Estrategias de afrontamiento y liderazgo auténtico: trabajo las enfermeras em 2021 durante la pandemia de covid-19

ean Escola Anna Nery Esc. Anna. Nery 1414-8145 2177-9465 Universidade Federal do Rio de Janeiro Resumen Objetivo identificar la correlación entre las dimensiones del Liderazgo Auténtico y las estrategias de afrontamiento utilizadas por las enfermeras durante la pandemia. Métodos se trata de un estudio cualitativo, con enfoque descriptivo, realizado con 34 enfermeras que laboran en cuatro hospitales de Curitiba. Los datos se recopilaron de julio a septiembre de 2021 en línea, utilizando el Inventario de Estrategias de Afrontamiento de Folkman y Lazarus y el Authentic Leadership Questionnaire. El análisis de los datos se realizó a través de las puntuaciones de dominio de cada instrumento de acuerdo con la validación brasileña. Resultados se observa que las dimensiones Procesamiento Equilibrado y Autoconciencia presentan una correlación positiva moderada con las variables de Aceptación de Responsabilidad, Apoyo Social, Resolución de Problemas y Reevaluación Positiva, presentando esta última variable una correlación positiva moderada con la dimensión Perspectiva Moral, y no se observa correlación entre la dimensión Transparencia Relacional con las variables estrategia de afrontamiento. Conclusión e implicaciones para la práctica el estudio demuestra que las correlaciones identificadas estimulan al equipo en circunstancias de agotamiento, promoviendo un comportamiento cognitivo equilibrado en la realización de los servicios. Se observa que la correlación entre las estrategias de afrontamiento y el Liderazgo Auténtico en el área de enfermería permite el compromiso, la credibilidad y el autodesarrollo del equipo. INTRODUÇÃO Em dezembro de 2019, o mundo foi surpreendido com o anúncio do vírus SARS-CoV-2 (Coronavírus), novo patógeno altamente contagioso que desenvolve a Síndrome Respiratória Aguda Grave, denominada COVID-19.1 As autoridades mundiais rapidamente reconheceram que se tratava de uma pandemia que exigiria esforços para o seu combate. O aumento de casos confirmados da COVID-19 e de óbitos colapsou as instituições hospitalares, dado à escassez de estrutura, insumos e pessoal, gerando cansaço físico e psíquico nos mesmos.2 Em relação aos enfermeiros, foram notáveis os desafios na assistência direta ao paciente e na liderança da equipe de enfermagem decorrente das incertezas e da gravidade e insegurança epidemiológica nas instituições hospitalares.3 O processo de trabalho do enfermeiro envolve, entre outras, as dimensões assistenciais e gerenciais, bem como a articulação entre esses dois aspectos em diferentes níveis de complexidade.4 A perspectiva assistencial caracteriza-se pela execução de ações de cuidado integral aos pacientes, sendo a dimensão gerencial responsável pela realização de ações voltadas para a organização do ambiente e coordenação do fluxo de trabalho coletivo da enfermagem.5 Ao longo da pandemia e diante das limitações enfrentadas pelos enfermeiros, a dicotomia entre a assistência e a gerência esteve presente, porém coube a esse profissional a valorização de ambas as dimensões, visando potencializar o seu conhecimento para a elaboração de planejamentos estratégicos no combate à COVID-19, a fim de enfrentar as ameaças que afetaram as organizações de saúde e as populações assistidas desde o início da pandemia, em 2020.6 Durante a pandemia, os enfermeiros se deparam com altos níveis de stress,7 e essa exposição tem sido alvo de investigação das ciências da saúde, trazendo estudos sobre as estratégias de coping, que demonstram a capacidade de controle emocional e cognitivo, como influências do ambiente-homem que levam o indivíduo a assumir diferentes condutas para encarar as tensões do cotidiano.8 A pandemia trouxe desafios também para a liderança do enfermeiro, que procurou manter um clima laboral positivo, capaz de promover a valorização as pessoas, gerando confiabilidade, engajamento e resiliência entre a equipe, sendo esses os pressupostos da Liderança Autêntica (LA).9-15 A LA é um padrão de comportamento do líder que promove ações positivas em um ambiente ético e fidedigno aos princípios, e está livre de doutrinação.16 É composta por quatro dimensões, as quais são Transparência Relacional, Perspectiva Moral, Processamento Equilibrado e Autoconsciência. Dessa forma, as estratégias de coping e a LA são temáticas correlatas, porém pouco exploradas na literatura de forma conjunta. Não foram localizados estudos na área da enfermagem que apresentem tal correlação. Portanto, o objetivo deste estudo é correlacionar as estratégias de coping com as dimensões da LA utilizadas pelo enfermeiro, durante a crise da pandemia de COVID-19, durante o ano de 2021. MÉTODO Trata-se de uma pesquisa descritiva, de abordagem quantitativa, vinculada ao projeto de pesquisa intitulado “Gerenciamento de crise: estratégias de enfrentamento da pandemia de COVID-19 nos serviços de saúde”, aprovado pelo CEP/SD UFPR nº 4.693.343, CEP HT/SES PR nº 4.760.914 e CEP/SMS-Curitiba nº 4.746.384. O local de estudo foi quatro hospitais localizados na cidade de Curitiba, Paraná, Brasil, que atuaram como referência regional para o combate à COVID-19. A população de enfermeiros foi de 844, e o cálculo do tamanho da amostra foi probabilístico com o método de amostragem aleatória simples com desfecho em proporções. A frequência esperada do evento de interesse na população foi considerada 50%, que é o pior cenário para amostragem aleatória simples. Portanto, levando em conta um erro de 5% e um nível de confiança de 95%, a amostra pretendida foi de 264 enfermeiros. Foram incluídos enfermeiros de uma das instituições coparticipantes, atuantes na assistência ou na gerência durante a pandemia de COVID-19, que aceitaram participar da pesquisa mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Foram excluídos os potenciais participantes que não finalizaram o preenchimento do formulário online de pesquisa. A coleta dos dados ocorreu exclusivamente online, no período de julho a setembro de 2021, por meio de plataforma personalizada desenvolvida para a pesquisa. O formulário de coleta de dados foi composto por três partes: 1) TCLE, para obtenção de consentimento da sua participação através de assinatura digital, ou declinar, e neste caso a plataforma não permitia a continuidade do preenchimento; 2) Perfil dos participantes; 3) Instrumentos de coleta de dados: Authentic Leader Questionnaire (ALQ) e Inventário de Estratégias deCopingde Folkman e Lazarus. Neste estudo, adotou-se o modelo de coping, o qual foca no indivíduo e seu comportamento a partir de determinantes cognitivos e situacionais.13 Utilizou-se o Inventário de Estratégias de Coping de Folkman e Lazarus,12 composto por 66 perguntas fechadas, que incluem pensamentos e ações. O instrumento traz oito variáveis classificatórias, reorganizadas e mantidas de acordo com à realidade brasileira,12 e as variáveis que o compõem são: Confronto, Afastamento, Autocontrole, Suporte Social, Aceitação de Responsabilidade, Fuga e Esquiva, Resolução de Problemas e Reavaliação Positiva. Tais variáveis apresentam os seguintes domínios validados na realidade brasileira:12 Confronto - 7, 17, 28, 34, 40, 47; Afastamento - 6, 10, 13, 16, 21, 41, 44; Autocontrole - 14, 15, 35, 43, 54; Suporte Social - 8, 18, 22, 31, 42, 45; Aceitação de Responsabilidade - 9, 25, 29, 48, 51, 52, 62; Fuga e Esquiva - 58, 59; Resolução de Problemas - 1, 26, 46, 49; e Reavaliação Positiva - 20, 23, 30, 36, 38, 39, 56, 60, 63. Para a investigação da LA, utilizou-se o instrumento ALQ, que foi desenvolvido nos Estados Unidos por Bruce J. Avolio e Willian L. Gardner, em 2007, e validado por Fred O. Walumbwa et al., em 2008.11 Aplicou-se a versão “Avaliando o meu Jeito de Liderar”, composta por 16 questões. O instrumento foi aplicado integralmente, porém, na análise, foram excluídos os domínios 2, 5, 7, 8, 10 e 14, conforme recomendações da validação da versão em português.11 Assim, os dados apresentados referem-se aos seguintes domínios: Transparência Relacional - itens 1 a 3, Perspectiva Moral - itens 4 e 5, Processamento Equilibrado - 6 a 8 e Autoconsciência - 9 a 11.11 Para empregar o ALQ na presente investigação, a pesquisadora solicitou a autorização de uso à detentora dos direitos autorais, através