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ESCOLHA CURRICULAR COMO PROBLEMA FILOSÓFICO: UMA ANÁLISE CRÍTICA DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO ENSINO MÉDIO

CURRICULAR CHOICE AS A PHILOSOPHICAL PROBLEM: A CRITICAL ANALYSIS OF NATIONAL CURRICULAR GUIDELINES FOR MIDDLE SCHOOL

RESUMO:

O currículo do ensino médio tem sido objeto de intensa polêmica. As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (2013) figuram como um dispositivo normativo cuja aspiração é oferecer aos sistemas de ensino um “conjunto de definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos […] que orientarão as escolas brasileiras [...] na organização, na articulação [...] e na avaliação de suas propostas pedagógicas”. Dentre os temas abordados pelo documento, voltamos nossa atenção para aquele que, em sua densidade, figura como uma fonte inesgotável de tensões e problemas: os princípios e critérios de escolha de e “programas de estudo” para esse segmento da escolaridade. Mais especificamente interessa-nos analisar criticamente, em diálogo com o pensamento político e educacional de Arendt e Rancière, dois aspectos centrais dessa discussão empreendida pelas DCN: a suposta centralidade dos jovens nos processos educativos e a natureza dos compromissos da escola para com a superação das desigualdades socioeconômicas.

Palavras-chaves:
Ensino Médio; Filosofia da Educação; Arendt; Rancière

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