Preditores da sintomatologia depressiva em enfermeiros de unidade de terapia intensiva

Vasconcelos, Eduardo Motta de; De Martino, Milva Maria Figueiredo

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Sumário

PESQUISA • Esc. Anna Nery 21 (3) • 2017 • https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2017-0031 copiar

Preditores da sintomatologia depressiva em enfermeiros de unidade de terapia intensiva

Autoria SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS

Resumo

Objetivos:

Identificar a prevalência e analisar a existência de fatores preditores da sintomatologia depressiva em enfermeiros de unidade de terapia intensiva.

Métodos:

Estudo quantitativo, descritivo, transversal, com 91 enfermeiros de terapia intensiva. Utilizaram-se, na coleta dos dados, em julho de 2014, dois instrumentos: um sociodemográfico e o Inventário de Depressão de Beck em sua versão I. O teste Exato de Fisher foi utilizado para analisar a existência de associação entre a sintomatologia depressiva e as variáveis categóricas.

Resultados:

Apresentaram a sintomatologia depressiva 11% da amostra. Das variáveis estudadas, nenhuma comprovou associação significativa com a sintomatologia depressiva (p ≥ 0,05).

Conclusão:

A prevalência da sintomatologia depressiva correspondeu a 11%. Nenhuma das variáveis comprovou associação significativa com a sintomatologia depressiva.

Palavras-chave:
Enfermeiras e enfermeiros; Unidades de terapia intensiva; Estresse psicológico; Transtorno depressivo; Prevalência

Variável	Depressão						Valor de p	OR (IC a 95)
	Presente		Ausente		Total
	n	%	n	%	n	%
Faixa etária (anos)
22 a 29	8	17,8	37	82,2	45	100,0	p⁽¹⁾ = 0,050	^ Não foi possível determinar devido à ocorrência de frequências nulas ou muito baixas: (**).
30 a 59	2	4,3	44	95,7	46	100,0
Sexo
Masculino	1	10,0	9	90,0	10	100,0	p⁽¹⁾ = 1,000	^ Não foi possível determinar devido à ocorrência de frequências nulas ou muito baixas: (**).
Feminino	9	11,1	72	88,9	81	100,0
Estado civil
Casado	2	5,9	32	94,1	34	100,0	p⁽¹⁾ = 0,311	^ Não foi possível determinar devido à ocorrência de frequências nulas ou muito baixas: (**).
Solteiro	8	14,0	49	86,0	57	100,0
Número de filhos
Sim	1	3,8	25	96,2	26	100,0	p⁽¹⁾ = 0,271	^ Não foi possível determinar devido à ocorrência de frequências nulas ou muito baixas: (**).
Não	9	13,8	56	86,2	65	100,0
Grupo total	10	11,0	81	89,0	91	100,0

Variável	Depressão						Valor de p	OR (IC a 95)
	Presente		Ausente		Total
	n	%	n	%	n	%
Prática de atividade física
Sim	5	11,4	39	88,6	44	100,0	p⁽¹⁾ = 1,000	1,08 (0,29 a 4,01)
Não	5	10,6	42	89,4	47	100,0		1,00
Hábito do tabagismo
Sim	2	20,0	8	80,0	10	100,0	p⁽¹⁾ = 0,302	^ Não foi possível determinar devido à ocorrência de frequências nulas ou muito baixas: (**).
Não	8	9,9	73	90,1	81	100,0
Hábito do etilismo
Sim	4	8,3	44	91,7	48	100,0	p⁽¹⁾ = 0,508	1,00
Não	6	14,0	37	86,0	43	100,0		1,78 (0,47 a 6,80)
Grupo total	10	11,0	81	89,0	91	100,0

