos/auxiliares de Enfermagem, influenciado pela ausência de estímulo para os relatos de violência. Por fim, a discriminação racial associou-se à cor da pele negra/parda, apresentando uma redução da satisfação com o local de trabalho, sendo todos os tipos de assédio mais difíceis de serem observados e relatados pelos profissionais, que discorrem sobre o medo e a vergonha em denunciar os episódios.
Os resultados deste estudo apontam para a necessidade de planejamento de medidas contra a violência e de diretrizes que viabilizem o trabalho seguro e acolhedor aos trabalhadores, fator primordial para a manutenção da saúde do trabalhador, assim como para a qualidade da assistência prestada aos usuários.
A análise individualizada dos diferentes tipos de violência no trabalho da Enfermagem na ESF e suas associações com as características sociodemográficas e laborais desses profissionais indicam condutas específicas para cada fenômeno e reforçam a importância do relato e das denúncias dos episódios para a gestão dos serviços de saúde.
O estudo limitou-se a investigar a violência somente com trabalhadores de Enfermagem que atuam na ESF, contudo, os demais trabalhadores da área da saúde também podem estar expostos ao fenômeno. Recomenda-se que outras pesquisas sejam realizadas considerando-se a ampliação dos participantes e as abordagens.
FINANCIAMENTO
Este trabalho foi realizado com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001; bolsa de doutorado concedida a Grasiele Fatima Busnello. Fundação de Amparo à Pesquisa de Santa Catarina (FAPESC) (Financiamento de Pesquisa Edital PAP/FAPESC TR1153), coordenado por: Letícia de Lima Trindade.
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Prevalence and pattern of workplace violence and ethnic discrimination among workers in a tertiary institution in Southern Nigeria
OALib J.
2017
4
3
3464
http://dx.doi.org/10.4236/oalib.1103464
33 Douglas KE, Nkporbu AK. Prevalence and pattern of workplace violence and ethnic discrimination among workers in a tertiary institution in Southern Nigeria. OALib J. 2017;4(3):3464. http://dx.doi.org/10.4236/oalib.1103464.
34
Conselho Federal de Enfermagem
Mulheres e negros são maioria entre os profissionais de Enfermagem em MT
Internet
2018
citado 2020 mar 20
Disponível em: http://www.cofen.gov.br/mulheres-e-negros-sao-maioria-entre-os-profi-em-mt_66743.htmlssionais-de-enfermagem
34 Conselho Federal de Enfermagem. Mulheres e negros são maioria entre os profissionais de Enfermagem em MT [Internet]. 2018 [citado 2020 mar 20]. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/mulheres-e-negros-sao-maioria-entre-os-profi-em-mt_66743.htmlssionais-de-enfermagem
35
Smith
CR
Palazzo
SJ
Grubb
PL
Gillespie
GL
Standing up against workplace bullying behavior: recommendations from newly licensed nurses
J Nurs Educ Pract
2020
10
7
1
2
35 Smith CR, Palazzo SJ, Grubb PL, Gillespie GL. Standing up against workplace bullying behavior: recommendations from newly licensed nurses. J Nurs Educ Pract. 2020;10(7):1-2.
ean-2020-0427_EN
RESEARCH
Types of workplace violence in nursing in the Family Health Strategy
0000-0002-2027-0089
Busnello
Grasiele Fatima
1
2
0000-0002-7119-0230
Trindade
Letícia de Lima
1
2
0000-0002-6761-0415
Pai
Daiane Dal
3
0000-0001-9060-1923
Beck
Carmem Lúcia Colomé
4
0000-0001-9982-9537
Ribeiro
Olga Maria Pimenta Lopes
5
1
Universidade Comunitária da Região de Chapecó
Chapecó
SC
Brasil
Universidade Comunitária da Região de Chapecó. Chapecó, SC, Brasil.
2
Universidade do Estado de Santa Catarina
Chapecó
SC
Brasil
Universidade do Estado de Santa Catarina. Chapecó, SC, Brasil.
3
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Porto Alegre
RS
Brasil
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS, Brasil.
4
Universidade Federal de Santa Maria
Santa Maria
RS
Brasil
Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria, RS, Brasil.
5
Escola Superior de Enfermagem do Porto
Porto
Portugal
Escola Superior de Enfermagem do Porto. Porto, Portugal.
Corresponding author:Grasiele Fatima Busnello. Email: grasibusnello@gmail.com.
AUTHOR’S CONTRIBUTIONS
Study design. Grasiele Fatima Busnello. Data collection or production. Grasiele Fatima Busnello. Letícia de Lima Trindade. Daiane Dal Pai. Data analysis. Grasiele Fatima Busnello. Carmem Lúcia Colomé Beck. Letícia de Lima Trindade. Daiane Dal Pai. Interpretation of results. Grasiele Fatima Busnello. Olga Maria Pimenta Lopes Ribeiro. Carmem Lúcia Colomé Beck. Letícia de Lima Trindade. Daiane Dal Pai. Writing and critical revision of the manuscript. Grasiele Fatima Busnello. Letícia de Lima Trindade. Daiane Dal Pai. Carmem Lúcia Colomé Beck. Olga Maria Pimenta Lopes Ribeiro. Approval of the final version of the article. Grasiele Fatima Busnello. Letícia de Lima Trindade. Daiane Dal Pai. Carmem Lúcia Colomé Beck. Olga Maria Pimenta Lopes Ribeiro. Responsibility for all aspects of the content and integrity of the published article. Grasiele Fatima Busnello. Letícia de Lima Trindade. Daiane Dal Pai. Carmem Lúcia Colomé Beck. Olga Maria Pimenta Lopes Ribeiro.
ASSOCIATE EDITOR
Gerson Luiz Marinho
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
Abstract
Objective
to analyze the occurrence of different types of violence in the work of Nursing in the Family Health Strategy and the implications of the labor and worker aspects.
