RESUMO
O que as alianças com as árvores podem ativar em experiências de ensino diante do Antropoceno? Partindo dessa pergunta, analisa-se encontros entre biologias e artes nas práticas da disciplina “Arte, ciência e tecnologia”. Mobilizado pelo conceito de “espécies companheiras” de Haraway (2021) e em diálogos com obras de artistas, autores da educação e filosofia, este texto se interessa por pensar no que acontece entre as relações materiais e os regimes de signos envolvidos em exercícios que resultaram em dois livros-objeto criados na disciplina: Floresta de Luz e Floresta². As árvores convocam as pessoas a pensarem o ensino como um laboratório-ateliê de perceber-fazer floresta e a darem atenção às fabulações que brotam pelas frestas, entre biologias e artes.
Palavras-chave
Árvores; Ensino; Espécies Companheiras; Estudos Multiespécies; Arte e Ciência