do preenchimento de formulário específico, o qual está disponível no site: www.mindgarden.com. Foram obtidos escores para cada domínio de cada instrumento, de acordo com o agrupamento dos itens, conforme descrito acima. Posteriormente, os dados foram analisados de forma descritiva, através de média, mediana, desvio padrão e percentis 25% e 75%. As características dos participantes foram analisadas de forma descritiva com frequência simples (n) e relativa (%). Para avaliar as correlações entre os domínios dos instrumentos, foi realizado o Teste de Normalidade Shapiro-Wilk para determinação da abordagem paramétrica e não paramétrica. Utilizou-se o coeficiente de correlação de Spearman, dado que todos os escores não tiveram distribuição normal (p<0,05). Para melhor visualização dessas análises, foram produzidos gráficos de dispersão e do tipo heatmap. Todos os testes foram considerados significativos, quando p<0,05 e as análises foram realizadas no ambiente R 4.1.1.17 RESULTADOS A pesquisa contou com a participação de 34 enfermeiros, que preencheram integralmente os dois instrumentos de investigação. Considerando o público-alvo de 844 e a amostra pretendida de 264 (nível de confiança de 95% e 5% de margem de erro), a amostra obtida de 34 possui um poder de 80% e margem de erro de 10,7%. Os enfermeiros respondentes expuseram a sua vivência ao longo da pandemia de COVID-19, ao preencherem os instrumentos, atendendo assim aos requisitos para a pesquisa. O perfil da amostra foi 82,35% para profissionais do sexo feminino e 17,65% para o masculino, sendo que 50% dos profissionais estão na faixa etária de 30 a 40 anos, seguido de 35,29% para a faixa etária de 18 a 30 anos, e 11,76% dessa amostra encontra-se na faixa etária de 41 a 50 anos. Quanto à experiência, observa-se que 38,24% possuem de 6 a 10 anos de exercício profissional; 29,41% atuam na área entre 11 e 20 anos; e 23,53% exercem a atividade de enfermagem entre cinco a 10 anos. Desses, 70,59% são enfermeiros assistenciais. Entre os respondentes, 47,06% estão na função atual entre um a cinco anos; 26,47% estão na função atual há menos de um ano; 14,71% estão na fase de 6 a 10 anos na função; e 11,76% estão na função entre 11 e 20 anos. Os resultados obtidos pelos questionários ALQ e pelo Inventário de Estratégias de Coping de Folkman e Lazarus estão apresentados na Figura 1 e no Quadro 1. Figura 1 Dimensões de Liderança Autêntica e variáreis de estratégias de coping de Folkman e Lazarus.18 Fonte: As autoras (2022) Quadro 1 Dimensões de Liderança Autêntica15 e variáveis de estratégias de coping de Folkman e Lazarus.18 DIMENSÕES DE LIDERANÇA AUTÊNTICA TRANSPARÊNCIA RELACIONAL PERSPECTIVA MORAL PROCESSAMENTO EQUILIBRADO AUTOCONSCIÊNCIA Frequentemente Frequentemente Muitas Vezes, Quase Sempre Frequentemente “Incentivo todos a falarem o que pensam” (51,22%). “Demonstro crenças consistentes com as ações” (51,22%). “Analiso informações relevantes antes de tomar uma decisão” (56,1%). “Demonstro que compreendo o quanto determinadas ações afetam as outras pessoas” (58,54%). “Falo com toda franqueza” (46,34%). “Peço que você tome decisões baseadas nos seus valores fundamentais” (48,78%). “Ouço atentamente a diferentes ideias/pontos de vista antes de chegar a uma conclusão” (51,22%). “Sei quando é hora de reavaliar meu posicionamento sobre assuntos importantes” (51,22%). “Tomo decisões difíceis baseadas em altos padrões de conduta ética” (46,34%). Frequentemente Muitas Vezes, Quase Sempre “Incentivo a proposição de ideias que desafiem minhas opiniões” (43,90%). “Procuro ouvir feedback (devolutiva) para melhorar as relações com os outros” (46,34%). VARIÁVEIS DE ESTRATÉGIAS DE COPING DE FOLKMAN E LAZARUS CONFRONTO AFASTAMENTO AUTOCONTROLE SUPORTE SOCIAL Não Usei Esta Estratégia Não Usei Esta Estratégia Não Usei Esta Estratégia Usei Bastante “Procurei fugir das pessoas em geral” (64,71%). “Procurei fugir das pessoas em geral” (64,71%). “Não deixei que os outros soubessem da verdadeira situação” (44,12%). “Falei com alguém sobre como estava me sentindo” (32,35%). Usei Um Pouco Usei Um Pouco Usei Um Pouco “Sei quando é hora de reavaliar meu posicionamento sobre assuntos importantes” (51,22%). “Tentei encontrar a pessoa responsável para mudar suas ideias” (47,06%). “Tentei encontrar a pessoa responsável para mudar suas ideias” (47,06%). “Procurei não fazer nada apressadamente ou seguir o meu primeiro impulso” (38,24%). Usei Em Grande Quantidade Usei Bastante “Conversei com outras (s) pessoa (s) sobre o problema, procurando mais dados sobre a situação” (38,24%). “Procurei encontrar o lado bom da situação” (38,24%). ACEITAÇÃO DA RESPONSABILIDADE FUGA E ESQUIVA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS REAVALIAÇÃO POSITIVA Não Usei Esta Estratégia Usei Bastante Usei Bastante Usei Em Grande Quantidade “Compreendi que o problema foi provocado por mim” (41,18%). “iriam acontecer como se encaminhariam” (29,41%). “Me concentrei no que deveria ser feito em seguida, no próximo passo” (58,82%). “Mudei ou cresci como pessoa de uma maneira positiva” (52,94%). Usei Um Pouco Usei Em Grande Quantidade “Eu sabia o que deveria ser feito, portanto dobrei meus esforços para fazer o que fosse necessário” (38,24%). “Saí da experiência melhor do que eu esperava” (44,12%). “Desculpei ou fiz alguma coisa para repor os danos” (38,24%). “Desejei que a situação acabasse ou que de alguma forma desaparecesse” (26,47%)”. Usei Em Grande Quantidade “Rezei” (44,12%). Usei Em Grande Quantidade “Recusei recuar e batalhei pelo que queria” (44,12%). “Redescobri o que é importante na vida” (38,24%). “Analisei mentalmente o que fazer e o que dizer” (29,41%). Usei Bastante “Modifiquei aspectos da situação para que tudo desse certo no final” (38,25%). Fonte: as autoras (2022). A figura acima mostra os gráficos boxplot, onde é possível verificar a distribuição dos dados em relação às dimensões de LA e variáveis de estratégias de coping de Folkman e Lazarus. Dessa forma, nas dimensões de LA, há maior discrepância para a Autoconsciência, seguido do Processamento Equilibrado e Perspectiva Moral, o que revela que os resultados estão baixos demais entre a amostra. Já a dimensão Transparência Relacional revela que os dados estão assimétricos positivos, estando esses mais próximos da medianae do primeiro quartil, onde os resultados estão distribuídos entre os 75% dos valores mais baixos e os 25% dos valores mais altos da amostra. Em relação às variáveis de estratégias de coping de Lazarus e Folkman, destacamos uma distribuição assimétrica positiva, sem presença de discrepância entre os dados. Nas variáveis Aceitação da Realidade, Suporte Social e Autocontrole, há forte assimetria positiva, demonstrando que os dados estão mais próximos do primeiro quartil, justificando o resultado apontado. No quadro acima, destaca-se que, entre as dimensões da LA, a Autoconsciência demonstra que o enfermeiro líder assume condutas que geram oportunidade de autoavaliação e mudança de comportamento. A Processamento Equilibrado revela a capacidade do enfermeiro líder em ouvir a equipe, motivando-os a participarem de suas tomadas de decisões. Destacam-se, nas variáveis de estratégias de coping de Folkman e Lazarus, Confronto, Afastamento, Suporte Social e Resolução de Problemas. Essas variáveis revelam que o enfermeiro líder está disposto a modificar a situação vivenciada, mas entende que, para tanto, é necessário um planejamento adequado para que a mudança do seu comportamento possa contribuir para a redução do fator estressante. A partir dos dados apurados de cada instrumento, ALQ e Inventário de Estratégia de Coping de Folkman e Lazarus, foi apurada a correlação entre as dimensões de LA e variáveis de estratégias de coping de Folkman e Lazarus, conforme a vivência dos enfermeiros respondentes da pesquisa durante a pandemia de COVID-19. Assim, a Figura 2 mostra o gráfico heatmap, que ilustra tal correlação. Figura 2 Heatmap do ALQ X COPING.19 Fonte: as autoras (2022). Nota-se que, de modo geral, as correlações entre as dimensões de LA e variáveis de estratégias de coping de Folkman e Lazarus apresentaram-se de forma positiva baixa a positiva moderada. Na dimensão Transparência Relacional, destaca-se que há uma correlação positiva baixa com Resolução de Problemas (0,11) e Suporte Social (0,17), o que pode