Method
a mixed, explanatory, sequential study, with 169 nursing workers of the Family Health Strategy. As instruments of data collection, the Survey Questionnaire Workplace Violence in the Health Sector and the semi-structured interview were used.
Results
episodes of verbal aggression with better averages were found in the assessment of recognition and relationships at work and the highest use of medication. Workplace bullying was associated with the participants' white skin color, the position of nurse, more negative evaluations about work recognition and interpersonal relationships, and a greater concern with violence. Sexual harassment was associated with the position of nursing technician/auxiliary and the lack of encouragement to report violence. Racial discrimination was associated with brown/black skin color and reduced job satisfaction.
Conclusion and implications for practice
the analysis of the factors that are associated with specific types of violence makes it possible to better determine institutional measures and policies that minimize violent acts against nursing workers.
Keywords:
Violence at Work
Nursing
Worker Health
Family Health Strategy
Primary Health Care
CAPES
001
FINANCIAL SUPPORT This work was carried out with the support of the Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel - Brazil (CAPES) - Funding Code 001; doctoral scholarship granted to Grasiele Fatima Busnello. Research Support Foundation of Santa Catarina (FAPESC) (Research Funding Edital PAP/FAPESC TR1153), coordinated by: Letícia de Lima Trindade.
INTRODUCTION
Violence at work is considered a growing phenomenon, often naturalized in the daily life of Brazilian services, rarely measured, typified or understood, considered an inevitable risk for some workers, but little combated, treated or prevented. However, it is preventable and is an important cause of physical injury and, especially, of mental illness.1
The World Health Organization (WHO) defines violence as the “intentional use or threatened use of physical force against another person or oneself that results in, or is likely to result in, injury, death, psychological harm.”2:5
The healthcare sector is among those with a high potential for the occurrence of aggressions to workers. Health professionals are exposed to several risks mostly associated with constant contact with the public. Regarding violence, 69% of the cases are episodes involving patients.3
Some studies4,5 have highlighted that violence in healthcare services mainly affects workers who are responsible for the first direct communication with patients and their families, i.e., Nursing professionals, making them more vulnerable. Research in other countries has indicated that, among health professionals, the highest prevalence of episodes of violence involves nurses.4,6,7 The frequent experience of exposure contributes to the severity of the problem, since workers are frequent victims of this phenomenon, potentially in the Family Health Strategy (FHS).8,9
Among the health scenarios in Brazil, the FHS stands out as the main model of Primary Health Care (PHC) in the country and an important service in the context of the Unified Health System (UHS). The PHC, guided by the National Primary Health Care Policy (NPHCP), also known as Basic Health Care (BHC) in the country, has been based on the FHS and was planned to meet the health needs of individuals in their singularity and complexity, aiming at comprehensive care,10 as well as the collectivities.
In this context, nursing professionals have been considered a vulnerable group to violence at work.5 In the FHS, a high occurrence of insults (44.9%), threats (24.8%) and physical aggression (2.3%) is identified, especially against doctors and nurses, and these professionals are more prone to manifest depressive symptoms and depression.11
In the search for scientific productions, scarce national12,13 and international7,8 studies were found on the theme of violence in nursing work in the FHS. It is assumed, therefore, that there is a gap to be researched, reaffirming the relevance of investigations on the subject. Thus, this study is justified by the need to know the occurrence of violence at work in nursing in the FHS in order to offer a contextualization of the field of work of the profession and promote further debate and awareness in the investigated scenarios about violence at work.
Given the above, the following guiding questions were defined: “what types of violence in the FHS are workers of the Nursing team exposed and what are the influences of labor and worker aspects?” The study aimed to analyze the occurrence of different types of violence in nursing work in the FHS and the implications of labor and worker aspects.
METHOD
A mixed-methods study, of the sequential explanatory type, in which a quantitative stage (QUAN) was conducted followed by a qualitative stage (QUAL),14 carried out with the FHS of a municipality located in Southern Brazil. In the PHC of this municipality, the Basic Health Units (BHU) are called Family Health Centers (FHC), consisting of 26 FHC where 53 FHS are structured, which comprised the research scenario.
To define the participants, the inclusion criteria were: to be trained in the Nursing area (nurses, technicians, and Nursing assistants) and to have been working as a professional of the FHS for at least 12 months, as required by the research protocol for the Survey. Workers on leave for any reason during the data collection period were excluded. To define the participants of the first stage of the study, a sample calculation by eligible population category was carried out, considering a 95% confidence level and a 5% sample error. During the data collection period, the population of workers consisted of 53 nurses and 159 nursing assistants/technicians. Thus, the sample was composed of 169 nursing professionals, 47 nurses and 122 nursing assistants/technicians. The study considered nursing assistants and technicians in the same category for acting without distinction of tasks in the researched scenario. Among the workers who were not part of the sample, only one Nursing assistant refused to participate in the research, and the others did not fit the established selection criteria. The data collection period occurred between September 2018 and March 2019.
In the QUAN stage of the investigation, the demographic and labor characteristics of the workers were measured and, for the survey of violence that occurred in the last 12 months, the Survey Questionnaire Workplace Violence in the Health Sector was used, proposed by the WHO, the International Labor and Public Services Organization, and the International Council of Nursing,15 translated and adapted for the Portuguese language.16 The questionnaire measures the occurrence of types of physical and psychological violence, with psychological violence consisting of verbal aggression, workplace bullying, sexual harassment, and racial discrimination.
In the QUAL stage of the study, the professionals who participated in the previous stage were invited and selected by lot, considering their availability to participate in a semi-structured interview, including ten workers who responded that they had suffered different types of violence at work and eight workers who indicated in their answers that they had not been exposed to the phenomenon, but who signaled that they had observed violence against colleagues at work, totaling 18 participants. The number of participants in this stage was defined by data saturation,17 and the interviews were recorded and followed a semi-structured script. This stage also included non-participant observation, which was carried out in 14 FHC, totaling 56 hours of observation using a script.
