RESUMO:
Em virtude da pandemia de COVID-19, diversas instituições adotaram o ensino remoto emergencial (ERE) com o objetivo de possibilitar a continuidade de suas aulas em formato não presencial. Nesse cenário, estratégias facilitadoras têm auxiliado docentes no planejamento e execução das atividades. Teorias como a Conectivista e da Atividade demonstram que é possível aprender em um mundo globalizado e em rede de maneira eficiente, assim como, auxiliam no entendimento desse tipo de aprendizado. Esse texto procura demonstrar como pode ser realizada uma análise envolvendo ambas as teorias em uma disciplina de pós-graduação, de modo a auxiliar no entendimento do aprendizado em um mundo conectado e em aulas remotas. Optou-se pela utilização de uma adaptação da metodologia descrita por Mwanza (2001) para o exame via Teoria da Atividade, em conjunto com uma análise auxiliada por questionário respondido por participantes da disciplina, visando verificar o nível de compatibilidade da mesma com as 8 propriedades conectivistas de redes efetivas. Com base neste par de análises, foram traçadas correlações entre teoria e prática, de modo a possibilitar a identificação de inter-relações. Os resultados obtidos demonstram diversos pontos de contato entre as teorias Conectivista e da Atividade, como também a pertinência de ambas ao contexto existente, tendo em vista os relatos positivos referentes as suas contribuições no desenvolvimento da disciplina.
Palavras-chave: Conectivismo; Teoria da Atividade; ensino emergencial remoto; pós-graduação