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Estrutura fundiária e concentração da propriedade da terra na colônia de imigrantes Dona Francisca (Joinville), Santa Catarina, 1850-1920 Artigo extraído da tese de doutorado “Terra, trabalho e indústria na colônia de imigrantes Dona Francisca (Joinville), Santa Catarina, 1850-1920”, apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Econômica da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. O autor agradece os comentários e sugestões de Renato P. Colistete, Michel Deliberali Marson e Leonardo Weller.

Resumo

A partir de um conjunto variado de documentação primária, especialmente registros de proprietários de terras na colônia Dona Francisca e Joinville e o censo agrícola do Brasil de 1920, este artigo apresenta estatísticas e indicadores que permitem avaliar a estrutura fundiária e o grau de concentração da propriedade da terra na colônia Dona Francisca e Joinville no século XIX e Santa Catarina no início do século XX. As evidências apresentadas neste estudo demonstram que o tipo de colonização, o predomínio da pequena propriedade rural e a distribuição mais igualitária da terra em algumas regiões catarinenses, notadamente nas áreas de colonização europeia como Joinville, um dos maiores e mais importantes núcleos de imigração alemã do Brasil no século XIX, não impediram que Santa Catarina apresentasse índices de desigualdade fundiária semelhantes ou ainda mais elevados do que os de estados brasileiros marcados pela grande lavoura exportadora do açúcar e do café.

Palavras-Chave:
Desigualdade fundiária; Colônia Dona Francisca; Joinville; Santa Catarina; Brasil

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