For the records of observations during data collection, a Field Diary was used, identified by the initials (FD), which added information for the completeness of the interviews, recording facts, feelings, statements, and observations of workers after each stage of data collection. The QUAN data were coded, tabulated and analyzed using the software Statistical Package for the Social Sciences, version 21.0. Quantitative variables were described using measures of central tendency and dispersion: mean; standard deviation; median; minimum and maximum observed values; interquartile range and the estimate by confidence interval for the population mean based on the number of valid responses and 95% confidence level. The criterion for variable entry into the multivariate model was a p-value <0.10. Categorical variables were described using relative and absolute frequencies and continuous variables were described with measures of central tendency and dispersion. After the Shapiro-Wilk normality test, we used the chi-square test for association and the Mann-Whitney test to analyze the differences between the medians in the groups.
The data from the interview transcripts and observation excerpts were submitted to the Thematic Analysis technique.18 The pre-analysis of the findings was configured based on the floating reading of the material, identification of categories, subcategories and thematic units. The QUAN and QUAL were confronted, seeking relationships, convergences and divergences between the results, which allowed the deepening of the analysis of the occurrence of violence.
The study was approved by a Research Ethics Committee, via Plataforma Brasil, with approval under Opinion No. 2,835,706/2018. All participants signed the Free and Informed Consent Form (FICT). To preserve the anonymity of the participants in the use of the speech fragments, they were coded as: Nurse (N) or Nursing Technician/Nursing Assistant (NTA), followed by the order number of the instruments.
RESULTS
The QUAN sample was made up of 169 workers who make up the nursing teams that work in the FHS, most of whom were women (93.5%), with a mean age of 41.1 years (±8.8), white (n=154/91.1%), with a partner (n=119/70.4%), and with an average of one child. The professionals had, on average, 14 years of experience in the health area (minimum of 8 years and maximum of 20 years), with a weekly workload of 40 hours, only 7.7% had another job and 13% were managers of the service, and most of them established physical contact with the user (94.1%).
In the study, 141 workers revealed having suffered, in the last 12 months, 221 episodes of violence. Among them, 76 (45.0%) had suffered one type and 50 (29.6%), two types. The most commonly reported violence was psychological, especially verbal aggression (n=128/75.7%), psychological harassment (n=66/39.1%), sexual harassment (n=15/8.9%) and racial discrimination (n=7/4.1%). In addition, part of the sample (n=5/3.0%) reported having suffered physical violence. In the context, users were the main perpetrators, except for workplace bullying.
Table 1 presents the associations identified as significant between the different types of violence against FHS nursing workers and the sample characterization variables.
Table 1
Significant associations between the types of violence and the sociodemographic and labor aspects of FHS nursing professionals, Santa Catarina, 2020. (n=169)
PHYSICAL AGGRESSION
Variables
Experienced Violence
Did Not Experience Violence
p-value
*
Skin color
n(%)
n(%)
0.625
Black/Brown
0 (0.0%)
15 (100.0%)
White
5 (3.2%)
149 (96.8%)
Use of medication
n (%)
n (%)
0.157
Yes
4 (4.7%)
81 (95.3%)
No
1 (1.2%)
83 (98.8%)
Function
0.057
Nurse
2 (4.3%)
45 (95.7%)
Nursing Technician/Assistant
3 (2.4%)
119 (97.5%)
Stimulus for reporting violence
0.143
Yes
2 (7.7%)
24 (92.3%)
No
3 (2.1%)
140 (97.9%)
VERBAL AGGRESSION
Variables
Experienced Violence
Did Not Experience Violence
p-value*
Skin color
n(%)
n(%)
0.202
Black/Brown
13 (86.6%)
2 (13.3%)
White
115 (74.7%)
39 (25.3%)
Use of medication
0.037
Yes
69 (81.2%)
16 (18.8%)
No
59 (70.2%)
25 (29.8%)
Function
0.075
Nurse
36 (76.6%)
11 (23.4%)
Nursing Technician/Auxiliary
92 (75.4%)
30 (24.5%)
Stimulus for reporting violence
0.110
Yes
22 (84.6%)
4 (15.4%)
No
106 (74.1%)
37 (25.9%)
WORKPLACE BULLYING/INTIMIDATION
Variables
Experienced Violence
Did Not Experience Violence
p-value*
Skin color
0.047
Black/Brown
3 (20.0%)
12 (80.0%)
White
63 (40.9%)
91 (59.1%)
Use of medication
0.117
Yes
32 (37.6%)
53 (62.4%)
No
34 (40.5%)
50 (59.5%)
Function
0.010
Nurse
26 (55.3%)
21 (44.7%)
Nursing Technician/Assistant
40 (32.7%)
82 (67.2%)
Stimulus for reporting violence
0.080
Yes
13 (50.0%)
13 (50.0%)
No
53 (37.1%)
90 (62.9%)
SEXUAL HARASSMENT
Variables
Experienced Violence
Did Not Experience Violence
p-value*
Skin color
n(%)
n(%)
0,129
Black/Brown
3 (20,0%)
12 (80,0%)
White
12 (7,8%)
142 (92,2%)
Use of medication
0,206
Yes
8 (9,4%)
77 (90,6%)
No
7 (8,3%)
77 (91,7%)
Function
0,047
Nurse
2 (4,3%)
45 (95,7%)
Nursing Technician/Assistant
13 (10,6%)
109 (89,3%)
Stimulus for reporting violence
0,044
Yes
5 (19,2%)
21 (80,8%)
No
10 (7,0%)
133 (93,0%)
DISCRIMINAÇÃO RACIAL
Variáveis
Sofreu Violência
Não Sofreu Violência
p-value*
Skin color
n(%)
n(%)
0.001
Black/Brown
4 (26.5%)
11 (73.3%)
White
3 (1.9%)
151 (98.1%)
Use of medication
0.166
Yes
5 (5.9%)
80 (94.1%)
No
2 (2.4%)
82 (97.6%)
Function
0.180
Nurse
1 (2.1%)
46 (97.9%)
Nursing Technician/Assistant
6 (4.9%)
116 (95.0%)
Stimulus for reporting violence
0.303
Yes
0 (0.0%)
26 (100.0%)
No
7 (4.9%)
136 (95.1%)
*
p-value obtained by means of Pearson's chi-square test. Source: own elaboration.