estar atrelado à instabilidade emocional enfrentada pelo enfermeiro ao longo da pandemia. Destaca-se ainda a correlação positiva moderada entre a dimensão Autoconsciência com Suporte Social (0,30), Resolução de Problemas (0,30) e Aceitação da Responsabilidade (0,31). Na dimensão Processamento Equilibrado, destaca-se a correlação positiva moderada com Suporte Social (0,37), Reavaliação Positiva (0,35), Resolução do Problema (0,33) e Aceitação da Realidade (0,41), sendo essa a correlação mais forte entre todas. Nenhuma das dimensões da LA estiveram correlacionadas com Fuga e Esquiva, demonstrando que o enfermeiro, ao utilizar o estilo de LA diante de alto nível de stress, não atua ignorando o que deve ser feito, como mostrado no Quadro 2. Quadro 2 Correlação dimensões de LA15 e variáveis do inventário de estratégias de coping de Folkman e Lazarus.18 TRANSPARÊNCIA RELACIONAL 15 PERSPECTIVA MORAL 15 PROCESSAMENTO EQUILIBRADO 15 AUTOCONSCIÊNCIA 15 Menor correlação com as variáveis de estratégias coping: Discreta correlação com as variáveis de estratégias de coping: Houve correlação crescente com as variáveis de estratégia de coping: Há predominância de correlação positiva moderada com as variáveis de estratégia de coping: Nenhuma correlação - Confronto (0,00); Positiva baixa - Confronto (0,11); Aceitação da Realidade (0,21); Reavaliação Positiva (0,23); e Suporte Social (0,24). Positiva moderada - Suporte Social (0,37); Reavaliação Positiva (0,35); Resolução do Problema (0,33); e Aceitação da Realidade (0,41). Positiva moderada - Suporte Social (0,30); Resolução de Problemas (0,30); e Aceitação da Responsabilidade (0,31), Negativa baixa - Afastamento (-0,21); e Fuga e Esquiva (-0,14); Negativa baixa com Autocontrole (-0,19), negativa ínfima com Afastamento (-0,09). Positiva baixa - Confronto (0,28); e Afastamento (0,15). Positiva baixa - Reavaliação Positiva (0,25); e Afastamento (0,11). Negativa moderada - Positiva ínfima com Fuga e Esquiva ((0,01). Positiva ínfima somente para Fuga e Esquiva (0,03). Positiva ínfima - Confronto (0,07); e Autocontrole (0,08). Autocontrole (-,037). Negativa baixa - Fuga e Esquiva (-0,14). Positiva ínfima - Reavaliação Positiva (0,02); e Aceitação da Realidade (0,04). Positiva baixa - Resolução de Problemas (0,11); e Suporte Social (0,17). Fonte: as autoras (2022). DISCUSSÃO O contexto da pandemia e a realidade vivenciada nos hospitais no Brasil e no mundo demonstraram uma fragilidade em diversos aspectos da atuação profissional. Este estudo objetivou tratar desses desafios enfrentados pelos enfermeiros atuantes tanto na assistência quanto na gerência em hospitais de referência para o combate à COVID-19, sensível a esta realidade, tornando-se menos acessível e disponível à participação na pesquisa. Entretanto, considerou-se que a amostra obtida, apesar de menor poder estatístico e maior margem de erro do que o ideal, é relevante e trouxe resultados importantes a serem discutidos. As análises a partir dos dados do instrumento ALQ revelaram que os enfermeiros que atuaram no combate à pandemia de COVID-19 apresentaram conduta que se assemelha ao estilo de LA, o qual é apropriado para o direcionamento de equipes de enfermagem, uma vez que se trata de uma profissão com fundamentação no cuidado humano através de relações interpessoais.20 O comportamento do enfermeiro em relação aos liderados na pandemia denota que suas atitudes são claras, reforçando a importância da relação interpessoal muito presente ao longo da crise sanitária, o que permitiu maior solidez entre os profissionais frente à luta pela classe e melhoria de trabalho.16 O enfermeiro líder buscou um ambiente seguro e autônomo, respeitando os valores éticos na relação com a equipe, estimulando a comunicação e atitudes colaborativas, mesmo em circunstância de stress, a fim de prestar uma melhor assistência ao paciente no combate à COVID-19, pois suas convicções éticas e morais revelam sua índole, permitindo ações pautadas na legislação vigente e no compromisso com a sociedade.20 As condutas analíticas do enfermeiro durante o contexto pandêmico o esplandecem como um profissional articulador, com capacidade de desenvolver um trabalho baseado em informações corretas, científicas e que fundamentem suas atitudes, visando tomar decisões que o guiem para o melhor caminho a ser seguido ao longo da pandemia. Verificou-se que o enfermeiro líder atuou com autenticidade nas instituições estudadas e suas atitudes perante os desafios impostos pelo combate à COVID-19, explicando o comportamento assertivo e proporcionando à equipe uma relação de confiança, já que as ações impensadas poderiam trazer prejuízos irreversíveis no contexto geral, especialmente quando se vivencia um período crítico como a pandemia.21 Sobre o seu enfrentamento relacionado ao nível de stress a que estava submetido, dado ao enfrentamento da crise sanitária, pode-se identificar, a partir do Inventário de Estratégias de Coping de Folkman e Lazarus, que o enfermeiro enxerga o seu esgotamento como possibilidade de se reinventar, pois atua com maturidade, sem deixar sua sensibilidade anulada, mas preserva comportamento cognitivo direcionado para as ações necessárias ao que deve ser realizado em prol do outro, equipe ou paciente.13 O enfermeiro demonstrou capacidade de enfrentar medos e situações de desânimo ou esgotamento durante a situação de combate à COVID-19, uma vez que atuou com perspicácia avaliando a realidade, assumindo suas frustrações, não comprometendo sua relação com seus pares ou paciente/familiares.22,23 A pandemia exigiu do enfermeiro autocontrole e suporte social, evidenciando o apoio mútuo, pois os dados da pesquisa apontam que o enfermeiro preferiu dividir suas emoções com os colegas ao invés de procurar por um profissional para auxiliá-lo a enfrentar o cansaço decorrente da conjuntura em que estava inserido. Além disso, observa-se, através da pesquisa, que houve uma preocupação do enfermeiro quanto ao seu cuidado para com seus familiares e amigos, quando opta por não os alarmar sobre a sua atuação direta na assistência ao paciente com diagnóstico positivo para COVID-19. Ao observar que 47,06% dos participantes da pesquisa se sentiram culpados, verifica-se que a aceitação da realidade se fez presente no contexto pandêmico, o que pode estar relacionado a algumas das circunstâncias cuja atuação ao longo da pandemia foi decisiva, mas tal culpa pode estar relacionada à vulnerabilidade do enfermeiro face ao seu esgotamento, já que o controle dos efeitos nocivos da COVID-19 no corpo humano independia de suas condutas profissionais.3 Aceitar a realidade foi algo que exigiu do enfermeiro uma preocupação em avaliar a situação imposta antes de encaminhar a conhecimento de outros, caso o paciente fosse acometido pela COVID-19, como a família e a equipe, assumindo o compromisso de revelar com consciência os fatos que foram apresentados naquele contexto e que pudessem interferir no cotidiano dele e dos demais.21 O enfermeiro precisou ressignificar os fatos que impactaram no seu papel, para que gerasse em si e nos outros a transformação necessária para enfrentar o cenário pandêmico e criar oportunidades a cada desafio. A sua responsabilidade o fez engajar e influenciar seu time para não desistirem do que haviam proposto. Alguns enfermeiros, no entanto, optaram por uma visão enganosa, acreditando que a pandemia passaria de alguma maneira, sem que, para isso, precisassem mudar planos e rever atitudes, denotando a fuga e a esquiva para o contexto pandêmico.24 Entendeu-se, com o estudo, que o enfermeiro atuou com perspicácia, sendo resolutivo, mesmo diante do stress na pandemia, gerando confiança na equipe, pares, pacientes e familiares. A criatividade do enfermeiro facilitou sua caminhada diante das adversidades. Os enfermeiros que atuaram na linha de frente no combate à COVID-19 alcançaram o completo esgotamento profissional e fizeram da tribulação um motivo para se desenvolver positivamente, somando seu conhecimento aos novos desafios, apresentando consciência dos riscos a que estavam expostos, pois, afinal, a ansiedade, o medo e o estresse acompanharam os mesmos desde o início da pandemia.25 Por fim, através dos instrumentos utilizados, verificou-se que há correlação positiva moderada em três das quatro dimensões de LA, e somente na dimensão