RESUMO:
Propomos, neste texto, apresentar breves reflexões sobre a importância de se estudar (com) as mídias, pensando-as como um conjunto de práticas e processos comunicacionais capazes de (re)configurar nossas experiências cotidianas, identidades e valores. Dotadas de um potencial compreensivo, reflexivo e emancipatório, as mídias nos fazem saber e sentir, criam vínculos e afetos, sendo palco também de ordenamentos, disciplinas, produtos do poder e da ideologia. Estar atento a estas particularidades é fundamental para que saibamos construir um olhar crítico na e para a educação, principalmente em um contexto onde prolifera-se sobremaneira uma onda desinformativa, oriunda de nossa chamada era da “pós-verdade”. Para se educar com as mídias é preciso que saibamos, sobretudo, nos educar para as mídias, perceber nuances, intencionalidades, captar e destrinchar sentidos de seus textos e contextos. Objetivamos, com isso, uma maior problematização sobre como nós professores/educadores /pesquisadores podemos pensar, analisar e utilizar as mais variadas narrativas midiáticas dentro do universo didático e pedagógico, mas também no cotidiano de nossas práticas sociais, comprometidas com uma formação cidadã, crítica e responsável.
Palavras-chave: Mídias; educação; práticas comunicacionais