Table 2 presents the associations of occupational violence with the sociolaboral characteristics of Nursing workers.
Table 2
Associations between the occurrence of different types of violence and socio-occupational characteristics, Santa Catarina, 2020. (n=169)
PHYSICAL AGGRESSION
Mean
Standard Deviation
p-value
*
Education
Experienced violence
15.5
3.122
0.780
Did not experience
15.3
2.836
Years of professional experience
Experienced violence
9.1
5.103
0.076
Did not experience
15.3
8.630
Time of service
Experienced violence
5.4
3.460
0.495
Did not experience
8.1
6.823
How many professionals work together
Experienced violence
10.0
11.597
0.230
Did not experience
6.1
9.241
Satisfaction place of work
Experienced violence
4.8
0.447
0.151
Did not experience
4.3
0.699
Recognition at work
Experienced violence
4.4
0.547
0.177
Did not experience
3.8
0.939
Relationships at work
Experienced violence
4.2
0.447
0.357
Did not experience
4.3
0.632
Concern with violence
Experienced violence
4.2
0.836
0.765
Did not experience
3.9
1.120
VERBAL AGGRESSION
Mean
Standard Deviation
p-value*
Education
Experienced violence
15.4
2.695
0.376
Did not experience
14.9
3.237
Years of professional experience
Experienced violence
14.4
7.789
0.234
Did not experience
17.3
10.567
Time of service
Experienced violence
7.8
6.802
0.502
Did not experience
8.6
6.668
How many professionals work together
Experienced violence
5.8
8.777
0.056
Did not experience
7.4
10.807
Satisfaction place of work
Experienced violence
4.3
0.698
0.058
Did not experience
4.3
0.674
Recognition at work
Experienced violence
3.7
0.955
0.010
Did not experience
4.1
0.781
Relationships at work
Experienced violence
4.3
0.641
0.022
Did not experience
4.5
0.540
Concern with violence
Experienced violence
4.0
1.005
0.098
Did not experience
3.6
1.355
WORKPLACE BULLYING/INTIMIDATION
Mean
Standard Deviation
p-value*
Education
Experienced violence
15.6
3.073
0.151
Did not experience
15.1
2.666
Years of professional experience
Experienced violence
14.1
8.589
0.151
Did not experience
15.8
8.594
Time of service
Experienced violence
7.1
5.605
0.393
Did not experience
8.6
7.368
How many professionals work together
Experienced violence
6.7
9.648
0.776
Did not experience
5.9
9.104
Satisfaction place of work
Experienced violence
4.2
0.729
0.088
Did not experience
4.4
0.667
Recognition at work
Experienced violence
3.6
1.021
0.013
Did not experience
4.0
0.839
Relationships at work
Experienced violence
4.2
0.651
0.007
Did not experience
4.4
0.592
Concern with violence
Experienced violence
4.2
1.023
0.004
Did not experience
3.7
1.134
SEXUAL HARASSMENT
Mean
Standard Deviation
p-value*
Education
Experienced violence
14.6
2.065
0.183
Did not experience
15.4
2.894
Years of professional experience
Experienced violence
13.2
7.816
0.325
Did not experience
15.3
8.676
Time of service
Experienced violence
6.9
5.463
0.619
Did not experience
8.1
6.876
How many professionals work together
Experienced violence
3.4
3.720
0.243
Did not experience
6.5
9.638
Satisfaction place of work
Experienced violence
4.2
0.703
0.482
Did not experience
4.3
0.697
Recognition at work
Experienced violence
3.8
1.014
0.852
Did not experience
3.8
0.929
Relationships at work
Experienced violence
4.3
0.617
0.649
Did not experience
4.3
0.630
Concern with violence
Experienced violence
4.4
0.828
0.113
Did not experience
3.9
1.129
RACIAL DISCRIMINATION
Mean
Standard Deviation
p-value*
Education
Experienced violence
14.5
1.766
0.312
Did not experience
15.4
2.871
Years of professional experience
Experienced violence
14.2
9.282
0.797
Did not experience
15.2
8.601
Time of service
Experienced violence
4.9
4.686
0.264
Did not experience
8.2
6.812
How many professionals work together
Experienced violence
3.5
2.878
0.812
Did not experience
6.3
9.467
Satisfaction place of work
Experienced violence
4.8
0.378
0.049
Did not experience
4.3
0.700
Recognition at work
Experienced violence
3.0
1.397
0.369
Did not experience
3.8
0.910
Relationships at work
Experienced violence
4.5
0.534
0.471
Did not experience
4.3
1.127
Concern with violence
Experienced violence
14.5
0.534
0.345
Did not experience
15.4
1.127
*
p-value were obtained using the Mann-Whitney test, a test that compares the difference in medians due to the asymmetry of the variables. However, to facilitate the interpretation of the findings, we chose to present the means and standard deviation. Source: own elaboration.
The QUAL stage of the study included the participation of 18 workers, which allowed a better understanding of the phenomenon of violence among FHS workers. In this step, respecting the sequencing of the mixed explanatory study, it was possible to identify emerging aspects of the occurrence of violence in the work of nursing in the FHS, which allows deepening some aspects related to some data from workers.
The interviews and observations recorded in the FD made it possible to express how violence occurs with FHS workers. The quantitative results show the nurses most exposed to workplace bullying and the technicians/nursing assistants most exposed to sexual harassment, and the interviews below reveal the expressions of the victimized workers.