Transparência Relacional foi identificado que há correlação positiva baixa entre as variáveis, conforme consta no Quadro 3. Quadro 3 Síntese de correlação dimensões de Liderança Autêntica X Estratégias de Coping. DIMENSÃO ESTRATÉGIAS DE COPING CORRELAÇÃO Transparência Relacional Suporte Social Positiva baixa Resolução do Problema Perspectiva Moral Resolução do Problema Positiva moderada Processamento Balanceado Aceitação da Responsabilidade Autoconsciência Fonte: as autoras (2022). A dimensão Transparência Relacional refere-se à apresentação do self aos outros,15 e, no estudo, houve correlação positiva baixa entre essa dimensão e Suporte Social e Resolução do Problema. Tal correlação trouxe a oportunidade de fortalecer a atuação do enfermeiro líder durante a pandemia, pois criou-se um ambiente de confiança,15 levando a planejamentos racionais para o melhor resultado da estratégia.26 A dimensão Perspectiva Moral é direcionada pelos valores éticos e morais do líder, controlando as decisões sem usar influências externas prejudiciais à equipe.15 O estudo mostrou a correlação positiva moderada dessa dimensão com Resolução do Problema, a qual exige do indivíduo uma atitude para mudar o fator estressor de forma assertiva.26 Essa correlação permite ao enfermeiro líder um comportamento congruente aos seus princípios. A dimensão Processamento Balanceado trouxe a correlação positiva moderada com Suporte Social. Tal relação permite que o enfermeiro líder atue de forma analítica diante do cenário apresentado, envolvendo a equipe e ouvindo suas opiniões para melhor enfrentar as circunstâncias.15 Essa possibilidade levou o enfermeiro líder a enxergar respostas de forma coletiva para o enfrentamento da COVID-19. A dimensão Autoconsciência leva o indivíduo a ter autopercepção da maneira como ele age na condução de seus liderados.15 Observou-se no presente estudo a correlação positiva moderada com Aceitação da Responsabilidade, a qual ameniza os impactos da situação estressora. No contexto estudado, percebe-se que houve maior sensibilidade do enfermeiro líder diante dos impactos das suas decisões durante a pandemia. CONCLUSÕES E IMPLICAÇÕES PARA A PRÁTICA Ao longo do período de investigação, observaram-se algumas restrições quanto à participação dos enfermeiros, dado ao momento pandêmico, e mesmo com a coleta de dados ocorrendo de forma online, foi necessário ampliar esforços quanto à divulgação do link da pesquisa, respeitando os preceitos éticos, a fim de obter o maior número possível de participantes. Dessa forma, houve uma limitação apresentada quanto à amostra populacional. No entanto, mesmo com menor poder estatístico (80%) e maior margem de erro (10,7%) do que o ideal em relação à amostra pretendida (264) frente ao público-alvo (844), a amostra obtida (34) é relevante e trouxe resultados que contribuíram para a análise e discussão dos resultados frente objetivo proposto. O estudo revela que o estilo de LA é adequado para a atuação do enfermeiro líder em momentos de intenso stress. A pandemia foi um fenômeno que trouxe a oportunidade para os enfermeiros assumirem um papel de articulador na liderança perante a sociedade, colegas e demais membros da equipe de saúde, agindo com autenticidade. A liderança de uma equipe diante de cenários estressores exige o domínio de estratégias que auxiliem o enfermeiro líder a solucionar problemas, dividir responsabilidades e procurar apoio quando necessário. Neste estudo, observa-se que a correlação entre as dimensões da LA e das variáveis de estratégias de coping de Folkman e Lazarus apresentou-se como positiva baixa e positiva moderada, favorecendo o enfermeiro a ter um comportamento cognitivo capaz de assumir compromissos de forma engajada e repensar modelos assistenciais e administrativos em circunstâncias críticas. O engajamento é determinado pelo estado emocional do indivíduo, e, durante a pandemia, o enfermeiro se dedicou fortemente tanto na assistência quanto na liderança do serviço, a fim de contribuir para o melhor resultado em prol à assistência de seu paciente. Uma tendência da atuação do enfermeiro durante a pandemia foi agir com alto grau de energia, procurando uma adaptação psicológica, o que motivou o seu time em vários momentos através de atitudes de concentração e vigor, gerando equilíbrio entre seus pares e subordinados. A pesquisa sugere a continuidade da investigação, pois o campo de atuação do enfermeiro é vasto, sendo recomendável aprofundar a temática estratégias de coping e LA nas diversas especialidades da enfermagem, oportunizando ampliar, multiplicar e fortalecer tal conhecimento nessa área. a Extraído da dissertação de mestrado “ESTRATÉGIAS DE COPING E DE LIDERANÇA DO ENFERMEIRO NA CRISE DA COVID-19”. Autora: Cleide Straub da Silva Bicalho. Orientadora: Karla Crozeta Figueiredo. Ano de defesa: 2022. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Paraná. REFERÊNCIAS 1 Chen Y Liu Q Guo D Emerging coronaviruses: genome structure, replication, and pathogenesis J Med Virol 2020 4 92 4 418 423 http://dx.doi.org/10.1002/jmv.25681 31967327 1 Chen Y, Liu Q, Guo D. Emerging coronaviruses: genome structure, replication, and pathogenesis. J Med Virol. 2020 abr;92(4):418-23. http://dx.doi.org/10.1002/jmv.25681. PMid:31967327. 2 Souza NVDO Carvalho EC Soares SSS Varella TCMML Pereira SRM Andrade KBS Nursing work in the COVID-19 pandemic and repercussions for workers’ mental health Rev Gaúcha Enferm 2021 2 42 spe e20200225 http://dx.doi.org/10.1590/1983-1447.2021.20200225 33566891 2 Souza NVDO, Carvalho EC, Soares SSS, Varella TCMML, Pereira SRM, Andrade KBS. Nursing work in the COVID-19 pandemic and repercussions for workers’ mental health. 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Adaptação do inventário de estratégias de Coping de Folkman e Lazarus para o português. Psicol USP [Internet]. 1996 jan; [citado 2023 mar 21];7(1-2):183-201. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-51771996000100009&lng=pt&nrm=iso 13 Dias EN Pais-Ribeiro JL O modelo de Coping de Folkman e Lazarus: aspectos históricos e conceituais Rev Psicol Saúde 2019 5 11 2 55 66 http://dx.doi.org/10.20435/pssa.v11i2.642 13 Dias EN, Pais-Ribeiro JL. O modelo de Coping de Folkman e Lazarus: aspectos históricos e conceituais. Rev Psicol Saúde. 2019 mai/ago;11(2):55-66. http://dx.doi.org/10.20435/pssa.v11i2.642. 14 Cervo CS Natividade JC Mónico LSM Pais L Santos NR Hutz CS Modelo de liderança autêntica: concepção teórica e evidências de validade do Authentic Leadership Questionnaire (ALQ) para o Brasil Psychologica 2018 7 61 2 7 29 http://dx.doi.org/10.14195/1647-8606_61-2_1 14 Cervo CS, Natividade JC, Mónico LSM, Pais L, Santos NR, Hutz CS. Modelo de liderança autêntica: concepção teórica e evidências de validade do Authentic Leadership Questionnaire (ALQ) para o Brasil. Psychologica. 2018 jul;61(2):7-29. http://dx.doi.org/10.14195/1647-8606_61-2_1. 15 Walumbwa FO Avolio BJ Gardner WL Wernsing TS Peterson SJ Liderança autêntica: desenvolvimento e validação de uma medida baseada na teoria J Manage 2008 2 34 1 89 126 http://dx.doi.org/10.1177/0149206307308913 15 Walumbwa FO, Avolio BJ, Gardner WL, Wernsing TS, Peterson SJ. Liderança autêntica: desenvolvimento e validação de uma medida baseada na teoria. J Manage. 2008 fev;34(1):89-126. http://dx.doi.org/10.1177/0149206307308913. 16 Campos MI Rueda FJM Evolução do construto liderança autêntica: uma revisão de literatura Rev Psicol Organ Trab 2018 1 18 1 291 298 http://dx.doi.org/10.17652/rpot/2018.1.13473 16 Campos MI, Rueda FJM. Evolução do construto liderança autêntica: uma revisão de literatura. Rev Psicol Organ Trab. 2018 jan/mar;18(1):291-8. http://dx.doi.org/10.17652/rpot/2018.1.13473. 17 R Core Team R: a language and environment for statistical computing Internet Viena R Foundation for Statistical Computing 2021 citado 2023 mar 21 Disponível em: https://www.R-project.org/ 17 R Core Team. R: a language and environment for statistical computing [Internet]. Viena: R Foundation for Statistical Computing; 2021 [citado 2023 mar 21]. Disponível em: https://www.R-project.org/ 18 Lazarus RS Folkman S Stress, appraisal, and coping Nova York Springer 1982 18 Lazarus RS, Folkman S. Stress, appraisal, and coping. Nova York: Springer; 1982. 