Estudo histórico-social com o objetivo de analisar a formatura das escolas de enfermagem, em relação ao seu significado e aos emblemas como efeito da assinatura imagética das escolas e da profissão enfermagem para a sociedade. A análise do corpus documental se fez a partir da contextualização das fotografias, com base nos documentos escritos. O estudo evidenciou que os ritos de formaturas foi uma das maneiras de publicar a imagem da enfermeira à época, e que as representações objetais foram marcas emblemáticas na produção da crença simbólica. Desse modo, podemos ao final considerar que os ritos institucionais e as reapresentações objetais utilizados pela Escola Prática de Enfermeiras da Cruz Vermelha Brasileira e da Escola de Enfermeiras do Departamento Nacional de Saúde Pública foram estratégias de proclamarem a identidade da profissão, cada qual a sua maneira.
Enfermagem; História da Enfermagem; Comportamento Ritualístico