He [a physician colleague] used to get on my nerves about all my work procedures, he would even encourage patients to think that I didn't know how to perform nursing consultations properly, that my instructions were useless; this was repeated more than ten times in the last year. One day he told me that he was going to give me classes so that I could learn how to work… (E06)
During the observation, a professional nurse approached the researcher and commented that, during the electoral period, the manager instigated and pressured the nurse coordinators to run a political campaign and be present at political events in the municipality. The most embarrassing and humiliating fact occurred when the manager said that between a good and competent nurse and a good political nurse, his preference to keep in the coordination position was for the good political nurse...(FD)
This morning, I was made fun of by a male patient... he does it several and several and several times and I always try to talk him out of it, but it seems that I am held hostage by that situation, I feel embarrassed and coerced... Because what am I going to say, how am I going to curse him, for example, if I get an enmity, he might want to hit me when I go outside. (NTA105)
[…]every time he [the elderly patient] comes to the unit, he rubs up against us, he always has a way of touching us, I've been slapped on the butt, he gets close to talk in my ear, I get very embarrassed, I don't want to see him anymore; besides being abusive, he has no respect for the professionals. (NTA142)
About the findings related to skin color and/or ethnicity as an aspect associated with the occurrence of racial discrimination, the QUAL stage records are presented.
The researcher, while performing observation in a PHU, observed an elderly male patient uttering racial discrimination against an indigenous nursing assistant. He approached the reception desk to request care and said he did not want to be served by the professional, calling him a “bugger”. (FD)
The patient arrived at the unit and, when he saw me, asked not to be seen by the “bugger”. (NTA 87)
During the morning of observations, a nurse approaches the researcher and reports that a black nurse assistant suffered racial discrimination from a patient for having muddy shoes on a day that rained a lot. She felt very humiliated and attributed it to her skin color... from that day on, she changes her shoes when entering the BHU. (FD)
In the QUAL stage, some professionals also revealed that they find more satisfaction in working in this workplace, since they feel less exposed to violence, which provides a sense of security.
After the end of a service, in which cordiality and respect between the nursing professional and the user in attendance is observed, the professional, at the end, verbalizes about her eight years of work in the unit, mentions that she likes what she does and about the satisfaction that the user's care gives her and about feeling safe in that place of work. (FD)
DISCUSSION
The study evidenced the high incidence (83.4%) of violence perpetrated against nursing workers in the FHS and this finding reinforces that found in other studies with PHC workers,11,19 with results in agreement20 and dissonance21 of other researches that used the same survey for the investigation. In another study carried out in the southern region of Brazil,9 the prevalence of violence was 69.8% and in Minas Gerais, 76.8% of the workers reported having suffered several episodes of aggression at work.22
Psychological violence was the most prevalent type evidenced in this study, highlighting, among its subtypes, verbal aggression practiced against health professionals, confirming the findings of other studies.1,12,19,23 This data makes it possible to say that the prevalence of verbal aggression may indicate failures in communication between users and health professionals.12
Regarding the identification of the main aggressor in acts against FHS nursing workers, the findings were similar to those of other studies,1,10,12 which showed service users as the main perpetrators. Their behavior, by disrespecting the workers, generates professional dissatisfaction, a fact that can be linked, sometimes, to the users' misunderstanding of the precepts established in the PHC care model24 and for feeling that they did not receive proper treatment.12 Frequently, the lack of resoluteness of this level of care can also represent a contributing factor to trigger aggression and threats in the workplace by users.12
Physical violence revealed a statistical association with workplace satisfaction, proving that more satisfied workers suffered less physical violence. Not suffering the phenomenon has a positive impact on job satisfaction, feelings of recognition, and interpersonal relationships. Professionals working in the FHS model report that the reasons that generate satisfaction in the workplace are related to the team's commitment, favorable salary, welcoming practices, bond with users, autonomy to perform the work, resoluteness of care, affinity with the profession, and enjoyment for what they do.24
It was identified that workers who suffered verbal aggression presented lower averages in the evaluation about recognition and relationships at work. Another investigation verified that having unfavorable interpersonal relationships was a significant factor for the outcome of violence among workers, and most victims of aggression revealed concern about the phenomenon in the workplace.25 Also, the lack of recognition at work, expressed by lack of respect and verbal abuse, causes sickness, suffering, and depersonalization processes of the workers.26 In addition to influencing worker performance, the consequences of violence at work permeate the healthcare institution, with important repercussions on the family and social dimensions of nursing professionals.27
It was also found that the distribution of workers who use medications is higher among those exposed to verbal aggression. Another data found was that 50.3% of the workers use medications for the relief of depression, anxiety, increased levels of hypertension, among other pathologies. A study with PHC workers mentioned that they face pains and physical complaints related to the stress of the work environment, characterized by conflicts, lack of professional recognition, work overload, and lack of resources.28
With regard to workplace bullying, the results indicated that white participants and nurses are more likely to suffer workplace bullying. This factor may be related to the fact that workers in this category are accustomed to intimidation in the services; however, this has repercussions in more negative evaluations about recognition and relationships at work, as well as a greater concern with violence in this context. The intimidation, to the worker, has caused illness, with negative repercussions in his work functions, and this has been considered accepted and reproduced in the organizational culture of health institutions.29 In the international scenario,30 it was identified that the Nursing professionals most exposed to this violence also manifested feelings of little recognition and confidence in the work they do. Workplace bullying has repercussions on the worker's health, destabilizing the physical and emotional balance, leaving permanent marks in the personal and work lives of the victims.31 Studies have proven that, regardless of the characteristics of nurses, as well as the frequency with which it occurs, workplace bullying has a negative impact on nurses' mental health and well-being.32
It was evident that sexual harassment was more common and more repeated among nursing technicians/assistants. Regarding this type of violence, we also identified the difficulty for workers to report the episodes because they feel afraid and ashamed.33
It was found that noticing that there is no encouragement to report violence was associated with sexual harassment and that, in general, professionals do not identify this resource in the context of the service. Encouraging the reporting of these situations can be conducted through effective communication, and should prioritize listening as a strategy for managing violence.24 In this sense, ways to contain all types of violence against nursing professionals are proposed, as well as the development of measures for the protection of victims, considering the aspects that are associated with each type.
