Este artigo problematiza a pedagogia da inclusão como um discurso majoritário na contemporaneidade, aqui analisada especificamente em sua filiação ao campo jurídico em práticas escolares. Para tanto, escavamos genealogicamente o discurso da Justiça Restaurativa para entender como vem sendo operado na escola para o governo dos riscos. Esburacamos os efeitos de subjetivação nestas práticas escolares de segurança, localizando o rastelo escolar que produz um modo específico de existência, o ofensor, capturado em práticas disciplinares e de controle. Apresentamos uma investigação inspirada no pensamento da diferença e nas galerias da toca kafkiana, experimentando outros modos de existência para o espaço escolar a partir da arte do silêncio como uma ética kafkiana.
Pedagogia da Inclusão; Justiça Restaurativa; Kafka