Variável	Depressão						Valor de p	OR (IC a 95)
	Presente		Ausente		Total
	n	%	n	%	n	%
Turno de trabalho
Manhã	2	6,7	28	93,3	30	100,0	p⁽¹⁾ = 0,764	^ Não foi possível determinar devido à ocorrência de frequências nulas ou muito baixas: (**).
Tarde	4	13,3	26	86,7	30	100,0		^ Não foi possível determinar devido à ocorrência de frequências nulas ou muito baixas: (**).
Noite	4	12,9	27	87,1	31	100,0		^ Não foi possível determinar devido à ocorrência de frequências nulas ou muito baixas: (**).
Duplo vínculo empregatício
Sim	2	33,3	4	66,7	6	100,0	p⁽¹⁾ = 0,129	^ Não foi possível determinar devido à ocorrência de frequências nulas ou muito baixas: (**).
Não	8	9,4	77	90,6	85	100,0
Duração das férias (dias)
Até 25 dias	1	5,0	19	95,0	20	100,0	p⁽¹⁾ = 0,450	^ Não foi possível determinar devido à ocorrência de frequências nulas ou muito baixas: (**).
30 ou mais	9	12,7	62	87,3	71	100,0
Carga horária de trabalho
< 30 horas	1	14,3	6	85,7	7	100,0	p⁽¹⁾ = 0,351	^ Não foi possível determinar devido à ocorrência de frequências nulas ou muito baixas: (**).
30 a 40 horas	3	6,1	46	93,9	49	100,0		^ Não foi possível determinar devido à ocorrência de frequências nulas ou muito baixas: (**).
41 a 50 horas	2	15,4	11	84,6	13	100,0		^ Não foi possível determinar devido à ocorrência de frequências nulas ou muito baixas: (**).
51 a 60 horas	2	18,2	9	81,8	11	100,0		^ Não foi possível determinar devido à ocorrência de frequências nulas ou muito baixas: (**).
> 60 horas	2	18,2	9	81,8	11	100,0
Grupo total	10	11,0	81	89,0	91	100,0

Variável	Depressão						Valor de p	OR (IC a 95)
	Presente		Ausente		Total
	n	%	n	%	n	%
Renda
2 a 5	5	11,9	37	88,1	42	100,0	p⁽¹⁾ = 0,164	^ Não foi possível determinar devido à ocorrência de frequências nulas ou muito baixas: (**).
6 a 9	1	3,7	26	96,3	27	100,0		^ Não foi possível determinar devido à ocorrência de frequências nulas ou muito baixas: (**).
10 ou mais	3	21,4	11	78,6	14	100,0		^ Não foi possível determinar devido à ocorrência de frequências nulas ou muito baixas: (**).
Grupo total	9	10,8	74	89,2	83	100,0
Tempo de atuação em unidade de terapia intensiva
6 meses a 1 ano	4	28,6	10	71,4	14	100,0	p⁽¹⁾ = 0,165	^ Não foi possível determinar devido à ocorrência de frequências nulas ou muito baixas: (**).
> 1 a 2 anos	1	7,7	12	92,3	13	100,0		^ Não foi possível determinar devido à ocorrência de frequências nulas ou muito baixas: (**).
> 2 a 3 anos	2	15,4	11	84,6	13	100,0		^ Não foi possível determinar devido à ocorrência de frequências nulas ou muito baixas: (**).
> 3 a 5 anos	1	7,7	12	92,3	13	100,0		^ Não foi possível determinar devido à ocorrência de frequências nulas ou muito baixas: (**).
> 5 anos	2	5,3	36	94,7	38	100,0		^ Não foi possível determinar devido à ocorrência de frequências nulas ou muito baixas: (**).
Pacientes atendidos por dia
Menos de 10	9	12,3	64	87,7	73	100,0	p⁽¹⁾ = 0,680	^ Não foi possível determinar devido à ocorrência de frequências nulas ou muito baixas: (**).
10 ou mais	1	5,6	17	94,4	18	100,0
Participação em treinamentos no hospital
Sim	6	11,5	46	88,5	52	100,0	p⁽¹⁾ = 1,000	1,14 (0,30 a 4,36)
Não	4	10,3	35	89,7	39	100,0		1,00
Grupo total	10	11,0	81	89,0	91	100,0

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[1] Autor correspondente: Eduardo Motta de Vasconcelos. E-mail: vasconcelos.motta@unifesp.br