19 Bicalho CSS Estratégias de coping e de liderança do enfermeiro na crise da Covid-19 dissertação Curitiba Universidade Federal do Paraná 2022 19 Bicalho CSS. Estratégias de coping e de liderança do enfermeiro na crise da Covid-19 [dissertação]. Curitiba: Universidade Federal do Paraná; 2022. 20 Carvalho AGF Cunha ICKO Balsanelli AP Bernardes A Liderança autêntica e perfil pessoal e profissional de enfermeiros Acta Paul Enferm 2016 11 29 6 618 625 http://dx.doi.org/10.1590/1982-0194201600087 20 Carvalho AGF, Cunha ICKO, Balsanelli AP, Bernardes A. Liderança autêntica e perfil pessoal e profissional de enfermeiros. Acta Paul Enferm. 2016 nov/dez;29(6):618-25. http://dx.doi.org/10.1590/1982-0194201600087. 21 Maziero VG Bernardes A Righetti EAV Spiri WC Gabriel CS Positive aspects of authentic leadership in nursing work: integrative review Rev Bras Enferm 2020 8 73 6 e20190118 http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2019-0118 32785461 21 Maziero VG, Bernardes A, Righetti EAV, Spiri WC, Gabriel CS. Positive aspects of authentic leadership in nursing work: integrative review. Rev Bras Enferm. 2020 ago;73(6):e20190118. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2019-0118. PMid:32785461. 22 Patricia WB Calesso MM Estratégias de enfrentamento de familiares de pacientes em UTI: uma revisão sistemática da literatura Rev Soc Bras Psicol Hosp Internet 2020 7 citado 2023 mar 21 23 2 126 138 Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582020000200012&lng=pt 22 Patricia WB, Calesso MM. Estratégias de enfrentamento de familiares de pacientes em UTI: uma revisão sistemática da literatura. Rev Soc Bras Psicol Hosp [Internet]. 2020 jul/dez; [citado 2023 mar 21];23(2):126-38. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582020000200012&lng=pt 23 Santos QN Estratégia de enfrentamento (coping) da família ante um membro familiar hospitalizado: uma revisão de literatura brasileira Mudanças Psicol Saúde 2013 7 21 2 40 47 http://dx.doi.org/10.15603/2176-1019/mud.v21n2p40-47 23 Santos QN. 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A cada 11 minutos, um profissional de enfermagem que trabalha no tratamento contra a Covid-19 busca atendimento psicológico. G1 [Internet]. 2020 abr 24 [citado 2020 dez 14]. Disponível em: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/04/24/a-cada-11-minutos-um-profissional-de-enfermagem-que-trabalha-no-tratamento-contra-a-covid-19-busca-atendimento-psicologico.ghtml 26 Sousa ES Hidaka AHV Coping: estratégias de enfrentamento de profissionais da saúde atuantes na assistência durante o contexto de combate à pandemia da COVID-19 Health Resid J 2021 8 2 12 160 187 26 Sousa ES, Hidaka AHV. Coping: estratégias de enfrentamento de profissionais da saúde atuantes na assistência durante o contexto de combate à pandemia da COVID-19. Health Resid J. 2021 ago;2(12):160-87. 10.1590/2177-9465-EAN-2022-0192en RESEARCH Coping strategies and authentic leadership: nurses’ work in 2021 during the covid-19 pandemica 0000-0001-8409-8233 Bicalho Cleide Straub da Silva study design data collection or production data analysis interpretation of results writing and critical review of the manuscript approval of the final version of the article responsibility for all aspects of the content and integrity of the published article 1 0000-0003-3544-5643 Figueiredo Karla Crozeta study design data collection or production data analysis interpretation of results writing and critical review of the manuscript approval of the final version of the article responsibility for all aspects of the content and integrity of the published article 1 0000-0002-4749-6061 Beltran Rebeca Iwankiw Lessa study design data collection or production writing 1 critical review of the manuscript approval of the final version of the article responsibility for all aspects of the content and integrity of the published article 0000-0002-2971-5937 Pol Thaiane Almeida Silva study design 1 writing critical review of the manuscript approval of the final version of the article responsibility for all aspects of the content and integrity of the published article 0000-0002-3123-1712 Souza Gabrielle Porfirio study design data collection or production writing 1 critical review of the manuscript approval of the final version of the article responsibility for all aspects of the content and integrity of the published article 1 Universidade Federal do Paraná Curitiba PR Brasil Universidade Federal do Paraná. Curitiba, PR, Brasil. Corresponding author: Cleide Straub da Silva Bicalho. E-mail: [e-mail]; [e-mail] ASSOCIATED EDITOR Rafael Celestino da Silva 0000-0002-5211-9586 SCIENTIFIC EDITOR Ivone Evangelista Cabral 0000-0002-1522-9516 This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Abstract Objective to identify the correlation between Authentic Leadership dimensions and coping strategies used by nurses during the pandemic. Methods this is a qualitative study, with a descriptive approach, carried out with 34 nurses working in four hospitals in Curitiba. Data were collected from July to September 2021 online, using the Lazarus and Folkman Coping Strategies Inventory and the Authentic Leadership Questionnaire. Data analysis was carried out through the domain scores of each instrument according to Brazilian validation. Results it is noted that the Balanced Processing and Self-Awareness Dimensions present a moderate positive correlation with the Accepting Responsibility, Seeking Social Support, Problem-Solving and Positive Reappraisal variables, with the latter variable presenting a moderate positive correlation with the Internalized Moral Perspective dimension, and not observes a correlation between the Relational Transparency dimension and coping strategy variables. Conclusion and implications for practice the study demonstrates that the identified correlations encourage the team in circumstances of exhaustion, promoting a balanced cognitive behavior in the conduct of services. It is observed that the correlation between coping strategies and Authentic Leadership in the nursing area allows for the team’s engagement, credibility and self-development. Keywords: Psychological Adaptation COVID-19 Nursing Leadership Pandemic INTRODUCTION In December 2019, the world was surprised by the announcement of SARS-CoV-2 (coronavirus), a new highly contagious pathogen that develops the Severe Acute Respiratory Syndrome called COVID-19.1 World authorities quickly recognized that it was a pandemic, which would require efforts to combat it. The increase in confirmed cases of COVID-19 and deaths has collapsed hospital institutions due to lack of structure, supplies and personnel, generating physical and psychological fatigue in them.2 With regard to nurses, the challenges in direct patient care and nursing team leadership were notable due to uncertainties and epidemiological severity and insecurity in hospital institutions.3 Nurses’ work process involves, among others, care and management dimensions as well as the articulation between these two aspects at different levels of complexity.4 The care perspective is characterized by the execution of comprehensive care actions for patients, with the managerial dimension responsible for carrying out actions aimed at organizing the environment and coordinating the collective nursing work flow.5 Throughout the pandemic and considering the limitations faced by nurses, the dichotomy between care and management was present, but it was up to this professional to value both dimensions, aiming to enhance their knowledge for the preparation of strategic plans to combat COVID-19, in order to face the threats that have affected health organizations and assisted populations since the beginning of the pandemic, in 2020.6 During the pandemic, nurses face high levels of stress,7 and this exposure has been the subject of research in the health sciences, bringing studies on coping strategies, which demonstrate the capacity for emotional and cognitive control as influences of the human-environment that leads individuals to take on different behaviors to face the tensions of everyday life.8 The pandemic also brought challenges to nurses’ leadership, who sought to maintain a positive work climate, capable of promoting valuing people, generating reliability, engagement and resilience among the team, these being the Authentic Leadership (AL) assumptions.9-15 AL is a pattern