The analysis of racial discrimination revealed that being black and brown-skinned is more likely to suffer racial discrimination, and the excerpts of speeches and observations strengthen these findings, despite the small number of these in the sample researched, which may signal the magnitude of this problem. The Regional Council of Nursing, in a study on the profile of Nursing in Brazil, presented a reality traced by historical marks, characterized by racial and social inequalities, in which black people were excluded from professionalization in the category and those who work suffer episodes of prejudice. Racism was veiled and naturalized, evidenced in the refusal of patients to be attended by black professionals and the feeling of lack of professional recognition.34
From the results of the study, there emerges the need to rethink intervention strategies with a view to preventing and/or mitigating the occurrence of violence at work. Some models advocate strategies that include the approach on several levels: individual, relational, and organizational. Strategies at the individual level are related to the beliefs, attitudes and behaviors of each person; relational strategies focus on how people relate and communicate with others and, finally, organizational strategies focus on the organizational climate and structure, as well as on policies and procedures.35 The authors confirm that the strategies with the greatest potential for effectiveness are organizational ones, essentially focused on healthy work environments that prevent the existence of any of the types of violence.35
The QUAN and QUAL results are complementary, strengthening data analysis and favoring the understanding of this complex phenomenon that occurs in the FHS scenario involving Nursing.
CONCLUSION AND IMPLICATIONS FOR PRACTICE
The study revealed that the FHS nursing workers are exposed to violence in their environment. It was proven that verbal aggression, markedly illustrated in the speeches and observations, has implications among the professionals in lower averages in the evaluation about recognition and relationships at work, as well as the use of medicines is more prevalent among those exposed to this type of aggression.
Workplace bullying was influenced by the color of white skin, among nurses, and has repercussions in lower averages in the evaluation of recognition and relationships at work and greater concern about violence at work with greater difficulty in reporting the phenomenon. Sexual harassment was significant among nursing technicians/assistants, influenced by the lack of encouragement to report violence. Finally, racial discrimination was associated with black/brown skin color, presenting a reduction in satisfaction with the workplace, with all types of harassment being more difficult to observe and report by the professionals, who talk about the fear and shame in reporting the episodes.
The results of this study point to the need for planning measures against violence and for guidelines that make safe and welcoming work possible for workers, a primordial factor for maintaining workers' health, as well as for the quality of care provided to users.
The individualized analysis of the different types of violence at work in nursing in the FHS and its associations with the sociodemographic and labor characteristics of these professionals indicate specific conduct for each phenomenon and reinforce the importance of reporting and denouncing episodes for the management of health services.
The study was limited to investigating violence only with Nursing workers who work in the FHS; however, other healthcare workers may also be exposed to the phenomenon. It is recommended that further research be carried out considering the expansion of participants and approaches.
FINANCIAL SUPPORT
This work was carried out with the support of the Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel - Brazil (CAPES) - Funding Code 001; doctoral scholarship granted to Grasiele Fatima Busnello. Research Support Foundation of Santa Catarina (FAPESC) (Research Funding Edital PAP/FAPESC TR1153), coordinated by: Letícia de Lima Trindade.
Autoría
Grasiele Fatima Busnello
Universidade Comunitária da Região de Chapecó. Chapecó, SC, Brasil.Universidade Comunitária da Região de ChapecóBrasilChapecó, SC, BrasilUniversidade Comunitária da Região de Chapecó. Chapecó, SC, Brasil.
Universidade do Estado de Santa Catarina. Chapecó, SC, Brasil.Universidade do Estado de Santa CatarinaBrasilChapecó, SC, BrasilUniversidade do Estado de Santa Catarina. Chapecó, SC, Brasil.
Universidade Comunitária da Região de Chapecó. Chapecó, SC, Brasil.Universidade Comunitária da Região de ChapecóBrasilChapecó, SC, BrasilUniversidade Comunitária da Região de Chapecó. Chapecó, SC, Brasil.
Universidade do Estado de Santa Catarina. Chapecó, SC, Brasil.Universidade do Estado de Santa CatarinaBrasilChapecó, SC, BrasilUniversidade do Estado de Santa Catarina. Chapecó, SC, Brasil.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS, Brasil.Universidade Federal do Rio Grande do SulBrasilPorto Alegre, RS, BrasilUniversidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS, Brasil.
Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria, RS, Brasil.Universidade Federal de Santa MariaBrasilSanta Maria, RS, BrasilUniversidade Federal de Santa Maria. Santa Maria, RS, Brasil.
Escola Superior de Enfermagem do Porto. Porto, Portugal.Escola Superior de Enfermagem do PortoPortugalPorto, PortugalEscola Superior de Enfermagem do Porto. Porto, Portugal.
Desenho do estudo. Grasiele Fatima Busnello. Coleta ou produção dos dados. Grasiele Fatima Busnello. Letícia de Lima Trindade. Daiane Dal Pai. Análise de dados. Grasiele Fatima Busnello. Carmem Lúcia Colomé Beck. Letícia de Lima Trindade. Daiane Dal Pai. Interpretação dos resultados. Grasiele Fatima Busnello. Olga Maria Pimenta Lopes Ribeiro. Carmem Lúcia Colomé Beck. Letícia de Lima Trindade. Daiane Dal Pai. Redação e revisão crítica do manuscrito. Grasiele Fatima Busnello. Letícia de Lima Trindade. Daiane Dal Pai. Carmem Lúcia Colomé Beck. Olga Maria Pimenta Lopes Ribeiro. Aprovação da versão final do artigo. Grasiele Fatima Busnello. Letícia de Lima Trindade. Daiane Dal Pai. Carmem Lúcia Colomé Beck. Olga Maria Pimenta Lopes Ribeiro. Responsabilidade por todos os aspectos do conteúdo e pela integridade do artigo publicado. Grasiele Fatima Busnello. Letícia de Lima Trindade. Daiane Dal Pai. Carmem Lúcia Colomé Beck. Olga Maria Pimenta Lopes Ribeiro.
