Este artigo tem por objetivo analisar o processo de crescimento econômico e distribuição funcional da renda em uma situação na qual o progresso tecnológico e a taxa básica de juros são endógenos e a moeda, via oferta de crédito, tem um papel preponderante na determinação da dinâmica de longo prazo da economia. Neste contexto, demonstramos diversas combinações onde ocorrem equilíbrios múltiplos e flutuações amortecidas nas principais variáveis econômicas. Além disso, para baixa parcela salarial, verificamos um predomínio de um regime de acumulação impulsionado pelos lucros e, para altas parcelas, um regime de acumulação impulsionado pelos salários.
Dinâmica Não-Linear; Equilíbrios múltiplos; Endogeneidade monetária; Progresso tecnológico endógeno; Teoria pós-Keynesiana