of leader behavior that promotes positive action in an ethical and principled environment and is free from indoctrination.16 It is composed of four dimensions which are Relational Transparency, Internalized Moral Perspective, Balanced Processing and Self-Awareness. Thus, coping strategies and AL are related themes, but little explored in the literature jointly. No studies were found in the area of nursing that show such a correlation. Therefore, the objective of this study is to correlate the coping strategies with AL dimensions used by nurses during the COVID-19 pandemic crisis during 2021. METHOD This is descriptive research with a quantitative approach, linked to the Research Project entitled “Gerenciamento de crise: estratégias de enfrentamento da pandemia da COVID-19 nos serviços de saúde”, approved by REC/SD UFPR 4.693.343, REC HT/SES PR 4.760.914 and REC/SMS-Curitiba 4.746.384. The study site was four hospitals located in the city of Curitiba, Paraná, Brazil, which acted as a regional reference for the fight against COVID-19. The population of nurses was 844, and the sample size calculation was probabilistic with the simple random sampling method with outcome in proportions. The expected frequency of the event of interest in the population was considered 50%, which is the worst scenario for simple random sampling. Therefore, taking into account an error of 5% and a confidence level of 95%, the intended sample was 264 nurses. Nurses from one of the co-participating institutions, active in care or management during the COVID-19 pandemic, who agreed to participate in the research by signing the Informed Consent Form (ICF) were included. Potential participants who did not complete the online research form were excluded. Data collection took place exclusively online, from July to September 2021, through a personalized platform developed for the research. The data collection form consisted of three parts: 1) ICF, to obtain consent for participation through a digital signature, or decline, in which case the platform did not allow the continuation of completion; 2) Participant profile; 3) Data collection instruments: Authentic Leader Questionnaire (ALQ) and Folkman and Lazarus’ Ways of Coping. In this study, the coping model was adopted, which focuses on individuals and their behavior based on cognitive and situational determinants.13 Folkman and Lazarus’ Ways of Coping12 was used, consisting of 66 closed-ended questions, which include thoughts and actions. The instrument brings eight classifying variables, reorganized and maintained according to the Brazilian reality,12 and the variables that compose it are Confrontive Coping, Distancing, Self-Controlling, Seeking Social Support, Accepting Responsibility, Escape-Avoidance, Planful Problem-Solving and Positive Reappraisal. Such variables present the following validated domains in the Brazilian reality:12 Confrontive Coping - 7, 17, 28, 34, 40, 47; Distancing - 6, 10, 13, 16, 21, 41, 44; Self-Controlling - 14, 15, 35, 43, 54; Seeking Social Support - 8, 18, 22, 31, 42, 45; Accepting Responsibility - 9, 25, 29, 48, 51, 52, 62; Escape-Avoidance - 58, 59; Planful Problem-Solving - 1, 26, 46, 49; and Positive Reappraisal - 20, 23, 30, 36, 38, 39, 56, 60, 63. For the investigation of AL, ALQ was used, which was developed in the United States by Bruce J. Avolio and Willian L. Gardner, in 2007, and validated by Fred O. Walumbwa et al., in 2008.11 The version “Avaliando o meu Jeito de Liderar” was applied, consisting of 16 questions. The instrument was fully applied, however, in the analysis, 2, 5, 7, 8, 10 and 14 domains were excluded, as recommended by the validity of the Portuguese version.11 Thus, the data presented refer to the following domains: Relational Transparency - items 1 to 3; Internalized Moral Perspective - items 4 and 5; Balanced Processing - 6 to 8; and Self-Awareness - 9 to 11.11 In order to use ALQ in the present investigation, the researcher requested authorization to use it from the copyright holder by filling out a specific form, which is available on the website: www.mindgarden.com. Scores were obtained for each domain of each instrument according to the grouping of items as described above. Subsequently, data were descriptively analyzed as mean, median, standard deviation, 25% and 75% percentiles. Participant characteristics were analyzed descriptively with simple (n) and relative (%) frequencies. To assess the correlations between the instruments’ domains, the Shapiro-Wilk normality test was performed to determine the parametric and non-parametric approach. Spearman’s correlation coefficient was used, given that all scores did not have a normal distribution (p<0.05). For a better visualization of these analyses, scatter and heatmap graphics were produced. All tests were considered significant when p<0.05 and the analyzes were performed in the R 4.1.1 environment.17 RESULTS The research had the participation of 34 nurses, who fully completed the two research instruments. Considering the target audience of 844 and the intended sample of 264 (95% confidence level and 5% margin of error), the obtained sample of 34 has a power of 80% and a margin of error of 10.7%. The respondent nurses exposed their experience throughout the COVID-19 pandemic when filling out the instruments, thus meeting the requirements for the research. The sample profile was 82.35% for female professionals and 17.65% for males, with 50% of professionals aged between 30 and 40 years, followed by 35.29% for the age group of 18 to 30 years old, and 11.76% of this sample is in the age group of 41 to 50 years old. As for experience, it is observed that 38.24% have 6 to 10 years of professional practice, 29.41% work in the area between 11 and 20 years, and 23.53% carry out the nursing activity between five and 10 years. Of these, 70.59% are nurses. Among the respondents, 47.06% have been in their current job for between one and five years; 26.47% have been in their current job for less than one year; 14.71% have been in their current job for 6 to 10 years; and 11.76% have been in their current job for between 11 and 20 years. The results obtained by ALQ and Folkman and Lazarus’ Ways of Coping are presented in Figure 1 and Chart 1. Figure 1 Authentic Leadership dimensions and Folkman and Lazarus coping strategy variables.18 Source: the authors (2022). Chart 1 Authentic Leadership15 dimensions and Folkman and Lazarus’18 coping strategy variables AUTHENTIC LEADERSHIP DIMENSIONS RELATIONAL TRANSPARENCY INTERNALIZED MORAL PERSPECTIVE BALANCED PROCESSING SELF-AWARENESS Oftenly Oftenly Many Times, Almost Always Oftenly “I encourage everyone to say what they think” (51.22%). “I demonstrate beliefs consistent with actions” (51.22%). “I analyze relevant information before making a decision” (56.1%). “I demonstrate that I understand how certain actions affect other people” (58.54%). “I speak frankly” (46.34%). “I ask that you make decisions based on your core values” (48.78%). “I listen carefully to different ideas/points of view before reaching a conclusion” (51.22%). “I know when it’s time to reassess my position on important issues” (51.22%). “I make difficult decisions based on high standards of ethical conduct” (46.34%). Oftenly Many Times, Almost Always “I encourage the proposition of ideas that challenge my opinions” (43.90%). “I try to listen to feedback (return) to improve relationships with others” (46.34%). FOLKMAN AND LAZARUS’ COPING STRATEGY VARIABLES CONFRONTIVE COPING DISTANCING SELF-CONTROLLING SEEKING SOCIAL SUPPORT I Did Not Use This Strategy I Did Not Use This Strategy I Did Not Use This Strategy I Used It a Lot “I tried to run away from people in general” (64.71%). “I tried to run away from people in general” (64.71%) “I didn’t let others know the true situation” (44.12%). “I talked to someone about how I was feeling” (32.35%). I Used It a Little I Used It a Little I Used It a Little “I know when it’s time to reassess my position on important issues” (51.22%). “I tried to find the responsible person to change their minds” (47.06%). “I tried to find the responsible person to change their minds” (47.06%). “I tried not to do anything in a hurry or follow my first impulse” (38.24%). I Used in Large Amount I Used It a Lot “I talked to other people about