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Determinantes da demanda do setor automobilístico brasileiro: uma análise empírica Os autores agradecem aos professores Geraldo Moreira Bittencourt e Carolina Rodrigues Corrêa Ferreira, ambos do departamento de economia da UFJF/GV, por suas sugestões teóricas e metodológicas, e aos pareceristas da Revista Estudos Econômicos, pelas relevantes contribuições ao longo do processo de avaliação desta pesquisa.

Resumo

Este trabalho usou modelos ARDL para analisar a demanda por veículos no Brasil entre janeiro/2012 e dezembro/2019. Os resultados indicam que desvalorizações cambiais, reduções no IPI e aumentos no PIB, na oferta de crédito (para aquisição veicular), no risco-Brasil e na confiança do consumidor estimulariam a demanda. Alternativamente, aumentos nos juros, nos preços de veículos novos e usados e no custo dos combustíveis tenderiam a diminuí-la. Acredita-se que: a) a demanda por veículos populares seja mais sensível aos preços; b) os clientes da Ford possuam preferências distintas; c) combustíveis mais caros estimulem a procura por maior autonomia veicular; d) as marcas com linhas próprias de crédito dependam menos dos juros; e) a Toyota atraia clientes em momentos de incerteza. Ademais, notou-se similaridade entre os consumidores da GM, Fiat, Toyota e Peugeot-Citroën e discrepância entre os da Volkswagen e Nissan, Honda e CAOA e Ford e Hyundai.

Palavras-chave:
Setor automotivo brasileiro; Determinantes da demanda; Modelo ARDL

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