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A Revolução de 1930: uma sugestão de interpretação baseada na Nova Economia Institucional

Este trabalho visa dar uma interpretação neo-institucionalista dos eventos que culminaram com a Revolução de 1930, a qual procura incorporar os insights das duas principais correntes em que a nova economia institucional tem se desenvolvido: a economia dos custos de transação e a teoria da ação coletiva. O argumento a ser desenvolvido é o de que a República Velha não foi derrubada nesse ano por razões predominantemente econômicas, como a coincidência desse episódio com o início da grande depressão mundial da década de 1930 tem em geral feito supor. A principal conclusão do trabalho é que o conflito político que culminou com a deposição de Washington Luís e ascensão de Getúlio Vargas ao poder teve razões essencialmente ligadas à lógica da ação coletiva, como sugerido principalmente pelas obras de Mancur Olson e seguidores.

Revolução de 1930; teoria da ação coletiva; nova economia institucional; dilemas de ação coletiva; Brasil


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