the problem, looking for more information about the situation” (38.24%). “I tried to find the bright side of the situation” (38.24%). ACCEPTING RESPONSIBILITY ESCAPE-AVOIDANCE PLANFUL PROBLEM-SOLVING POSITIVE REAPPRAISAL I Did Not Use This Strategy I Used It a Lot I Used It a Lot I Used in Large Amount “I understood that the problem was caused by me” (41.18%). “They were going to happen as they were going to happen” (29.41%). “I focused on what should be done next, on the next step” (58.82%). “I changed or grew as a person in a positive way” (52.94%). I Used It a Little I Used in Large Amount “I knew what had to be done, so I doubled my efforts to do what was necessary” (38.24%). “I left the experience better than I expected” (44.12%). “I apologized or did something to restore the damage” (38.24%). “I wished the situation would end or somehow disappear” (26.47%). I Used in Large Amount “I prayed” (44.12%). I Used in Large Amount “I refused to back down and fought for what I wanted” (44.12%). “I rediscovered what is important in life” (38.24%). “I mentally analyzed what to do and what to say” (29.41%). I Used It a Lot “I modified aspects of the situation so that everything worked out in the end” (38.25%). Source: the authors (2022). The figure above shows boxplot graphs, where it is possible to verify data distribution in relation to AL dimensions and Folkman and Lazarus’ coping strategy variables. Thus, in AL dimensions, there is a greater discrepancy for Self-Awareness, followed by Balanced Processing and Internalized Moral Perspective, which reveals that the results are too low among the sample. The Relational Transparency dimension reveals that the data are asymmetrically positive, being closer to the median and the first quartile, where the results are distributed between the 75% of the lowest values and the 25% of the highest values of the sample. Regarding Lazarus and Folkman’s coping strategy variables, we highlight a positive asymmetric distribution, with no discrepancy between the data. In the Accepting Reality, Seeking Social Support and Self-Controlling variables, there is a strong positive asymmetry, demonstrating that the data are closer to the first quartile, justifying the indicated result. In the chart above, it is highlighted that among the AL dimensions, Self-Awareness demonstrates that nurse leaders take on behaviors that generate opportunities for self-assessment and behavior change. Balanced Processing reveals nurse leaders’ ability to listen to the team, motivating them to participate in their decision-making. Confrontive Coping, Distancing, Seeking Social Support and Planful Problem-Solving variables stand out in Folkman strategy and Lazarus’ coping variables. These variables reveal that nurse leaders are willing to modify the experienced situation, but they understand that adequate planning is necessary so that changing their behavior can contribute to reducing the stressor. Based on the data obtained from ALQ and Folkman and Lazarus’ Ways of Coping, the correlation between AL dimensions and Folkman and Lazarus’ coping strategy variables was determined according to nurses’ experience answering the survey during the COVID-19 pandemic. Thus, Figure 2 shows the heatmap that illustrates this correlation. Figure 2 ALQ X COPING19 heatmap. Source: the authors (2022). It is noted that, in general, the correlations between AL dimensions and Folkman and Lazarus’ coping strategy variables were low positive to moderate positive. In the Relational Transparency dimension, it is highlighted that there is a low positive correlation with Planful Problem-Solving (0.11) and Seeking Social Support (0.17), which may be linked to emotional instability faced by nurses during the pandemic. Also noteworthy is the moderate positive correlation between Self-Awareness and Seeking Social Support (0.30), Planful Problem-Solving (0.30) and Accepting Responsibility (0.31). In the Balanced Processing dimension, the moderate positive correlation stands out with Seeking Social Support (0.37), Positive Reappraisal (0.35), Planful Problem-Solving (0.33) and Accepting Reality (0.41) coping strategies, which is the strongest correlation among all. None of AL dimensions was correlated with the Escape-Avoidance variable, demonstrating that nurses, when using AL style in the face of a high level of stress, do not act ignoring what must be done. As shown in Chart 2. Chart 2 Correlation of AL15 Folkman and Lazarus’ Ways of Coping18 variables dimensions. RELATIONAL TRANSPARENCY 15 INTERNALIZED MORAL PERSPECTIVE 15 BALANCED PROCESSING 15 SELF-AWARENESS 15 Lower correlation with coping strategy variables: Discrete correlation with coping strategy variables: There was a growing correlation with coping strategy variables: There is a predominance of moderate positive correlation with coping strategy variables: No correlation - Confrontive Coping (0.00). Low positive - Confrontive Coping (0.11); Accepting Reality (0.21); Positive Reappraisal (0.23); and Seeking Social Support (0.24). Moderate positive - Seeking Social Support (0.37); Positive Reappraisal (0.35); Planful Problem-Solving (0.33); and Accepting Reality (0.41). Moderate positive - Seeking Social Support (0.30); Planful Problem-Solving (0.30); and Accepting Responsibility (0.31). Low negative - Distancing (-0.21) and Escape-Avoidance (-0.14). Low negative with Self-Controlling (-0.19). Low positive - Confrontive Coping (0.28); and Distancing (0.15). low positive - Positive Reappraisal (0.25); and Distancing (0.11). Moderate negative - Small negative with Distancing = (-0.09). Negative positive only for Escape-Avoidance (0.03). Intimate positive - Confrontive Coping (0.07); and Self-Controlling (0.08). Self-Controlling (-.037). Small positive with Escape-Avoidance ((0.01). Low negative - Escape-Avoidance (-0.14). Small positive - Positive Reappraisal (0.02); and Accepting Reality (0.04). Low positive - Planful Problem-Solving (0.11); and Seeking Social Support (0.17). Source: the authors (2022) DISCUSSION The context of the pandemic and the reality experienced in hospitals in Brazil and in the world demonstrated a fragility in several aspects of professional performance. This study aimed to address these challenges faced by nurses working both in care and management in reference hospitals to combat COVID-19, sensitive to this reality, making them less accessible and available to participate in research. However, it was considered that the sample obtained, despite having less statistical power and a greater margin of error than ideal, is relevant and brought important results to be discussed. Analyzes based on data from ALQ revealed that the nurses who acted in the fight against the COVID-19 pandemic, presented behavior that resembles AL style, which is appropriate for directing nursing teams, since it is deals with a profession based on human care through interpersonal relationships.20 Nurses’ behavior in relation to those they lead in the pandemic shows that their attitudes are clear, reinforcing the importance of interpersonal relationships that were very present throughout the health crisis, which allowed for greater solidity among professionals in the face of the struggle for the class and improvement of work.16 Nurse leaders sought a safe and autonomous environment, respecting ethical values in the relationship with the team, encouraging communication and collaborative attitudes even in stressful circumstances, in order to provide better patient care in the fight against COVID-19, as their convictions ethics and morals reveal their nature, allowing actions based on current legislation and commitment to society.20 Nurses’ analytical conduct during the pandemic context makes him an articulate professional, with the ability to develop work based on correct, scientific information that supports their attitudes, aiming to make decisions that guide them to the best path to follow throughout the pandemic. It was verified that nurse leaders acted authentically in the institutions studied and their attitudes towards the challenges imposed by the fight against COVID-19, explains the assertive behavior, providing the team with a relationship of trust, since thoughtless actions could bring irreversible damage in the context general, especially when experiencing