O presente artigo utiliza abordagem discreta não estacionaria para modelar taxa de juros no Brasil. O diferencial está em abordar o problema em termos das decisões de alta, baixa ou manutenção da taxa Selic tomadas pelo Copom como uma decisão discreta ao invés de contínua. O modelo proposto se mostra parcimonioso e capaz de prever 83% das decisões do Copom. O modelo permite que os parâmetros estimados que definem o limiar para o qual o Copom tomaria a decisão sejam assimétricos, mas não encontra diferenças significativas entre os limiares de alta e baixa.
Política Monetária; Regra de Taylor; Abordagem Discreta Não Estacionária