EDITOR ASSOCIADO
Gerson Luiz Marinho
SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS
Universidade Comunitária da Região de Chapecó. Chapecó, SC, Brasil.Universidade Comunitária da Região de ChapecóBrasilChapecó, SC, BrasilUniversidade Comunitária da Região de Chapecó. Chapecó, SC, Brasil.
Universidade do Estado de Santa Catarina. Chapecó, SC, Brasil.Universidade do Estado de Santa CatarinaBrasilChapecó, SC, BrasilUniversidade do Estado de Santa Catarina. Chapecó, SC, Brasil.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS, Brasil.Universidade Federal do Rio Grande do SulBrasilPorto Alegre, RS, BrasilUniversidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS, Brasil.
Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria, RS, Brasil.Universidade Federal de Santa MariaBrasilSanta Maria, RS, BrasilUniversidade Federal de Santa Maria. Santa Maria, RS, Brasil.
Escola Superior de Enfermagem do Porto. Porto, Portugal.Escola Superior de Enfermagem do PortoPortugalPorto, PortugalEscola Superior de Enfermagem do Porto. Porto, Portugal.
Tabela 1
Associações significativas entre os tipos de violência e os aspectos sociodemográficos e laborais dos profissionais de Enfermagem da ESF, Santa Catarina, 2020. (n=169)
Tabela 2
Associações entre a ocorrência dos diferentes tipos de violência e as características sociolaborais, Santa Catarina, 2020. (n=169)
table_chartTabela 1
Associações significativas entre os tipos de violência e os aspectos sociodemográficos e laborais dos profissionais de Enfermagem da ESF, Santa Catarina, 2020. (n=169)
AGRESSÃO FÍSICA
Variáveis
Sofreu Violência
Não Sofreu Violência
p-valor**
p-valor obtido por meio do teste qui-quadrado de Pearson. Fonte: elaboração própria.
Cor da pele
n(%)
n(%)
0,625
Negra/Parda
0 (0,0%)
15 (100,0%)
Branca
5 (3,2%)
149 (96,8%)
Uso de medicamentos
n (%)
n (%)
0,157
Sim
4 (4,7%)
81 (95,3%)
Não
1 (1,2%)
83 (98,8%)
Função
0,057
Enfermeiro
2 (4,3%)
45 (95,7%)
Técnico/Auxiliar de Enfermagem
3 (2,4%)
119 (97,5%)
Estímulo para o relato de violência
0,143
Sim
2 (7,7%)
24 (92,3%)
Não
3 (2,1%)
140 (97,9%)
AGRESSÃO VERBAL
Variáveis
Sofreu Violência
Não Sofreu Violência
p-valor*
Cor da pele
n(%)
n(%)
0,202
Negra/Parda
13 (86,6%)
2 (13,3%)
Branca
115 (74,7%)
39 (25,3%)
Uso de medicamentos
0,037
Sim
69 (81,2%)
16 (18,8%)
Não
59 (70,2%)
25 (29,8%)
Função
0,075
Enfermeiro
36 (76,6%)
11 (23,4%)
Técnico/Auxiliar de Enfermagem
92 (75,4%)
30 (24,5%)
Estímulo para o relato de violência
0,110
Sim
22 (84,6%)
4 (15,4%)
Não
106 (74,1%)
37 (25,9%)
ASSÉDIO MORAL/INTIMIDAÇÃO
Variáveis
Sofreu Violência
Não Sofreu Violência
p-valor*
Cor da pele
0,047
Negra/Parda
3 (20,0%)
12 (80,0%)
Branca
63 (40,9%)
91 (59,1%)
Uso de medicamentos
0,117
Sim
32 (37,6%)
53 (62,4%)
Não
34 (40,5%)
50 (59,5%)
Função
0,010
Enfermeiro
26 (55,3%)
21 (44,7%)
Técnico/Auxiliar de Enfermagem
40 (32,7%)
82 (67,2%)
Estímulo para o relato de violência
0,080
Sim
13 (50,0%)
13 (50,0%)
Não
53 (37,1%)
90 (62,9%)
ASSÉDIO SEXUAL
Variáveis
Sofreu Violência
Não Sofreu Violência
p-valor*
Cor da pele
n(%)
n(%)
0,129
Negra/Parda
3 (20,0%)
12 (80,0%)
Branca
12 (7,8%)
142 (92,2%)
Uso de medicamentos
0,206
Sim
8 (9,4%)
77 (90,6%)
Não
7 (8,3%)
77 (91,7%)
Função
0,047
Enfermeiro
2 (4,3%)
45 (95,7%)
Técnico/Auxiliar de Enfermagem
13 (10,6%)
109 (89,3%)
Estímulo para o relato de violência
0,044
Sim
5 (19,2%)
21 (80,8%)
Não
10 (7,0%)
133 (93,0%)
DISCRIMINAÇÃO RACIAL
Variáveis
Sofreu Violência
Não Sofreu Violência
p-valor*
Cor da pele
n(%)
n(%)
0,001
Negra/Parda
4 (26,5%)
11 (73,3%)
Branca
3 (1,9%)
151 (98,1%)
Uso de medicamentos
0,166
Sim
5 (5,9%)
80 (94,1%)
Não
2 (2,4%)
82 (97,6%)
Função
0,180
Enfermeiro
1 (2,1%)
46 (97,9%)
Técnico/Auxiliar de Enfermagem
6 (4,9%)
116 (95,0%)
Estímulo para o relato de violência
0,303
Sim
0 (0,0%)
26 (100,0%)
Não
7 (4,9%)
136 (95,1%)
table_chartTabela 2
Associações entre a ocorrência dos diferentes tipos de violência e as características sociolaborais, Santa Catarina, 2020. (n=169)
VIOLÊNCIA FISICA
Média
Desvio-Padrão
p-valor**
p-valor obtidos por meio do teste Mann-Whitney, teste que compara a diferença de medianas devido à assimetria das variáveis. No entanto, para facilitar a interpretação dos achados, optou-se por apresentar as médias e o desvio-padrão. Fonte: elaboração própria.