a critical period such as the pandemic.21 Regarding their coping related to the level of stress they were subjected to, given the health crisis, it can be identified, from Folkman and Lazarus’ Ways of Coping, that nurses see their exhaustion as a possibility to reinvent themselves, because they act with maturity, without leaving their sensitivity nullified, but preserving cognitive behavior directed to the necessary actions to what must be done in favor of the other, team or patient.13 Nurses demonstrated the ability to face fears and situations of discouragement or exhaustion during the situation to combat COVID-19, since they acted with insight, assessing reality, assuming their frustrations, not compromising their relationship with their peers or patient/family.22,23 The pandemic demanded Self-Controlling and Seeking Social Support from nurses, evidencing mutual support, as research data indicate that nurses preferred to share their emotions with co-workers instead of looking for a professional to help them face the fatigue resulting from the situation in which they were inserted. In addition, it is observed through the research that there was a concern on the part of nurses regarding their care for their family and friends, when they choose not to alarm them about their direct role in assisting patients with a positive diagnosis for COVID-19. When observing that 47.06% of research participants felt guilty, it appears that Accepting Reality was present in the pandemic context, which may be related to some of the circumstances whose performance throughout the pandemic was decisive, but such guilt may be related to the vulnerability of nurses in the face of their exhaustion, since controlling the harmful effects of COVID-19 on the human body was independent of their professional conduct.3 Accepting reality was something that required nurses to be concerned with assessing the situation imposed before forwarding it to others, if patients were affected by COVID-19, such as the family and the team, committing to consciously reveal the facts that were presented in that context and that could interfere in their and others’ daily life.21 Nurses needed to reframe the facts that impacted their role so that it generated in themselves and in others the necessary transformation to face the pandemic scenario, and create opportunities with each challenge. Their responsibility made them engage and influence their team not to give up on what they had proposed. Some nurses, however, opted for a misleading view, believing that the pandemic would pass somehow, without the need to change plans and review attitudes, showing escape and avoidance for the pandemic context.24 It was understood from the study that nurses acted with insight, being resolute, even in the face of the stress due to the pandemic, generating confidence in the team, peers, patients and family members. Nurses’ creativity facilitated their journey in the face of adversity. Nurses who worked on the front lines in the fight against COVID-19 reached complete professional exhaustion and turned the tribulation into a reason to develop positively, adding their knowledge to new challenges, showing awareness of the risks to which they were exposed, because, after all, anxiety, fear and stress have accompanied them since the beginning of the pandemic.25 Finally, through the instruments used, it was found that there is a moderate positive correlation in three of the four AL dimensions, and only in dimension Relational Transparency was it identified that there is a low positive correlation between the variables, as shown in Chart 3. Chart 3 Synthesis of Authentic Leadership X Coping Strategies correlation dimensions. DIMENSION COPING STRATEGIES CORRELATION Relational Transparency Seeking Social Support Low positive Planful Problem-Solving Internalized Moral Perspective Planful Problem-Solving Moderate positive Balanced Processing Accepting Responsibility Self-Awareness Source: the authors (2022). The Relational Transparency dimension refers to the presentation of the self to others,15 and in the study, there was a low positive correlation between this dimension and Seeking Social Support and Planful Problem-Solving. Such correlation brought the opportunity to strengthen nurse leaders’ role during the pandemic, as an environment of trust was created,15 leading to rational planning for the best result of the strategy.26 Th Internalized Moral Perspective dimension is driven by leaders’ ethical and moral values, controlling decisions without using external influences harmful to the team.15 The study showed the moderate positive correlation of this dimension with Planful Problem-Solving, which requires individuals to have an attitude to change the stressor assertively.26 This correlation allows nurse leaders to behave congruently with their principles. The Balanced Processing dimension brought the moderate positive correlation with Seeking Social Support. This relationship allows nurse leaders to act analytically in the face of the scenario presented, involving the team and listening to their opinions to better face the circumstances.15 This possibility led nurse leaders to collectively see answers to face COVID-19. The Self-Awareness dimension leads individuals to have a self-awareness of the way they act in leading their subordinates.15 In the present study, a moderate positive correlation was observed with Accepting Responsibility, which mitigates the impacts of a stressful situation. In the context studied, it is clear that there was greater nurse leaders’ sensitivity to the impacts of their decisions during the pandemic. CONCLUSIONS AND IMPLICATIONS FOR PRACTICE During the investigation period, there were some restrictions regarding the participation of nurses given the pandemic moment, and even with data collection taking place online, it was necessary to increase efforts regarding the research link dissemination, respecting ethical precepts in order to have as many participants as possible. Thus, there was a limitation presented regarding the population sample. However, even with lower statistical power (80%) and greater margin of error (10.7%) than the ideal in relation to the intended sample (264) compared to the target audience (844), the sample obtained (34) is relevant and brought results that contributed to the analysis and discussion of results, considering the proposed objective. The study reveals that AL style is suitable for nurse leaders to act in moments of intense stress. The pandemic was a phenomenon that brought the opportunity for nurses to assume an articulating role in leadership before society, co-workers and other health team members, acting with authenticity. Leading a team in the face of stressful scenarios requires mastery of strategies that help nurse leaders to solve problems, share responsibilities and seek support when necessary. In this study, it is observed that the correlation between AL dimensions and the variables of coping strategies by Folkman and Lazarus was low positive and moderate positive, favoring nurses to have a cognitive behavior capable of assuming commitments, in an engaged and rethink care and administrative models in critical circumstances. Engagement is determined by individuals’ emotional state, and during the pandemic, nurses were strongly dedicated to both care and leadership of the service in order to contribute to the best result in favor of their patients’ care. A trend in the performance of nurses during the pandemic was to act with a high degree of energy, seeking a psychological adaptation, which motivated their team at various times through attitudes of concentration and vigor, generating balance between their peers and subordinates. The research suggests continuing the investigation, since the field of work of nurses is vast, and it is recommended to deepen the topic of coping strategies and AL in the various specialties of nursing, providing opportunities to expand, multiply and strengthen such knowledge in this area. a Extracted from the master’s thesis “ESTRATÉGIAS DE COPING E DE LIDERANÇA DO ENFERMEIRO NA CRISE DA COVID-19”. Author: Cleide Straub da Silva Bicalho. Advisor: Karla Crozeta Figueiredo. Year defended: 2022. Graduate Program in Nursing at Universidade Federal do Paraná.