Vestir EPIs, limitar pessoas e considerar ressuscitação apropriada
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- Atenção ao uso adequado de EPIs durante o atendimento; |
- Limitar o número de pessoas que realizarão o atendimento; |
- Avaliar pacientes candidatos à reanimação. |
Iniciar RCP, ofertar oxigênio, instalar monitor / desfibrilador e preparar para a intubação
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- Inicie RCP em ausência de pulso e ventilação. Realize ciclos de trinta compressões torácicas para cada duas ventilações de um segundo cada, utilizando o AMBU acoplado a um filtro HEPA; |
- Ou realize compressões torácicas contínuas numa frequência de 100/minuto, utilizando máscara facial com oxigenação passiva. |
- Verificar o ritmo de PCR o mais rápido possível; |
- Preparar o material para a passagem de via aérea invasiva o mais rápido possível. |
Verificação do ritmo cardíaco
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- Se ritmo cardíaco chocável (fibrilação ventricular – FV e taquicardia ventricular – TV sem pulso), realize um choque considerando desfibriladores bifásicos carga de 120-200J e para desfibriladores monofásicos carga de 360J; |
- Ritmo não chocável (assistolia e atividade elétrica sem pulso). |
Priorizar intubação orotraqueal
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- Pausar as compressões torácicas durante a intubação, minimizando interrupções e considerando uma pausa de dez segundos; |
- Priorizar profissionais com maior experiência para a realização do procedimento e considerar o uso de videolaringoscopia, se possível; |
- Se o procedimento falhar, considere o uso de dispositivo supraglótico ou |
AMBU com filtro HEPA acoplado; |
- Minimizar a desconexão dos dispositivos, limitando a aerossolização e conectar ao ventilador com filtro HEPA o mais breve possível; |
- Considere o uso de capnografia em forma de onda para a confirmação do procedimento; |
- Realize uma ventilação a cada seis segundos (dez ventilações/minuto) com compressões contínuas. |
FV/TV sem pulso
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- Após o primeiro choque, retome as compressões torácicas imediatamente; |
- Providencie acesso venoso ou intraósseo; |
- Após dois minutos de RCP, verifique o ritmo cardíaco e, se FV ou TV sem pulso, realize nova desfibrilação; |
- Retome a RCP por dois minutos, considere o uso de compressões torácicas com dispositivo mecânico; |
- Aplique a dose de Epinefrina 1mg IV ou IO durante o segundo ciclo de RCP e considere a cada 3-5 minutos; |
- Após dois minutos de RCP, verifique o ritmo cardíaco e, se FV ou TV sem pulso, realize nova desfibrilação; |
- Realize Amiodarona 300mg (1ª dose) EV/IO no terceiro ciclo de RCP e considere após 3-5 minutos a segunda dose de 150mg, ou Lidocaína, primeira dose 1-1,5mg/kg e segunda dose 0,5-0,75mg/kg. |
- Continue o atendimento enquanto FV/TV sem pulso na sequência verificação do ritmo, choque, RCP e medicações, considerando o intervalo das medicações e adose máxima de antiarrítmico; |
- Tratar causas reversíveis de PCR: hipovolemia, hipoxia, acidose (H+), hipo ou hipercalemia, hipotermia, tensão pulmonar, tamponamento cardíaco, tóxicos, trombose pulmonar e trombose coronariana. |
Assistolia e AESP
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- Após o primeiro choque, retome as compressões torácicas imediatamente; |
- Providencie acesso venoso ou intraósseo; |
- Realize Epinefrina 1mg IV ou IO durante o segundo ciclo de RCP e considere a cada 3-5minutos; |
- Tratar causas reversíveis de PCR. |
Retorno da circulação espontânea (RCE)
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- Se o paciente apresentar retorno da circulação espontânea realize os cuidados pós-PCR: considerar via aérea apropriada e fixação, verificar o posicionamento por meio de capnografia em forma de onda; verificar os sinais vitais; considerar necessidade de reposição de fluidos e uso de droga vasoativa; coletar exames laboratoriais, realizar radiografia de tórax e eletrocardiograma; considerar controle direcionado de temperatura (32-36ºC por pelo menos 24h) se o paciente estiver inconsciente. |