Escolaridade
Sofreu violência
15,5
3,122
0,780
Não sofreu
15,3
2,836
Anos de experiência profissional
Sofreu violência
9,1
5,103
0,076
Não sofreu
15,3
8,630
Tempo de serviço
Sofreu violência
5,4
3,460
0,495
Não sofreu
8,1
6,823
Quantos profissionais atuam juntos
Sofreu violência
10,0
11,597
0,230
Não sofreu
6,1
9,241
Satisfação local de trabalho
Sofreu violência
4,8
0,447
0,151
Não sofreu
4,3
0,699
Reconhecimento no trabalho
Sofreu violência
4,4
0,547
0,177
Não sofreu
3,8
0,939
Relacionamentos no trabalho
Sofreu violência
4,2
0,447
0,357
Não sofreu
4,3
0,632
Preocupação com a violência
Sofreu violência
4,2
0,836
0,765
Não sofreu
3,9
1,120
AGRESSÃO VERBAL
Média
Desvio-Padrão
p-valor*
Escolaridade
Sofreu violência
15,4
2,695
0,376
Não sofreu
14,9
3,237
Anos de experiência profissional
Sofreu violência
14,4
7,789
0,234
Não sofreu
17,3
10,567
Tempo de serviço
Sofreu violência
7,8
6,802
0,502
Não sofreu
8,6
6,668
Quantos profissionais atuam juntos
Sofreu violência
5,8
8,777
0,056
Não sofreu
7,4
10,807
Satisfação local de trabalho
Sofreu violência
4,3
0,698
0,058
Não sofreu
4,3
0,674
Reconhecimento no trabalho
Sofreu violência
3,7
0,955
0,010
Não sofreu
4,1
0,781
Relacionamentos no trabalho
Sofreu violência
4,3
0,641
0,022
Não sofreu
4,5
0,540
Preocupação com a violência
Sofreu violência
4,0
1,005
0,098
Não sofreu
3,6
1,355
ASSÉDIO MORAL/INTIMIDAÇÃO
Média
Desvio-Padrão
p-valor*
Escolaridade
Sofreu violência
15,6
3,073
0,151
Não sofreu
15,1
2,666
Anos experiência profissional
Sofreu violência
14,1
8,589
0,151
Não sofreu
15,8
8,594
Tempo de serviço
Sofreu violência
7,1
5,605
0,393
Não sofreu
8,6
7,368
Quantidade de profissionais com quem atua
Sofreu violência
6,7
9,648
0,776
Não sofreu
5,9
9,104
Satisfação local de trabalho
Sofreu violência
4,2
0,729
0,088
Não sofreu
4,4
0,667
Reconhecimento no trabalho
Sofreu violência
3,6
1,021
0,013
Não sofreu
4,0
0,839
Relacionamento no trabalho
Sofreu violência
4,2
0,651
0,007
Não sofreu
4,4
0,592
Preocupação com a violência
Sofreu violência
4,2
1,023
0,004
Não sofreu
3,7
1,134
ASSÉDIO SEXUAL
Média
Desvio-Padrão
p-valor*
Escolaridade
Sofreu violência
14,6
2,065
0,183
Não sofreu
15,4
2,894
Anos experiência profissional
Sofreu violência
13,2
7,816
0,325
Não sofreu
15,3
8,676
Tempo de serviço
Sofreu violência
6,9
5,463
0,619
Não sofreu
8,1
6,876
Quantidade de profissionais com quem atua
Sofreu violência
3,4
3,720
0,243
Não sofreu
6,5
9,638
Satisfação local de trabalho
Sofreu violência
4,2
0,703
0,482
Não sofreu
4,3
0,697
Reconhecimento no trabalho
Sofreu violência
3,8
1,014
0,852
Não sofreu
3,8
0,929
Relações de trabalho
Sofreu violência
4,3
0,617
0,649
Não sofreu
4,3
0,630
Preocupação com a violência
Sofreu violência
4,4
0,828
0,113
Não sofreu
3,9
1,129
DISCRIMINAÇÃO RACIAL
Média
Desvio-Padrão
p-valor*
Escolaridade
Sofreu violência
14,5
1,766
0,312
Não sofreu
15,4
2,871
Anos experiência profissional
Sofreu violência
14,2
9,282
0,797
Não sofreu
15,2
8,601
Tempo de serviço
Sofreu violência
4,9
4,686
0,264
Não sofreu
8,2
6,812
Quantidade de profissionais com quem atua
Sofreu violência
3,5
2,878
0,812
Não sofreu
6,3
9,467
Satisfação local de trabalho
Sofreu violência
4,8
0,378
0,049
Não sofreu
4,3
0,700
Reconhecimento no trabalho
Sofreu violência
3,0
1,397
0,369
Não sofreu
3,8
0,910
Relações de trabalho
Sofreu violência
4,5
0,534
0,471
Não sofreu
4,3
1,127
Preocupação com a violência
Sofreu violência
14,5
0,534
0,345
Não sofreu
15,4
1,127
Como citar
Busnello, Grasiele Fatima et al. Tipos de violencia en el trabajo de enfermería en la Estrategia de Salud Familiar. Escola Anna Nery [online]. 2021, v. 25, n. 4 [Accedido 14 Abril 2025], e20200427. Disponible en: <https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2020-0427>. Epub 09 Abr 2021. ISSN 2177-9465. https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2020-0427.
Universidade Federal do Rio de JaneiroRua Afonso Cavalcanti, 275, Cidade Nova, 20211-110 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil, Tel: +55 21 3398-0952 e 3398-0941 -
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