Este estudo analisa como fatores políticos e institucionais afetama eficiência do gasto municipal no provimento do bem estar para a população ao longo da década dos noventa. O modelo adota a abordagem da fronteira de produção estocástica, condicionada por variáveis relacionadas ao custo da provisão dos serviços e os incentivos que afetam a eficiência municipal. O resultado indica que não podemos rejeitar: 1) economias de escala; 2) o efeito da margem de voto no município e do tipo de mandato (primeiro ou segundo) do governador eleito, indicando uma forma de clientelismo; e que 3) a política local e a existência de comitê setoriais não afetam o nível da eficiência do gasto, o que sugere assimetria de informação entre os políticos e os eleitores.
economia política; eficiencia serviço publico; fronteira estocástica; econometria espacial
